Parte 6 - 6. O plano do Professor

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Olá resistência, tudo bem com vocês? Bem vindos a mais um capítulo, hoje vamos saber quais foram as primeira providências que o Professor tomou para conseguir enfrentar o (ou a) Fantasma!

Eu tenho sentido bastante falta dos comentários, e eu adoraria saber o que estão achando da história.

Desfrutem ♥

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NO AVIÃO

16 HORAS DE ASSALTO

Sérgio e Raquel recém haviam terminado sua conversa, Raquel havia sido muito motivacional sobre como poderia ser excitante intervir naquele assalto e ter um oponente a altura dele. Ter alguém com quem jogar um bom xadrez mental e aquele xeque-mate seria o mais épico da história. A resistência teria que ser um pouco diferente.

Isso não queria dizer que ele não tinha seus conflitos internos.

Ainda sim, lutando contra seus próprios pensamentos pensou na segurança de todos que estavam sob sua responsabilidade, todos que de alguma forma ele havia "metido" naquela boca de lobo, que haviam entrado não somente uma, mas duas vezes em uma puta ratoeira, como Tóquio mesmo havia dito, e quantos deles não haviam saído de lá com vida.

Seu cérebro começou a maquinar, maquinar em possibilidades, em quais seriam as jogadas desses assaltantes e como iria rebater todas elas. Por que ele iria.

As possibilidades eram muitas, tantas que não conseguia escalar elas em sua mente. Sem saber o que esses assaltantes pretendiam, quais eram seus limites e até onde eram capazes de chegar para cumprir seu objetivo, era basicamente impossível saber como agir. Afinal, como rebater uma jogada sem saber realmente qual é o jogo e quem é seu oponente?

Ainda sim, havia coisas que ele podia fazer. E uma delas era começar o seu próprio jogo. Quem disse que eles tinham que jogar de acordo com as regras do adversário?

Decidido. Virou-se para Tamayo.

– Tamayo, – ele fez uma pausa enquanto ajeitava os óculos em sobre o nariz – preciso que algumas coisas estejam prontas quando chegarmos lá. Já perdemos tempo demais, e quero terminar isso o mais rápido possível.

– Eu também. – Disse mau humorado, não gostava daquela parceria tanto quanto ele. – Diga.

– Precisamos de algum lugar perto do Banco, seja uma tenda ou um prédio, preciso contato visual com o Banco da Espanha.

– Não temos nenhum prédio com visual para o Banco. – Resmungou. – Mas vou ver o que posso arranjar.

– Precisamos de disfarces para chegar lá. Algo que esconda nossas identidades. É vital que todos sigam pensando que estamos mortos, se descobrirem que o governo mentiu sobre isso, irá perder a credibilidade antes mesmo de começarmos a agir.

– Já pensei nisso. Vão usar roupas policiais. De uma polícia, especial, digamos assim.

– Também precisamos colocar um corte nas chamadas a cada dois ou três segundos. – Disse pensativo. – Rio pode ajudar com isso.

– Para que caralhos isso? – Resmungou, sua paciência nunca esteve tão curta. Ele estava muito ansioso.

– Se ele reconhecer minha voz, souber quem sou, pode usar a gravação para dizer que estamos vivos. Esses cortes vão fazer parecer que são montagens, adulterados, e não importa para quem enviem os áudios, sempre poderá contestar com perícia que não são reais. – Ele disse enquanto pensava. – E temos que colocar um ruído, algo que disfarce o som do fundo, e esse ruído deve ser alterado ao mesmo tempo do corte do som de forma aleatória. Por fim, o toque final vai ser alterações sutis do volume do microfone, deve ser quase imperceptível, mas o suficiente para que as ondas fiquem desconexas e pareçam que são vários áudios cortados e manipulados.

La Casa de Papel - Parte 6 e 7Место, где живут истории. Откройте их для себя