Capítulo 36- Aemond Targaryen

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— A melhor opção é pedirmos o apoio da casa Erol, assim podemos conter qualquer rebelião vinda do sul de Trant, impediríamos também a passagem de Braavosis pelas suas terras. – Digo para Tommy e Jace logo acrescenta.
— Sim, poderíamos pedir que a casa Fell auxilie também, sempre quiseram ter uma interação mais clara com sua casa, são vassalos muito fiéis e ainda ajudaram na contenção de alguns Braavosis fugitivos do ataque. Aemond e eu poderíamos conversar com a casa Hayford para mandar os melhores escudeiros para sua proteção, já que perderam os Trants, acha que isso o agradaria? – Os irmãos parecem pensar na proposta. Não é possível que vão recusar mais uma, já apresentamos três propostas e nem uma agradou os dois, sempre discutiam, essa é uma das melhores,  consigo entender melhor o porquê de meu pai ter enviado nós dois, somos os melhores em negociar dessa forma, na base da insistência.
Depois de longas discussões entre os dois, eles decidiram que o melhor era aceitar, já que demos várias propostas, coisa que os Targaryens não costumam fazer, ótimo, não decidiram abusar mais de nossa gentileza.
— Ótimo, na volta para casa, passaremos na casa Hayford e mandaremos toda a ajuda possível, os melhores para não ficarem desprotegidos. – Jace finaliza.

Antes de partirmos para as terras da coroa, recebemos um corvo, um aviso vindo do rei, parece que houve mais um ataque, só que dessa vez foi destinado a casa Arryn, não tiveram muitas baixas, mas a coisa foi feia, as forças dos Braavosis são muito maiores do que imaginávamos, isso porquê ainda não se juntaram aos guerreiros das outras Cidades livres, também avisou que nossos espiões confirmaram, os líderes das Cidades livres estão em Dorne, assim como Dunin Greyjoy e Thorn Lannister, parece que estão em uma reunião para decidir como prosseguir, mas os desentendimentos já se iniciaram, parece que Jaime questionou as decisões de Dalibor, assim como a tal amizade dele com Colin, o Braavosi não gostou de ser questionado, o que causou muitas intrigas e parece que Jaime até abominou o ataque feito ao fosso dos dragões, não se sabe o porquê, já que isso seria uma vantagem para ele.

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1 dia depois
Porto Real

Assim que chegamos em Porto Real, Aegon está no fosso, assim como Rhaenys, os dois parecem estar discutindo algo. Quando pousamos é que parecem perceber a nossa presença, a cara dela não está nada boa, parece muito irritada e... O rosto do meu irmão tem uma mancha vermelha, bem na altura do osso da bochecha.

— O que está acontecendo aqui? – Jacaerys já chega perguntando e empurrando meu irmão para longe dela.
— A idiota da sua irmã me deu um soco. – Todos olhamos para ela, que está com a cara mais cínica possível.
— Agora você fala o porquê, seu babaca. – Ela tenta ir para cima dele, mas eu a seguro pela cintura. Ela tenta se soltar de forma rude, parece querer fugir do meu toque.
— Se acalma. Desembucha Aegon. – Ele faz uma cara de desentendido.
— Eu não fiz nada, ela é maluca, só quis me agredir.
— Seu mentiroso, você deu um tapa na bunda de Rhaena, eu vi. – Ela fala gritando, droga, pior é que deve ser algo constante entre os dois, mas não posso falar nada sobre.
— Bom, você enlouqueceu, isso não aconteceu, se vocês quiserem provas, perguntem a própria Rhaena. – Jace parece furioso, mas isso piora quando ele percebe que estou segurando Rhaenys.
— Solta ela, seu desgraçado. – Me dando um empurrão, não penso duas vezes, vou para cima dele de novo, acho que ele quer que eu quebre mais alguma coisa dele.
— Já chega, vocês dois. – Rhaenys entra na nossa frente. — Acabou, vem Jace, vocês três parecem crianças, três idiotas. Anda, Jace. – Ela faz uma cara feia para mim, algo como desgosto.

— Qual é o seu problema? Custava esconder melhor? – Ele começa a rir.
— Desculpa ai, não imaginei que a sua namoradinha fosse aparecer bem na hora, relaxa, Rhaena vai negar. Vamos, quero beber e pela sua cara, sei que está precisando. Sei de um ótimo lugar para extravasar. – Ele me lança um sorriso malicioso e saímos do fosso.

Já perdi a conta do quanto eu bebi, Aegon nos trouxe em uma taverna entre a rua da seda e a rua das irmãs, aqui servem os melhores vinhos e cervejas de Westeros, é o que dizem, as pessoas só acreditam nisso porque ficam bêbadas rápido demais. Meu irmão já está de olho em algumas mulheres que estão na mesa ao lado, não para de cantar todas elas, são quatro amigas, todas são muito atraentes.
— Sabe, eu não vou conseguir dar conta de quatro, mas de duas sim. – As mulheres começam a lançar sorrisos maliciosos. — Acredito que você também dê conta de duas, irmão. Já paguei dois quartos no Chataya, um é seu, fique a vontade, receba como meu presente. – Uma das mulheres chega mais próximo e senta no meu colo, a outra senta na cadeira ao meu lado e começa a passar a mão pelo meu corpo. Indico para ela se levantar do meu colo, que faz contrariada, mas logo sorri quando falo com Aegon.
— Qual é o número do quarto? – Meu irmão gargalha e fala. — Vamos. – Puxo as duas comigo em direção ao Chataya.

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Boa noiteeeeeeee🫶🏻🫶🏻🫶🏻
Não me mateeeeem🥹🥹🥹🥹
Já deixo avisado, VAI TER TROCOOOOOO

The Fate of House Targaryen - Aemond TargaryenOnde histórias criam vida. Descubra agora