Capítulo 27- My confidant

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— PELOS DEUSES, VOCÊ E O AEMOND... – Tampo a boca dela antes que fale.
— Enlouqueceu? Fala baixo. – Ela me olha com as sobrancelhas erguidas.
— Ah claro, porque eu falando alto vai ser mais danoso do que os seus gemidos ontem, né? – Arregalo os meus olhos e ela cai na gargalhada.
— BAELA.
— O que? Está nítido o porquê de todo mundo ter ficado te encarando, todo mundo deve ter ouvido... Nossa, que vergonhoso. – E ela continua rindo horrores.
— Agora eu também entendi o mau humor dele, nós tiramos ele dos seus braços, ah coitado. – Ela não para de rir, até que eu lhe dou um tapa no braço. — Ai, ok, ok, já parei. Eu não imaginei que você fosse fazer isso tão cedo, principalmente com o Aemond.

Bom, não posso concordar com ela, já que na primeira noite em que ficamos sozinhos e tão próximos, se ele não tivesse segurado a minha mão, provavelmente teria acontecido ou não sei, e também no dia do Chataya, ele só parou por conta dos guardas.
— Enfim, já aconteceu... Só toma cuidado, se qualquer um de seus irmãos descobrirem... Eu não quero nem ver o que vai acontecer. – Escuto mais alguns sermões sobre a responsabilidade que devo ter e outras coisas, depois ela levanta e fica de frente para janela. — Agora vamos falar sobre o nosso plano que deu completamente errado, já que Aemond está aqui. O que vamos fazer?
— Não tem como, ele vai ficar de olho em mim. – Baela me olha como se estivesse dizendo "Ah, você jura?"
— É óbvio, né, principalmente agora que dividem a mesma cama... – Lhe dou outro tapa. — Você anda muito agressiva, vem, vamos esquecer esse plano maluco e vamos sair, precisamos comemorar sua entrada oficial na vida... adulta. – Ela sorri maliciosamente.

******

Ainda falta para anoitecer, obrigo minha irmã a me acompanhar até a biblioteca, não é o lugar preferido dela, mas ela vai me carregar para o dela, então me sinto no direito de arrastar ela para o meu.
Estamos aqui já fazem algumas horas, fiz Baela ler dois livros sobre Valíria, esses são os que meu pai lia para mim toda noite, se tornaram os meus favoritos, um conta sobre a criação e o outro sobre o crescimento de cada família.
Eu acabei de terminar um que falava sobre a criação de Braavos, pensei que talvez tivesse algo útil, alguma coisa que talvez eu pudesse ter deixado passar, mas infelizmente não tinha.

Vou até o corredor à direita da primeira alcova, a de histórias sobre a casa Arryn, sigo até quase o final, nessa estante tem histórias de 100 D.C - 105 D.C, aqui tem tudo sobre os últimos três anos do reinado de Jaehaerys I, procuro tudo relacionado ao contato dele com Dorne, preciso insistir nisso, se deixamos passar aquelas informações, o que mais poderia ter passado batido? Folheio alguns livros e tudo o que me interessa coloco na estante móvel.

Uma mão aperta a minha cintura, depois sinto ele passar o braço por volta da minha cintura, logo deposita um beijo no meu pescoço, me viro para ficar cara a cara com Aemond, ele mantém seu braço em volta de mim.
*Valiriano*
— Aposto que esse se tornou o seu lugar preferido de toda a cidade. – Ele sorri.
*Valiriano*
— Acertou em cheio. Como foi lá? – A expressão dele muda, seu semblante fica sério.
*Valiriano*
— Completamente irritante, eles acham que conhecem as defesas de Dorne, mas não fazem ideia, a briga de egos foi enorme. Vou ter que voltar para lá, só queria ver você, mas quando cheguei em Torralta, Sor Olwyn disse que você estava aqui. – Dou um beijo nele, que me puxa para mais perto, mas logo interrompe. — Te vejo mais tarde, ok? – Lhe dou um sorriso.
*Valiriano*
— Claro, até mais tarde. – Ele da um beijo na minha testa e sai, logo volto para os meus livros.

******

Escureceu tão rápido, eu nem percebi, mas minha irmã estava bem atenta, doida para sair dali.
Baela me leva para "sua segunda casa", de acordo com ela, uma taverna próxima ao porto de VilaVelha, disse que é a preferida dela e que não é a mesma da briga. Ela já entra falando com todo mundo que está presente, pelo jeito são as "amigas de copo" dela, acho que nunca vi ela tão animada em uma taverna em Porto Real, como fica com as daqui, não a julgo, nossa cidade é muito mais perigosa, não que essa não seja, o que aconteceu com alguns dos aprendizes é um exemplo, mas lá é muito pior, já quase me meti em problemas um milhão de vezes.
Minha irmã me apresentou a uma amiga, Lyria, que de acordo com ela quer entrar para a família, ela quer o Daeron, o que não vai acontecer, meu tio gosta do espaço dele, a única obrigação que ele não recusa é com a cidade de VilaVelha, fora isso, ele gosta de ser livre.

Nós três bebemos vinhos e cervejas, dançamos com outras amigas de Lyria, conversamos sobre um "Sor gostosão", era assim que elas chamavam ele, foi uma noite das mulheres, acho que se entrou um homem nessa taverna, foi muito, da para entender o porquê de Baela gostar tanto daqui, ninguém perturba ela ou tenta levá-la para cama a cada três minutos. Ficamos nesse círculo por um bom tempo, até que Baela da a ideia de fazermos algo diferente, Lyria conta que seu pai é muito amigo de Lorde Redwyne, sua sede é a Árvore, uma ilha situada ao sul de Vilavelha, é conhecida por suas festas muito animadas e eu nunca conheci, nós poderíamos ir até lá voando. Minha irmã achou uma ótima ideia, já que elas nunca voaram antes, nem Lyria e nem Khaila, amiga de Lyria/Baela que chegou depois, eu concordei, faltava pouco tempo para o jantar, então os guardas trocariam o turno e poderíamos pegar Storm e Moondancer.

Fomos para o pátio e aguardamos até que os guardas decidiram sair, assim nós pegamos os dragões e fomos em direção a pequena ilha, bem próxima de VilaVelha, seria "rápido", se não receberíamos horas de sermão. Nós precisávamos disso, um tempo só nosso e com outras mulheres, não sabemos o que pode acontecer no futuro, com a guerra estourando em nossos ouvidos, nós precisamos viver o momento.

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Boa noiteeeeeee
Tudo beeeeem????
Mais um ai💃🏻💃🏻💃🏻💃🏻💃🏻

The Fate of House Targaryen - Aemond TargaryenWhere stories live. Discover now