Capítulo 13

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CAIO SHERMAN

Acordei com uma dor de cabeça do caralho e com alguém me cutucando, cacete mesmo!

Abri meus olhos devagar preparado para dar um soco na cara do infeliz que fazia isso, mas desisti no mesmo instante em que vi aqueles olhos castanhos claros incríveis junto á aquele sorriso lindo.

Que gay, Caio!

– Acorda Caio, já são três da tarde! - ela dizia, batendo o pé no chão com as mãos na cintura.

– OK, mãe. - respondi com ironia.

Ela virou as costas jogando o cabelo e saindo rebolando.

Ela queria me enlouquecer, é isso?Porque com certeza ela estava conseguindo.

Soltei um suspiro passando a mão sobre o rosto e me levantei. Foi naquele momento em que me dei conta que havia dormido no chão. Caralho!

Entrei na casa e vi o pessoal acordado, segui para o quarto e fui em direção ao banheiro, estava precisando de um banho.

Após o banho, vesti uma bermuda jeans e uma camiseta lisa cinza. Passei desodorante e perfume, deixando meu cabelo bagunçado mesmo, calcei meus chinelos e sai indo para a sala.

Apenas os moleques estavam ali. Me sentei no sofá maior ao lado de Guilherme.

– Ressaca? - perguntei, rindo da cara deles.

– Tá demais mano, já tomei um remédio que a Gabi trouxe, mais não valeu porra nenhuma! - bufou.

– Essas coisas nunca fazem efeito rápido. - revirei os olhos.

– Pode pá.

–Mais e ai Caio, tá ficando com a Clari? - Gabriel perguntou, me encarando do outro sofá.

– É... - cocei a nuca - Estamos ficando. De boa pra vocês, né?

– Você não magoando ela. - deu de ombros.

– Valeu. - sorri - E a tua mulher Tomás, cadê? - perguntei á ele que estava jogado em um puf.

– Foi na casa dela tomar banho. - respondeu.

– Acho que agora ele toma jeito. - Guilherme riu.

– Vai se foder! Eu e a Ane somos apenas amigos com benefícios.

– Ah claro, Gabriela e eu éramos assim também.

– E agora são dois apaixonados. - completei.

– Mas a diferença é que entre eu e a Ane não rola grude, temos só um lance com sexo. - piscou.

– Ai caralho mesmo viu. - disse Gabriel.

Acabamos rindo.

Um tempão depois as meninas voltaram, da onde eu não sei. Resolvemos fazer um churrasco e claro que Tomás já correu para chamar a ruiva.

As meninas fariam algo para o nosso almoço e nós iríamos comprar as carnes. Por ser domingo poucos lugares estavam abertos, mas mesmo assim demos sorte. Compramos mais bebidas e algumas coisas que as donzelas pediram.

Ao chegarmos descarregamos o carro e ainda fizemos Clarissa, Daniela e Gabriela descerem para ajudar. E não é que elas inventaram de tirar foto em cima do carro? Essas meninas tem algum problema só pode.

– Vai, tira no meu. - Clarissa me entregou seu celular.

– Vocês não tem o que fazer? - Tomás perguntou incrédulo.

A Filha da Empregada - FINALIZADAHikayelerin yaşadığı yer. Şimdi keşfedin