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8:00 da manhã
Morro do Alemão
TH narrando
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Hoje é domingo e tem baile. Encher a cara e pegar umas minas, adoroooo. Tô aqui em casa, levanto da cama e vou tomar um banho. Escovo os dentes e coloco uma bermuda branca e uma camisa preta, os meus cordões, coloco perfume, e pego o meu fuzil, e desço pro primeiro andar. Vejo a Lúcia arrumando a mesa do café. Lúcia é uma moça que trabalha aqui na minha casa, ela limpa e faz comida. Ela trabalha três vezes na semana aqui em casa.

Th- bom dia Lúcia- falo sentando na mesa.
Lúcia- bom dia Thiago, dormiu bem?
Th- dormi sim, e como vai as crias?
Lúcia- estão bem Graças a Deus, estão na escola.
Th- que bom, lugar de criança é na escola.
Lúcia- também acho, bem eu vou arrumar o seu quarto, se precisar de alguma coisa me chame.
Th- sim senhora.

Ela só e pro meu quarto, eu adoro a Lúcia ela é uma mulher de bom coração. Ela cria dois netos.

Quando acabo de comer, levanto da mesa e ouço um grito da Joyce, vou correndo no quarto pra ver o que tá acontecendo, chego lá abro a porta e a Lúcia atrás de mim observando também.

Joyce- EU NÃO ACREDITO NISSO!!!
Th- o que aconteceu?
Joyce- a sua mãe vai se casar com o pai da Amanda!!! Meu Deus

Percebo que ela tá dando no telefone.

Th- porra Joyce, tá maluca?!
Joyce- que foi?!- fala afastando o celular do ouvido
Th- porra você grita, eu quando eu chego aqui descubro que você tá gritando por pura babaquice!
Joyce- você precisa relaxar mais.
Th- você vai ver daqui a pouco vai relaxar.
Lúcia- você deu um susto na gente.- fala com a mão no peito.
Joyce- desculpa gente, foi mal

Nem dou mais ouvidos, desço e pego o meu fuzil. Saio de casa e pego a minha moto e vou pra boca resolver umas paradas.

Joyce narrando

To conversando com a Gabi no celular, até que ela me lança: "-minha mãe vai se casar com o pai da Amanda essa semana" . Não consigo me controlar e grito. Do nada o Th aparece no quarto assustado.

Joyce- EU NÃO ACREDITO NISSO!!
Th- o que aconteceu?
Joyce- A sua mãe vai se casar com o pai da Amanda!!
Th- porra Joyce, tá maluca?!

Percebo que ela tá na porta, olha pra ele.

Joyce- que foi?!- fala afastando o celular do ouvido
Th- porra você grita, eu quando eu chego aqui descubro que você tá gritando por pura babaquice!
Joyce- você precisa relaxar mais.
Th- você vai ver daqui a pouco vai relaxar.
Lúcia- você deu um susto na gente.- fala com a mão no peito.
Joyce- desculpa gente, foi mal

Th sai do meu quarto puto, pow cara não fiz por mal foi a emoção.

Lúcia- juízo em menina
Joyce- sempre- dou um sorriso pra ela.
Lúcia- bora, desce pra comer. O pão de queijo tá fresquinho.
Joyce- adoro.

Levanto e vou pra cozinha.

Gt narrando
Tô aqui na boca resolvendo umas coisas do baile de hoje a noite. Quando o Th chega puto.

Gt- o que foi parceiro?- faço o toque nosso
Th- a maluca da Joyce
Gt- o que ela fez dessa vez?
Th- ela começou a gritar do nada lá no quarto dela, fui correndo pra ver o  que era, e ela só tava no celular.
Gt- adoro essa menina kkkkkk- riu
Th- tá rindo porque a sua filha não mora com você.
Gt- Bem que eu queria, mas duvido a mãe dela deixar.
Th- eu ia até te falar, cara você tem que tomar cuidado com esses encontros que você tem com ela, vai que a polícia ver vocês.
Gt- eu sei, eu sei.
Th- ela tem Instagram?
Gt- iiiii tira os olhos dela, se ela tiver eu não vou passar. Tu não presta kkkkk
Th- pra que eu ia querer ficar com ela se tem um monte querendo o papai aqui kkk
Gt- filha da puta
Th- para que você também é assim, afinal aprendi com você.
Gt- vai trabalhar kkkkk, porque hoje temos um baile pra comandar.

Ele se afasta e eu observo o morro inteiro. Pra muitos pode ser um lugar perigoso e o pior lugar pra se morar, mas é pura mentira. É perigoso por causa das polícias que vivem tentando invadir, claro que tem várias outras coisas. Mas o que eu não aceito no meu morro é estupro, principalmente infantil, roubo e x9. Isso é morte na certa. Amo a minha filha, se eu pudesse eu a travaria pra vir morar comigo, na verdade eu posso, mas não vou fazer nada contra a vontade dela e provavelmente ela não vai largar a mãe dela. Mas enfim... Entro na minha sala e começo a assinar alguns papéis.

Gabi narrando

Hoje é domingo, e o Orlando dormiu aqui ontem. Mais cedo eu falei pra Joyce sobre a novidade do casamento da minha mãe, ela ficou doida. E minha mãe já veio no meu quarto falar que agente vai almoçar fora hoje, falei que não ia, mas ela falou que se eu não fosse ia cortar a minha mesada e cancelar o plano do wi-fi, e como eu odeio crédito e não tenho dinheiro pra por, eu tô sendo obrigada a ir. Já tô ei banho, e tô escolhendo que roupa eu vou usar, tá calor hoje.

 Já tô ei banho, e tô escolhendo que roupa eu vou usar, tá calor hoje

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Escolhi essa roupa, me maquio e desço pra sala. O Orlando tá sentado lá, e minha mãe tá  sentada colocando a sandália.

Juliana- eu só vou lá no quarto colocar um perfume e agente pode ir. - ela levanta e sobe pro quarto.
Orlando- você tá bem?
Gabi- tô- falo mexendo no celular.
Orlando- eu te fiz alguma coisa ou falei alguma coisa que te fez não gostar de mim?
Gabi- mas em nenhum momento eu falei que não gostava de você
Orlando- então porque tá assim.
Gabi- cara tente me entender, era só eu e a minha mãe juntas sempre, do nada ela se afasta completamente e aprece com um cara em casa falando que vai casar.
Orlando- eu sei que foi rápido mais eu amo a sua mãe.
Gabi- você parece ser um homem bom, mas o vai estragar tudo é sua filha.
Orlando- o que tem a minha filha?
Gabi- agente não se dar bem
Orlando- você conhece ela?  Aaaa é, ela estuda na mesma escola que a sua
Gabi- é.
Orlando- vocês vão se entender com o passar do tempo.
Juliana- agente pode ir já- fala descendo as escadas.

Agente sai de casa e entra no carro. Agente vai até um restaurante bem bonito por sinal, tem várias mesas, tem mesa com duas cadeiras, com três e quatro. Eles escolhem uma que tem quatro.

Gabi- porque agente não senta na mesa que tem três cadeiras?
Juliana- porque a Amanda vai vir almoçar com a gente.
Gabi- era só o que faltava- fico emburrada.

Eu juro que se essa menina implicar comigo, eu que eu afogo ela no aquário que tem aqui no restaurante, tô com paciência hoje não, na verdade todo dia eu tô sem paciência. Esperamos a mimada chegar, quando ela chega ela cumprimenta o pai dela com um beijo na bochecha e a minha mãe também.

Amanda- oii Gabizinha!

Será que eu já posso afogar ela?

Gabi- oi- falo seca-.

Enfim... O almoço até que foi bem tranquilo já que a peste tá aqui. Eles passaram conversando sobre coisas aleatórias, e eu fiquei mexendo no celular. Quando agente acaba de almoçar o motorista do Orlando já tinha chegado e ele e a Amanda foram embora.

Juliana- você só ficou no celular
Gabi- Agradeça
Juliana- bem pelo menos você não ficou falando merda.

Agente pega o carro e vai pra casa. Enfim tinha tudo pra ser um domingo divertido, mas foi um saco.

A Filha do Dono do MorroWhere stories live. Discover now