Capítulo 07

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Dizem que para sabermos se estamos apaixonados, iriamos sentir o frio na barriga, a ansiedade sem precisão e eu estava sentindo tudo aquilo por um homem que mal havia conhecido, mas que parecia uma eternidade. Nossa viagem durou uma hora e foram as horas mais difíceis para mim, não sabia o que aconteceria ao chegarmos no local e muito menos se eu estava me precipitando à toa. Quando retornei dos meus pensamentos, vi o Aaron estacionar o carro em uma área própria para aquilo e nem o esperei sair que já fui abrindo a porta para ver a maravilha que estava a minha frente.

- Como descobriu este lugar? – exclamei radiante, parecia o paraíso.

- Espere só para ver lá de baixo. – ri enquanto começa a retirar algumas coisas do porta malas.

Prontamente corri em sua direção e comecei o ajudar, mesmo que ele pedisse para eu deixar, mas o ajudei mesmo assim e comecei a descer as escadas ao mesmo tempo que admirava toda aquela maravilha. No final das escadas encontrei um amplo campo com o lago e a cachoeira e ao redor inúmeras arvores produzindo sombra. Colocamos nossas coisas em baixo da maior sombra que tinha e era a mais próxima do lago, em seguida me sentei e comecei a ajeitar o que havia trazido em cima da toalha, novamente voltamos a conversar sobre assuntos aleatórios e as vezes o pegava olhando para a minha boca e umedecendo os seus lábios – tentação pura, porém resisti – acho que ele havia percebido o que estava fazendo e enfiou um morango na boca para ver se controlava, mas quem havia umedecido os lábios desta vez, foi eu.

- Então...porque pedagogia? – pergunta voltando a olhar em meus olhos.

- Gosto de ensinar e em parte de escrever, os livros foram o meu refúgio quando adolescente. – digo apanhando um morango e o comendo lentamente, também sei provocar. – E você? Professor de história.

- Meus pais eram historiadores, mas faleceram em um acidente voltando da expedição e para manter a memória viva deles, me tornei professor de história. – comenta com um sorriso no rosto. – Gosto de usar os ensinamentos deles em minhas aulas, os alunos adoram as histórias e até a forma como abordo os assuntos.

- Adoraria ter tido um professor como você, talvez eu não tivesse tirando muito nota ruim nessa matéria. – confesso o fazendo rir. – Mas então senhor Bates, alguma mulher já conquistou esse coração ou é fechado para o amor?

- Definitivamente aberto, já disse que tenho planos para fazer com a minha companheira, mas sim, eu já namorei porém não senti as borboletas que todos falam. – diz olhando para o lago. - Ela era muito mandona e sempre queria as coisas do seu jeito, não aceitava novas sugestões e outra, ela não gostava de mim. – arregalo os olhos com tal informação.

- Como ela não gostava de você? Qualquer mulher adoraria estar ao seu lado.

- Que bom que acha isso, mas ela só estava comigo para fazer ciúmes no ex-namorado, e quando eu terminei, na outra semana já estava namorando com ele de novo e agradeci por isso. – gargalha com minha expressão. – E você, como está solteira? Os homens devem se jogar aos seus pés.

- Não sou desse tipo, sou a romântica sentimental que os caras adoram. – digo com ironia. – Mas já namorei e não foi dos melhores, aparentemente eu só era uma aposta boba. – vejo como sua expressão se fecha com o que disse. – Os amigos o desafiaram a tirar minha virgindade e depois acabar com tudo.

- E o que aconteceu?

- Ele fez exatamente isso e fui parar nos corredores com um monte de fotos minhas quase nua, a minha sorte foi meus amigos, eles me ajudaram a retirar tudo e depois deram uma bela surra no cara. – digo dando um meio sorriso ao lembrar.

- Acredite, homem de verdade não faz isso com quem ama. – comenta se aproximando e olhando intensamente nos meus olhos.

Voltamos a conversando novo, até que o vejo se levantar e vir para trás de mim, ele me ajeita no meio da suas pernas e me faz deitar em seu colo – quase derreto em seus braços, caloroso e reconfortante. No momento seguinte eu virei meu rosto para o dele e juntei nossas bocas, respirávamos ofegantes porém não nos soltávamos e para completar tudo, sua mão desceu até minha vagina e a estimulou.

ObservadaWhere stories live. Discover now