Black Panther: Aquele que seus olhos não podem acompanhar.

Capítulo 1:Vida e Morte

      Em um escritório de uma grande empresa de jogos está um homem, aproximadamente com 1,78, com cabelos crespos e pele tão escura quanto café.
          Junto com cerca de mais ou menos de 30 funcionarios, estava corrigindo os bugs finais do jogo que iria a lançamento em um mês.
     Seu nome é... Gustavo Oliveira, um homem de 27 anos, gay, gemer e otako.
      Trabalha como designer de jogos a 10 anos na mesma empresa, como posso descrever sua vida?...
        Naceu de mãe solteira em uma favela no Rio de Janeiro, aos 10 anos trabalhava coletando lixo nos  depósitos próximos ao morro, e foi assim que descobriu seu talento com tecnologia, durante a noite consertava o lixo eletrônico e vendida a baixo preço para os traficantes.
    Com 15 anos foi atrás de emprego no centro da cidade, por não ter escolaridade foi um grande desafio, porém um lacticínio presisava de mão de obra barata, e recebendo apenas metade do salário mínimo fez um curso de informática e programação, e por recomendação de seu professor se juntou a empresa que trabalhou des dos 17 anos, sua jornada foi difícil, porém seu desejo de dar uma vida digna para sua querida mãe era maior.
    Agora tinha uma boa casa com 3 quartos uma grande cozinha, uma sala com tv e 2 banheiros, Gustavo nunca esqueceria do sorriso em meio as lágrimas que sua mamãe deu quando disse que iriam se mudar para aquela casa...
    Bem, já era esperado da mulher, afinal ela viveu a vida toda na favela, nunca avia tido uma casa como aquela, ela se lenbrava bem que em sua infância sua casa tinha só um quarto, com o fogão que tinha 2 bocas quebradas, Maria nunca esqueceria dos dias de chuva, tudo ficava molhado, até o velho colchão que dividia com os pais e os 3 irmãos, nunca imaginaria que um dia teria uma casa na cidade, muito menos uma tão grande ou com móveis novos.
   Seu querido filho sempre foi gentil com ela, e des de novo começou a trabalhar para ajudar em casa, porém nunca imaginaria que um dia ele iria comprar uma casa como aquela.
    Porém o mundo real não é tão simples e Gustavo sabia muito bem disso...
    Quando seu turno finalmente acabou desligou o computador, pegou sua brusa de frio e a chave do carro, foi para o estacionamento do prédio pegou o veículo e foi em direção a confeitaria, afinal hoje era 15 de maio, o aniversário de sua mãe, e avia encomendado um bolo de baunilha com chocolate e morango para a mais velha, era uma surpresa que planejava des do mês anterior.
   Já na confeitaria pegou o bolo encomendado, pagou o preço pedido e foi para carro cinza.
    Porém ele não imaginaria que aquilo fosse acontecer...
     Já estava próximo a sua casa, estava a apenas poucas quadras de distância, quando viu mais a diante um casal passar com um par de gêmeos, que corriam animados pela calçada.
   Porém quando viu que anbas as crianças foram em direção a rua, e percebeu que não daria tempo de freiar, para não atropelar aqueles inocentes garotinhos virou bruscamente o volante batendo o carro contra uma loja que por sorte ou ironia do destino estava fechada, já sem nem um funcionário, pelomenos ele foi o único a ter ferimentos naquele local, e a última coisa que viu foi os pais das crianças, pegar os pequenos e correrem em direção ao carro com um telefone na mão, e um tempo após sua visão apagar pode ouvir o som de uma cirene.
   Infelizmente ele não chegou a tempo no hospital, e agora era apenas um corpo sem vida.