capítulo 29 - Final

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Nicole Haught

O jogo começou tenso, sem muitos avanços, as duas equipes estavam nervosas, mas tínhamos tudo para ganhar.

Quinze minutos de jogo, Rosita passou a bola para mim, mas eu não consegui marcar, já que a garota do outro time me deu uma entrada perigosa, fazendo-me cair no chão.

-Falta! - Rosita brigou, mas o juiz negou e disse que era pra seguir normal. Rosita o xingou de todos os nomes possíveis, fazendo-me sorrir da sua cara de brava, a sorte é que o juiz não ouviu.

A meio de campo do meu time, dá um tapa na bola com o lado de dentro do pé e é Rosita quem recebe o passe novamente, já que havíamos conseguido tomar a bola. A atacante levanta a cabeça e enxerga o jogo, buscando um lançamento na ponta-direita eu vou em busca da bola e ela passa pra mim, dou uma cortada em uma, ficando de frente para o gol, e assim que eu chuto, acabo marcando.

As garotas vieram até mim, e me abraçaram, comemorando o gol.

Eu precisava vencer, ainda mais que esse é o meu último jogo e o meu pai estava aqui, assistindo da arquibancada e torcendo pra mim.

Mesmo com muita pressão e muita marcação, conseguimos vencer o primeiro tempo.

O segundo tempo não foi diferente,

Assim que começou o jogo, o nosso time consegue a posse de bola, que passa pelo meio de campo, que passa para mim, que driblei a lateral, dou um chapéu na zagueira e a torcida grita "olé"! Gostando, me fazendo ter mais confiança. Me arrisco, o lance não está impedido, chuto e... Na trave! Foi quase! E assim, seguiu o jogo, com algumas tentativas falhas, mas no final deu tudo certo.

A animação estava no auge e nós abraçamos e pulamos animadamente pela vitória.

-Parabéns, querida! - Meu pai veio me parabenizar, e sei lá, parecia um sonho. Ele estava aqui, torcendo por mim, e isso é incrível! Eu nunca imaginei que isso pudesse acontecer. -Eu tenho que concordar, você joga muito bem, querida. Jogada sensacional aquela em que você quase marcou o gol, mas infelizmente foi na trave.

-Quando aquela garota te derrubou no chão, o seu pai estava quase entrando no campo. - Mamãe disse, fazendo-me sorrir.

-Eu sou um pai super protetor, e ninguém machuca a minha filha. -Ele disse me abraçando de lado.

-Obrigada, pai! - Retribui o abraço e ele beijou o topo da minha cabeça.

-Ei, amor! -Waverly se aproximou me dando um selinho e os mais velhos ficaram conversando entre eles. Nosso beijo foi um pouco mais intenso. Waverly separou e colocou o rosto em meu pescoço, ela sempre ficava envergonhada com esse tipo de beijo em público. Eu estava toda suada, mas ela não se importou.

-Caramba, você está ficando muito boa nisso. - Ela sussurrou, apertando minha cintura e virando o rosto para me dar vários selinhos.

-É, e você também, amor. - Waverly me olhou, me analisando.

-E... eu estava falando do futebol, e não do beijo, idiota! -Ela falou sorrindo envergonhada, e me deu um selinho.

-Eu sei. - Eu realmente sabia, eu amava deixá-la confusa.

-Peraí, eu não beijava bem antes? -Ela franziu o cenho confusa.

-Beijava sim, mas eu te ensinei direitinho e você ficou muito melhor. -Ela sorriu largamente, negando com a cabeça, Me dando um tapa em meu ombro.

Voltamos a nos beijar intensamente, só nos separamos por causa dos meus pais que nos chamaram para irmos embora.

Nicole Haught

A popular e a esquisita - Wayhaught Waar verhalen tot leven komen. Ontdek het nu