Café vazio

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Um gole de café basta
Para perceber banalidades
São várias as entidades
Vivendo essa rotina nefasta

Em mais um gole, identidades
Somem num trem que se afasta
Em prol d'uma sociedade casta
Que glorifica celebridades

Limpo a boca do doce amargo
E belisco, da mesa, o pão de sal
Insosso, faz o dinheiro do meu cargo

Um café da manhã sem capital
Exibo, enfim, um sorriso largo
Sou, assim, a coadjuvante principal.

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⏰ Last updated: Sep 14, 2022 ⏰

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Poemas (des)confortáveisWhere stories live. Discover now