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Pessoal, um pequeno aviso antes de continuarem a ler a fic. A partir de agora vocês vão se deparar em vários momentos com a palavra "homossexual" e "homossexulismo" isso porque na década de 70, gay não era uma palavra muito usada ainda. E costumavam chamar as pessoas gays, lésbicas, trans e etc de homossexuais. É isso, beijos e boa leitura ^^

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A semana passou tão rápido... Finney não foi incomodado pelos valentões já que tinha um ao seu lado o tempo todo. Robin ficou bem próximo de Gwen e Finney e passava os intervalos comendo com eles.

─ Cheque mate meu amigo ─ Finney terminou o jogo com uma jogada lendária.

─ E Finn vence novamente com cinco minutos de jogo! ─ Gwen comemorou pulando e olhando seu relógio de pulso.

─ Ele roubou! ladrón ─ Robin protestou

─ Ou você que é péssimo em xadrez mesmo. ─ Gwen falou sincera

Finn riu e se levantou da cadeira que estava.

─ Hora de ir para casa, já quer vir com a gente Robin? ─ Finn perguntou

─ Não, eu preciso ir para casa pegar algumas coisas. Mas as sete eu vou estar lá ─ piscou para Finn e pegou sua bolsa

Finney e Gwen foram para casa e Robin também.

─•°.-ˏˋ ♡ ˊˎ-.°•─

Finn estava na frente do espelho penteando seus cabelos molhados. Vestiu uma calça preta confortável e uma camiseta da mesma cor.

─ Você tomou banho? ─ Gwen apareceu na porta rindo ─ Deve ser importante pra você já que você não toma banho.

A implicância da irmã fez o garoto rir e fechar a porta na cara dela.

─ Tô indo, até amanhã! ─ ela disse alto e logo depois ele ouviu a porta bater sinalizando que ela já havia saído.

Finn se sentou no sofá e ficou um pouco ansioso com a situação. Não sabia como reagir, se olhou no espelho mais de quinze vezes mas...por que ele se importava? Já estava de noite e quanto mais tempo passava mais nervoso ele ficava.

Batidas na porta o tiraram do seu transe. Se levantou em um pulo e correu para a porta, parou um segundo e respirou fundo. Abriu a porta e deu de cara com um mexicano bonitão.

Robin vestia uma calça moletom cinza, uma regata branca, seus cabelos estavam soltos e sem a bandana. Forma despojada que Finney ficou encarando tão admirado.

─ Olá ─ Robin o encarou de cima abaixo.

Finney jurava estar como um pimentão.

─ Vem, entra...fica a vontade ─ falou limpando a garganta.

Robin entrou e deixou uma mochila em cima do sofá, deu uma boa olhada na casa de Finn o valentão estava nervoso, era eminente para qualquer um menos para Finn que competia com ele para ver quem tremia mais.

─ Eu trouxe algumas coisas para a gente comer! ─ Robin falou abrindo sua mochila e retirando vários doces.

─ Eu tinha comprado algumas coisas também...

─ Vamos comer bastante então! ─ Robin sorriu para Shaw

Robin o ajudou a colocar algumas almofadas no chão, Finn voltou com uma coberta enorme e colocou junto das almofadas.

─ Qual filme vamos ver? ─ O garoto perguntou

─ "A profecia" meu tio me emprestou, ele disse que é muito bom! ─ Robin tirou o CD de dentro da bolsa.

─ É sobre o que? ─ Finn perguntou se sentando no chão

─ Um casal que adota um bebê, o bebê é o anticristo. ─ Robin falou tranquilamente enquanto colocava o filme

Finn engasgou com a própria saliva.

─ O que!? Se meu pai descobrir que eu vi um filme desse eu apanho até esquecer meu nome!

Na hora que ele disse isso Robin ficou surpreso, não imaginava que o pai de Finn era violento e muito menos que o garoto apanhava.

─ Ele não vai ficar sabendo, fica quieto que o filme vai começar. ─ Robin se sentou ao lado de Finn e puxou a coberta para se cobrir junto com ele.

Abriram um salgadinho e um refrigerante para dividir. Robin olhou brevemente para Finn que estava atento a TV enquanto fazia de tudo para não gritar nas cenas assustadoras.

─ Mas que Idiota ele vai entrar no quarto errado... ─ Finn murmurou e Robin riu da narração do garoto.

Na hora um susto veio, Finn pulou para o lado de Robin sem nem pensar duas vezes, procurando abrigo entre o ombro do mexicano que ficou envergonhado com a situação. Finn afundou levemente seus olhos no ombro exposto de Robin o causando arrepios. Arellano soltou uma risada nasal tranquilizando Finney que evitava de olhar para a tela.

O medroso se recompõe e volta a olhar para tela, os sustos foram menores a partir de agora mas não o impediu de se aproximar de Robin. Em um momento em específico sua mão estava próxima a de Robin por cima da coberta, evitava ao máximo se assustar mas naquele exato segundo pegou desesperadamente na mão do mexicano e apertou seus dedos buscando proteção.

─ Ei, cálmate... ─ Arellano não deixou de o tranquilizar com palavras, porém não soltou sua mão.

Naquele momento Robin não sabia o que sentia, ao ter um contato tão direto com Finn, nunca imaginou chegar perto o bastante de um garoto para que pudesse sentir o cheiro de seus cabelos mas de Finn era tão bom...ele não era homossexual, não poderia ser. Mas adorava o cheiro do seu cabelo.

Já Finney, ele se sentiu prepotente e medroso mas Robin o fazia se sentir seguro o bastante, não sabia exatamente da onde tirou coragem para se aventurar ao pegar na mão de Robin, na verdade foi mais um choque de adrenalina. Não teve tempo para pensar no ato, apenas no depois... E ele se sentia culpado.

» continue? ˎˊ˗ ࿐°

𝐂𝐨𝐧𝐭𝐫𝐚 𝐭𝐞𝐦𝐩𝐨-𝐑𝐢𝐧𝐧𝐞𝐲Where stories live. Discover now