-"Sim somos e para além disso temos os meios para começar a porra de uma guerra e reduzir este país a cinzas por tua causa!"- Thomas avançou na direcção de Helena e gritou.- "Não és nenhuma criança, tens de escolher antes que acabemos a rebentar os miolos um ao outro!!"

-"Estou aqui não estou?"- Helena respirou fundo, tinha o coração despedaçado por o ver naquele estado. -"Não posso voltar atrás e fazer-te esquecer o que passaste mas tens de tentar entender."

-"Eu entendo, o ciúme pode cegar. Só não esperava que fosses uma dessas pessoas."- Thomas voltou a recuar e a bater com as costas na porta.

-"Despedaçámo-nos mesmo não foi?"- O sorriso de Helena era triste.

-"Já o somos, love. Mas encontramos luz juntos."- Thomas largou todo o ar que tinha nos pulmões e mordeu o lábio inferior. -"Tenho estado morto desde o dia em que me deixaste, o tempo não existe sem ti e este quarto está a tornar-se pequeno demais para tudo o que te quero fazer, Helena."

A morena estremeceu repentinamente com a afirmação, conseguia ver o olhar de Thomas escurecido e a visível força que fazia para não tirar as costas da porta. Aquele tom.. Ela conseguia perceber a tensão a acumular dentro das 4 paredes. Sem notar encolheu as pernas quando sentiu um formigueiro formar-se no centro do seu sexo.

-"Eu posso aguentar tudo menos não te sentir."- Thomas deu um passo em frente e retirou o casaco pesado mandando-o para cima da cadeira.-"A única coisa que me salvou do abismo foi o momento em que as minhas mãos voltariam a estar em ti."- Livrou-se do colete e da gravata. -"Em que sentiria novamente o teu sabor na boca."- Thomas desabotoou os punhos e os botões da camisa branca passando a língua nos lábios, Helena conseguiu ver os seus abdominais através da abertura que se foi tornando maior. -"Ou me permites isso ou tens de sair agora antes que perca a cabeça."- Thomas ficou em tronco nu enquanto dava um passo para o lado deixando o caminho de Helena livre.

Helena olhou-o de cima abaixo, por Deus como tinha saudades daquele homem e de tudo o que a fazia sentir. Parou na visível erecção que tornavam as calças de Thomas mais apertadas a cada segundo passado. Helena assusta-se com a reacção do seu corpo, era como se uma força invisível tomasse conta de si e a domasse. Sem pensar duas vezes correu para Thomas que a agarrou no seu colo e beijou-o com toda a intensidade que podia. O gemido que sentiu sobre a sua boca só serviu para a deixar mais molhada do que estava. As mãos de Thomas seguravam firmemente o seu rabo e apertavam-no na totalidade.

-"Não tens noção do que provocas em mim, Helena."- Thomas rodou o corpo e mandou as costas de Helena contra a porta com a dureza certa fazendo-a gemer sobre os seus lábios. -"Deixa-me foder-te como mereces."- Interrompeu o beijo por instantes procurando uma resposta com urgência. 

-"Faz o que quiseres comigo."- Helena disse-lhe apertando-lhe o pescoço como se a sua vida dependesse disso.


-"Tem cuidado com o que desejas, love."- a voz de Thomas saiu rouca ao extremo, como ele tinha esperado por aquilo. Voltou a atacar a boca de Helena pedindo-lhe passagem com a língua, envolveram-se numa batalha que lhes roubou o ar por completo. Thomas libertou uma mão do rabo de Helena para chegar ao queixo que levemente puxou para cima deixando o pescoço da morena à mercê do seu toque. Delineou um trilho de beijos e mordidas até ao peito que deixou à vista quando puxou o vestido para baixo. Abocanhou o mamilo e sugou-o dando ligeiras voltas como sabia que a levaria à loucura e não teve de esperar muito para ouvir o primeiro gemido incontrolável ecoar pela divisão. Sorriu ligeiramente ainda sugando-a e trabalhando-a contra aquele pedaço de madeira.


Helena surpreendeu-o quando agarrou a sua mão e saiu do colo que a carregava num instante fazendo as costas de Thomas baterem novamente contra a porta. Afastou-se lentamente sem largar o seu olhar e virou-se de costas para ele. Na secretária posou as pulseiras e levou a mão ao fecho do fio que lhe abraçava a cintura deixando-o cair levemente. Olhou novamente na direcção de Thomas que permanecia apoiado inspirando de forma pesada. Com a mesma calma e sensualidade baixou a ponta do vestido que deslizou sobre a sua pele até revelar o seu corpo e terminar no chão. Thomas levou a mão à boca não querendo acreditar na figura divina na sua frente.


-"Vira-te para mim."- Thomas pediu mas Helena nada mais fez que sorrir.-"Agora."- Helena virou-se lentamente deixando-o admira-la, a sua anca encontrou a secretária onde se apoiou. Dirigindo-se a si, Thomas tirou o cinto das calças e de uma só vez agarrou novamente a sua cintura e deitou-a na cama com delicadeza. Aproveitou para beijar o seu pescoço deixando-a vulnerável.


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-"Dá-me as tuas mãos."- O tom era rouco e cheio de erotismo. Helena assentiu e num só movimento Thomas apertou o cinto à volta dos pulsos prendendo-o depois na cabeceira da cama. Helena perdeu a reacção com a acção. Lentamente e sem perder o olhar de Helena, Thomas fez um caminho de beijos carinhosos e mordidas pela sua barriga, abrindo-lhe as pernas de cada vez que as fechava pelos reflexos de prazer. Sorriu vendo-a debater-se para se soltar e poder tocá-lo. Sem aviso prévio beijou o interior da sua coxa e lambeu depois o clitóris de cima abaixo fazendo-a gritar. A sua língua fazia movimentos circulares capturando o néctar dos deuses que saia dela e que era a sua droga. Queria-a a escorrer para si. Sentia-a contorcer-se mas não parou e levou-a ao orgasmo. Uma, duas, três vezes. Apenas levantou a cabeça quando a poça nos lençóis directamente por baixo dela se revelava gigante e a sua voz tinha enfraquecido pelos gritos.


-"Vais matar-me, Tommy."- Helena tentava recuperar a respiração. Thomas retirou o resto da roupa e subiu pelo seu corpo, libertando os pulsos marcados pelo aperto do cinto. Agarrou-lhe o rosto e beijou-a fazendo-a sentir o seu próprio sabor. Não dava para descrever a sensualidade daquele momento. Helena tentou arranjar palavras mas não as tinha. Tentavam os dois recuperar o fôlego mas Thomas acabou por não aguentar mais e lentamente deslizou para dentro de Helena.


-"I fuckin' love you!"- Thomas disse no meio de um gemido quando sentiu o aperto das pernas de Helena em torno da sua anca forçando o movimento. O seu pénis era lubrificado pelos líquidos abundantes que não paravam de aumentar a par das investidas. Quando a percebeu tremer debaixo de si saiu repentinamente e virou-a dando-lhe uma palmada no rabo que a fez gritar. Enrolou o cabelo numa mão e puxou-o com firmeza. -"Eu disse que te ia foder como merecias não disse?"- Thomas voltou a entrar nela com violência, aumentando as estocadas a cada segundo.


-"Mão, querida."- Helena nada disse apenas assentiu e Thomas conduziu a mão ao seu sexo enquanto a beijava toda a extensão do pescoço e lhe segredava ao ouvido. -"Preciso que te toques para mim."- Thomas forçou a mão de Helena em movimentos circulares sobre o seu clitóris ao ponto de os seus olhos irem para a parte detrás da nuca com o prazer que sentia. Era indescritível, nunca tinha sentido aquilo e achava que ia morrer a qualquer momento mas continuava a fazer o que Thomas lhe tinha pedido, a masturbar-se para ele, enquanto era fodida como se a sua vida dependesse disso. O calor característico depressa subiu pelas suas pernas e quando sentiu o pulsar do pénis de Thomas dentro de si Helena transcendeu com um orgasmo que nunca tinha experienciado, gritando em plenos pulmões. Caiu na cama derrotada, tremendo descontroladamente quando Thomas a abraçou e acalmou.

-"Não me voltes a fazer isto. És o meu Norte, love."- Beijou-a delicadamente.

My Golden Gangster.On viuen les histories. Descobreix ara