°UM DIA NORMAL°

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         O dia é como todos os dias, só que esse ano é diferente já que ano passado terminei a escola agora é rumo a Universidade, o que eu quero cursar? Ainda não sei, mas talvez daqui um tempo eu tenha em mente mas ou menos qual direção tomar, ou não.

-Vera! - diz minha mãe da porta do quarto e me viro em sua direção.

-Já sei, não se preocupa não vou me atrasar! - digo em seguida amarro o cadarço do tênis e me levanto, olho rápido no espelho e prendo meu cabelo em um rabo de cavalo.

Vida adulta ai vou eu.

Sai do quarto com um brega vestido branco que vai até acima do joelho com meu nome estampado no peito e meu maravilhoso tênis, odeio o vestido mas pelo menos o sapato podemos escolher.

Desci as escadas e vejo meu pai dormindo no sofá e minha mãe na cozinha tomando um copo de água.

-Me preocupa esse seu emprego meu amor! - diz minha mãe assim que me viu entrar na cozinha.

-Eu sei mãe, porém preciso do dinheiro!- digo pegando uma maçã da mesa.

-Seu pai e eu economizamos e guardamos dinheiro por anos para pagarmos a sua faculdade...

-Eu sei mãe, mas quero ajudar pelo menos um pouco, quero sentir que ajudei de alguma forma- digo e ela me abraça.

-Ajudara se formando!- diz ela baixinho no meu ouvido.

-Mas enquanto isso vou a luta!- digo me afastando e saindo de casa, peguei minha bicicleta e sai rumo ao serviço.

O serviço não é longe de casa e indo de bicicleta deixo mas distante a ideia de dirigir, pois tenho medo, sinto que eu e o carro não somos amigos.

Parei em frente ao serviço e vejo minha amiga clara que está na frente com seu boy, eles acenam assim que me viram.

-Amiga você ama mesmo essa bicicleta em!- diz clara rindo.

-É minha parceira de aventuras!- digo colocando ela no cadeado.

Entro no bar e já tem homens ocupando umas mesas, meu chefe estava atrás do balcão e antes mesmo de eu falar algo ele já me deu um bloco de anotação e me apontou para uma mesa.

Me aproximei da mesa e era um homem com uma cara estranha, parecia metido a valentão.

-Qual o seu pedido? Pergunto e ele me olha dos pés a cabeça.

-Adoraria um docinho como você!- diz ele.

-Qual o seu pedido? Repito e ele pega no meu braço e me puxa para perto dele.

-Cá entre nós...

- me solte!- digo e me afasto.

- Tá bom, eu vou querer somente mais cerveja!- diz ele e eu me afasto da mesa e levo o bloco anotado o pedido.

-Odeio esses caras sem vergonha!- digo ao meu chefe.

-Carne nova sempre trás freguês!- diz ele rindo e eu só me afasto dele e entro no banheiro, o banheiro é grande e com um longo espelho e quatro boxes, porém o banheiro é para homens e mulheres juntos não entendi o motivo, me olho no espelho e fico fitando o meu reflexo, depois direciono meu olhar para a pia e ligo a torneira, deu o a água descer por minha mão e deixar elas umidas, em seguida passo minha mão no cabelo quando volto a olhar o espelho vejo o homem que acabei de atender atrás de mim com um sorriso largo, me viro e ele me agarra, ele me pressiona na pia e eu tento me livrar dele mas ele me aperta.

-Socorro!- grito mesmo sabemos que ninguém poderá me ouvir já que o som da música abafa qualquer voz.

-Agora você é minha! Diz o homem e eu continuo lutando para me livrar das garras daquele nojento.

-Acho que talvez o senhor seja surdo, solte a moça!- eu e o homem olhamos para a porta e eu vi um rapaz, ele tinha os cabelos negros, parecia uns 4 anos mas velho que eu e ele segurava um taco de beisebol que tenho quase certeza que fica pendurado na parede do bar.

-Se quer um tempo com ela é só esperar a sua vez palhaço!- diz o homem e eu não tiro os olhos do rapaz, e ele me olhava, talvez meu semblante estivesse de súplica pois o olhar dele era de pena.

-A sua vez não vai existir seu canalha, solte a moça agora, não vou repetir!- diz o rapaz e o homem se afasta de mim e saca uma arma que estava na sua cintura.

-Quem é você com um taco de beisebol!- diz o homem rindo e apontando a arma para o rapaz.

-Vá embora por favor! Digo chorando de desespero, não iria aguentar ver uma morte na minha frente ainda mas por minha culpa.

- Só vou se você for comigo!- retruca o jovem levantando o taco e se preparando como se viesse uma bola.

-Pare de bancar o macho rapaz, escute a moça e saia!- diz o homem ainda com a arma apontada para o jovem.

-Faça o que quer fazer!- desafia o jovem.

O homem se aproxima de mim e levanta meu rosto.

-Por favor não!- digo.

-shiiiii, calma docinho, só quero me divertir! - Diz ele.

-Já cansei!- diz o jovem e ele se aproxima de nós e ouço um som alto e feio e vejo o peito do jovem sangrando e o jovem olha para o peito e não sei como, nem por que, mas ele tá de pé, e sorrindo, ele enfia a mão no peito e vejo algo como a bala, acho que é a bala sendo tirada de dentro dele, o barulho de música para e ouço correria, o homem atirou mas vezes porém o jovem não caiu.- saia daqui.

Ele diz me olhando e eu corri para fora do banheiro e sem olhar para trás, não vi mas ninguém dentro do bar e a rua tava uma correria, corri até aonde minha bicicleta estava porém não achava a chave no bolso do vestido, e não queria ficar ali, corri o mas rápido possível pela a rua deserta e com muito mato, minha casa é como uma casa de campo, era muitas árvores próximas, eu  corria e chorava.

  Quando olhei para o meio da rua um homem estava parado e eu parei e voltei em direção ao bar novamente, eu parei em uma lojinha aonde muitos estavam abrigados por conta dos tiros.

-O senhor tem telefone? Pergunto ao moço do balcão e ele me entrega um telefone, olhei para a tecla e só lembrava dos primeiro três números e nada mais.

Olhei ao redor e todos estavam sem entender do por que dos tiros, eu saí da loja, quando sinto alguém segurar meu braço.

-Aaaaaa!- grito e quando olho é o jovem do bar com a camisa cheia de sangue.
Eu senti meu corpo amolecer e minha vista escurecer.





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⏰ Last updated: Jun 09, 2023 ⏰

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Apaixonada por um vampiro. Vol.1Where stories live. Discover now