Presa ao CEO Implacável: Livro 01 - Homens Implcáveis (degustação)

Capítulo 01

Seis meses antes

Rolo a pagina que disponibiliza vagas de emprego na internet e bufo a cada vez a frase necessitamos de alguém com experiência. Mas como terei essa experiencia se ninguém quer me dar uma oportunidade de emprego. Mas eu não vou desistir, eu estudei quatro anos de literatura inglesa porque eu gosto de tudo o que envolva o mundo dos livros, e não serão esses requisitos que me faram desistir de trabalhar no que eu mais gosto.
De repente algo improvável acontece, a energia acaba deixando tudo no escuro exceptuando pela tela do meu notebook. O fato do apartamento estar num breu não serie um problema se eu não tivesse pavor de lugares escuros.
Não não. Oh meu Deus me ajuda. Porquê isso sempre acontece quando eu estou sozinha? Calma Angélica fica calma que já vai ter luz, você só precisa ficar calma. Droga,
não consigo me acalmar e estou entrando em pânico e isso não é bom.

―Vai ficar tudo bem, isso e temporário e logo esse lugar estará iluminado ― tento me convencer disso mesmo não dendo a certeza de nada.

Meus Deus eu tenho pavor de escuro. E se entrar algum bandido na casa no meio dessa escuridão? Sem dúvida eu não me safo. De repente sinto como se tudo estivesse girando, está faltando ar, não consigo respirar direito, não pode ser estou tendo um ataque de pânico. Tento controlar minha respiração tal como terapeuta me ensinou.

— Angy! Onde você está? — escuto a voz de Mary me chamar. Mas não consigo responder. Me levanto da cadeira mas tropeço em alguma coisa e caio com tudo no chão. Meu Deus não consigo respirar, estou sufocada. — Angy! — escuto a voz de Mary assim de longe, mas ao mesmo tempo parece perto — Oh por Deus Angy. Fica calma. Olha pra mim! Angy estou aqui tenta respirar devagar — estou tremendo toda, mas aos poucos consigo respirar devagar, Mary me entrega um copo de água. Bebo dois goles e me acalmo, a tremedeira também para.

Ceus, já sou uma mulher adulta preciso parar com isso, com vinte e um anos achei que essa maldita fobia já teria me deixado em paz.

— Isso, assim respira devagar. Está mais calma? — ela pergunta fazendo carinho no meu cabelo e me olhando nos olhos

— Sim estou. — olho para ela e percebo que não está mais escuro, já restabeleceram a luz, isso nunca aconteceu antes. — Que horas religaram a luz? — pergunto confusa. Pois só percebi a instantes que religaram.

— Assim que entrei no apartamento religaram. parece que houve um problema no gerador do prédio por isso desligaram tudo.

— Amiga que vergonha! Você acha que eu tenho algum problema por causa dessas crises? — eu tenho esse problema desde criança, meus pais até me levaram para um psicólogo mas mesmo assim não adiantou muito, mas graças a essas sessões eu deixei meu medo de andar sozinha a noite.

— Óbvio que não Angy. Eu acho normal cada ser humano ter crises de pânico quando são colocadas em frente de seus medos. Não se sinta mal tá bom? — Faço que sim com a cabeça. Mary me ajuda a levantar e juntas vamos até o sofá da nossa pequena sala. Ela tem razão, cada um tem seus medos.