Cada vez mais eu tinha a ciência que havia um traidor entre os meus e era alguém próximo o suficiente para saber uma parte dos meus planos, isso implicava que ele estava dentro só alto círculo da Assíria. Vi Apsu junto com um soldado a minha espera.
- Meu soberano. - Ambos ajoelharam - se em reverência.
- Novidades?
- Encontramos a prostituta. Rammil levou - a até as masmorras. Ele é o General Aubalith estão esperando suas ordens. - Apsu falou e a ira agitou - se trazendo meu demônio para o controle. Beberia o sangue daquela vadia em uma taça ornamentada com rubis.
- Irei agora mesmo e arrancarei a pele daquela vadia! Apsu você vem comigo e tu soldado podes descansar. - Com o ódio consumindo meu âmago andei a passos rápidos sendo seguido de perto por Apsu.
- Mais alguém foi avisado? Apenas Barsim, meu soberano.
- Muito bem, Apsu, muito bem. - Falei encarando - o e vendo - o soltar um suspiro orgulhoso.
- Obrigado, meu soberano. - Crispei meus lábios em entendimento. Mesmo sem pedir meus soldados de uma forma distorcida e até mesmo loucua me admiravam. Parei virando - me para ele.
- Estamos em guerra, Apsu. Você é um líder de tropa valioso. - Voltei a andar e depois de alguns segundos ele voltou a seguir - me com mais vigor. Talvez lutar ao lado dos meus soldados em Anatólia faria com que o moral deles se elevassem e nós conseguíssemos uma vitória contra todas a possibilidades.
Andamos em silêncio rapidamente até onde estavam com aquela víbora do deserto. Hoje seria o último dia de vida da prostituta Aurya. Cheguei as masmorras no subsolo ansioso por ver sangue ser derramado. Assim que fiz minha presença ser percebida a vadia louca começou a gritar comigo.
- Mardok, meu amado. Mandem - nos soltar a sua rainha e mãe do seu herdeiro. - Ela cacarejava insanidades pendurada pelos braços por correntes. Desembainhei Tihamtu e a arrastei pelo chão encarando a vagabundo louca que dizia me amar.
- Primo a encontramos vagando pelas passagens no palácio, a louca estava tentando entrar na sua ala novamente.
- Estava indo para nossa ala, meu amor. Depois que coloquei a vadia cigana no lugar dela fui para minha cabana espera - lo, mas você não apareceu e pensei que talvez a vagabunda não tenha dito sobre o nosso filho. - Essa mulher tinha uma cabana?
- Cabana?
- Oh, pelos Deuses não fostes, pois não sabias. A ganhei do nojento Alaha, precisei deitar - me com ele para reaproximar - me de ti, meu soberano. Alaha falou - me que ficarias com ciúmes quando soubesses e que voltarias a me procurar.
- Estivestes em contato com Alaha, puta?
- Oh, não precisas sentir ciúmes, meu amado, amo só a ti.
- Fale - me, prostituta, quando esteves com Alaha?
- Meu amado... - Andei até ela e soquei seu rosto fazendo seu nariz sangrar.
- Fale - me sobre o que perguntei a ti. Quando esteves com o meu asqueroso tio?
- Não... Não vais machucar - me carrego tua criança, teu herdeiro, meu soberano.
- Fales o que quero ouvir puta ou cortarei um dedo a cada insanidade que falares.
- Não podes... Nosso filho...
- Não a fodi em muito tempo, prostituta e mesmo que em seu ventre podre existisse uma criança ela morreria hoje contigo. Sabemos que és seca, vadia. Fale - me sobre Alaha e os traidores com ele e te darei uma morte limpa.
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Da guerra ao Amor
RandomNo início das guerras, forjado no calor da batalha, sem nenhum tipo de pudor, onde a violência impera e o sangue é mais fácil de ser achado do que água perecerá dois destinos, escolhas surgirão, decisões precipitarão tragédias e onde a vontade de...
Lírios de Sangue
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