- Sunny, não diga isso, deve ser esse lugar desprezível que nos faz ter esses pensamentos negativos e desagradáveis. - Cindi fala e sinto um certo nervosismo em sua voz.
Só que Daphne não entendia, eu estava sentindo um sentimento horrível, como se algo ou alguém estivesse esmagando sem dó meu coração aos poucos, e estraçalhando meu pulmão me deixando sem ar.
- Não sei, Cindi, eu realmente não sei. - Falo com um pesar na voz, e ouço Daphne suspirar.
- Sabe, quando eu era pequena e estava triste, minha mãe costumava cantar uma canção francesa para mim. - Daphne fala, e eu me viro para ela. - Ela dizia que a música tem o poder da cura, e que nós podíamos nos expressar através dela.
- E qual era essa canção? - Pergunto curiosa.
- Eu irei cantá-la para você. - Se ajeita na cama, mas continua mexendo no meu cabelo.
Concordo com a cabeça, e Daphne começa a cantar.
- Oh ma douce souffrance
Polquei s'acharner? Tu recommences
Je ne suis qu'un être sans importance
Sans lui, je suis un peu paro
Je déambule seule dans le métro
Une dernière danse
Pour oublier ma peine immense
Je veux m'enfuir que tout recommence
Oh ma douce souffrance
Je remue le ciel, le jour, la nuit
Je danse avec le vent, la pluie
Un peu d'amour, un brin de miel
Et je danse, danse, danse, danse, danse,
Et dans le bruit, je cours et j'ai peur
Est-ce mon tour? Vient la douleur
Dans tout Paris, je m'abandonne
Et je m'envole, vole, vole, vole, vole,
Que d'espérance
Sur ce chemin en ton absenc...
[ Derniére Danse - Indila]
A voz de Daphne era maravilhosa, doce e ela cantava com um tom sentimental e que transparecia dor e nostalgia. Me viro para olha-la, e a mesma está de olhos fechados com um sorriso pequeno no rosto, parecendo se recordar de algo.
Ela para de cantar e sorri abrindo os olhos um pouco marejados, me olhando.
- A sua voz é muito linda, Cindi, a música também é maravilhosa, mas eu entendi apenas algumas frases em francês. - Falo risonha e Daphne também ri secando algumas lágrimas que estavam caindo.
- Algum dia eu lhe digo a tradução. - Fala e tira uma mecha que estava em frente ao meu rosto.
- Promessa? - Estendo meu dedo mindinho para ela, que ri apertando.
- Promessa! - Me vira novamente para poder acabar o penteado. - Essa música tem um valor sentimental muito grande para mim, Sunny.
- Cindi, como foi a sua infância? - Tento começar um assunto, já que tínhamos tempo para o almoço.
- Foi muita boa, eu sempre brincava depois da escola com algumas amigas em casa. Minha mãe costumava fazer alguns lanches deliciosos.
- Do que você mais gostava de brincar?
YOU ARE READING
Meu doce anjo caído [FAMÍLIA BELLEROSE]🥀
RomanceLIVRO UM [FAMÍLIA BELLEROSE]🥀 (ESCREVENDO) Até onde a maldade do ser humano é capaz? Daphne se pergunta a mesma coisa, enquanto se sente traída e tendo sua dignidade tirada à força por seu tio. No passado a garota de aparência angelical foi injust...
Capítulo Dez🥀
Start from the beginning