Minha Secretária Cristã

29 - Capítulo ( Revisado)

— Como ela está? — Estevão perguntou animado.

Laura é como se fosse da família, para meus pais é uma filha e para meu irmão como irmã mais nova. Meus sobrinhos amam ela e até Vitória começou a gostar dela depois de entender que não teve nada entre ela e o meu irmão, e que eles são irmãos de coração.

— Está bem, com saudades de todos vocês. — Respondo pegando as malas para levar para o carro.

— Deixa que levo. — Ele disse pegando às duas malas e levando para o carro.

Caminho até o carro e Estevão abre a porta do mesmo para que eu entre, mostrando o cavalheiro que é.

Não é porque e meu irmão, mas desde criança minha mãe educou meu irmão para ser um legítimo cavalheiro.

— Obrigada. — Agradeço entrando, ele feche a porta do carro, dar a volta e entra no mesmo dando partida.

O caminho foi cheio de conversas sobre os meus animados sobrinhos, meus pais, minha cunhada e sua gestação de risco.

— Estamos chegando. — Ele diz entrando com o carro em um caminho de terra que leva para o sítio de meus pais.

Continua tendo mais árvores e matos do que casas nessa lugar, o ar é mais puro que o da cidade que vivo, penso enquanto respiro fundo e solto lentamente.

Estevão estacionou o carro em frente da casa de meus pais, ela é marrom e tem dois andares.

Saio do carro e vejo que o pequeno jardim de mamãe está mais lindo e que a horta está com espaço maior.

— Espere na porta, ok? — Meu irmão disse com um sorriso animado, apenas aceno com a cabeça nervosa.

— Mamãe, cheguei! — Ele diz em voz alta ao entrar na casa. — Tenho um presente para você.

— Um presente? O que é? — Ela perguntou animada e curiosa.

— Pode entrar! — Estevão disse abrindo a porta, entro na sala e minha mãe fica parada sem reação.

— Oi, mãe! — Digo sorrindo enquanto caminho em sua direção.

Envolvo a mesma em um abraço forte e caloroso, sinto o cheiro de mamãe que é de rosa, a sua flor preferida.

— Estava com saudades, minha estrelinha! — Mamãe disse apertando ainda mais os braços em minha volta.

— Calma, mãe. Assim, você vai matar a Ester sufocada. — Meu irmão diz brincando, enquanto passa pela porta trazendo minhas malas.

— Cadê o Pai? — Pergunto ansiosa para ver e abraçar o mesmo.

— Ele está alimentando os animais. Tenho que voltar para a cozinha, vai para o quarto descansar, quando for o almoço te chamo. — Mamãe disse, concordo com a cabeça e subo as escadas indo em direção ao meu quarto.

Tudo está do jeito que era da última vez que vim aqui. Subo as escadas e vou para o meu quarto que fica no final, no total são quatro quartos e um banheiro.

Entro no meu quarto que está do jeito que deixei, coloco o celular para carregar, abro minhas malas e começo a organizar as coisas.

Depois de ajeitar cada uma em seu lugar, pego minha toalha e entro no pequeno banheiro.

Tomo um longo banho, lavo meus cabelos e visto um par de roupa mais leve que se baseia em um vestido branco de magas curtas, que vai até meus joelhos.

— Filha o almoço já está pronto! — Minha mãe gritou do andar de baixo.

Tem coisas que nunca mudam. Penso balançando a cabeça em negação e solto um sorriso.

Calço minhas sandálias, penteio meus cabelos e os deixo soltos por estarem molhados.

Saio do quarto e desço as escadas, vou em direção a cozinha e já sinto o cheiro do almoço delicioso que mamãe preparou.

— Querida, você precisa de ajuda para colocar a comida na mesa? — Ouço a voz rouca e calma de meu pai perguntando.

— Oi, papai! — Digo entrando na cozinha e vejo que o mesmo fica surpreso e logo vem em minha direção me abraçando de forma carinhosa e protetora.

— Minha menina! — Papai diz passando uma mão em meus cabelos e a outra fazendo carinho no meu rosto, fecho os olhos apreciando. — finalmente você veio nos visitar.

— Desculpe papai, não pude vir antes por causa do trabalho. — Respondo sentindo vergonha, pela demora para visitar.

— Tudo bem, filha. — Ele diz compreensivo.

O almoço foi cheio de conversas, relembrando minha infância e os micos que já passei.

Oi, pessoal! Desculpe a demora para postar e que estou um pouco ocupada esses tempos.