17°capitulo

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(Liase)


-Será que o senhor não pode ficar mas um pouco pai?

-Eu sinto muito filha, eu queria muito ficar, mas ordens são ordens.

O encaro com um expressão de choro e ele percebe isso, estou muito assustada, e depois que Domenico falou aquilo eu fiquei ainda mais.

-Não chore Liase, você já não é mas uma criança, você agora é uma mulher de um capô, então haja como tal. Ele fala me abraçando.

-Eu vou tentar.

-Tentar não, você vai conseguir, até porque você ainda é uma Mequiliano. Ele sorri.

Meu pai sempre acha um jeito de me deixar feliz, de me passar tranquilidade, vai difícil não o ter mais por perto.

-Obrigado pai!

-Não vai chorar quando eu for embora não é?

-Não.

-E por que não?

-Porque eu sou uma Mequiliano.

-Isso mesmo, meu amor! Ele sorri com um olhar preocupado.

-Se cuida!

-O senhor também. Ele  então me dá um beijo na testa e sai.

Seja forte Liase, eles não merecem ver você abalada. Falo a mim mesma após ver várias pessoas me olhando.

Decidi ir até a mãe de Domenico quando acabo esbarrando sem querer em alguém

-Me desculpe! Falo assim que vejo que acabei derrubando a bebida de uma mulher.

-Nossa como pode Domenico ter se casado com isso? A mulher fala me olhando com desprezo

-O quê você disse?

-Ata, além de cega é surda agora? Ele fala  rude.

-Eu já pedi desculpas.

-Suas desculpas não adianta de nada. Ele me encara.

-Com licença. Falo saindo para não causar confusão.

-Fraca igual o idiota do pai. Ele sorri assim que passo por elas.

-Você falou do meu pai? Pergunto com certo ton de voz.

-É falei, você e seu pai são dois frascos e idiotas. Ela praticamente grita.

-Peça desculpas.

-E por que? Seu pai não é realmente um fraco de merda! Ela debocha.

Nesse momento dou-lhe um tapa com força que a faz cair por cima de uma mesa.

-Você tá louca? Ele pergunta com raiva.

-Não abra a boca para falar do meu pai sua vadia de merda! Falo com o ódio me tomando por completo.

-Eu vou te matar... * Ela me encara com raiva

-Você não vai nada  sua vadia! E eu acho bom você manter sua língua dentro da boca se não quiser que eu a corte. Vejo  seu olhar mudar com minhas  .

Não sei o que deu em mim, mas minha vontade era bater nela até vê-la inconsciente.

Me aproximo dela e vejo que  ela se afastar um pouco.

-Você não me conhece, não sabe do que eu sou capaz, então acho bom respeitar a mim e minha família, do contrário  eu vou te fazer conhecer o inferno mesmo estando viva. A encaro com ódio e segurando para não agredi-la.

A escolhida do capo (MÁFIA)Where stories live. Discover now