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                          🌷Bárbara Passos🌷

No sábado de manhã acordei sozinha na cama, achei estranho porque quando o Victor fica acordado até tarde ele demora a acordar, e ontem a gente foi dormir bem tarde.

Ele já recolheu as roupas jogadas no chão e fechou a cortina para que eu pudesse dormir mais.

Me enrolei no lençol e fui pro banheiro, tomei um banho, escovei os dentes, me vesti, forrei a cama e desci pro primeiro andar.

Victor tá no fogão fazendo as suas  panquecas sagradas.

— bom dia - abraço ele por trás.

— bom dia- ele vira o rosto pra lado e eu aproveito para roubar um beijinho rápido.

— cadê o Zeus? Ele vive no seu pé.

— espero que não se importe deixei o Arthur ir passear com ele pelo condomínio, seu irmão pediu e eu não vi problemas.

— tudo bem. Mas você pediu pra não sair do condômino sem avisar, né.

— pedi, daqui a pouco ele tá aí.

Me afasto dele pegando uma cápsula de café e colocando na máquina, óbvio que o meu marido faz careta pro meu cafezinho.

— vou levar o meu irmão pra dar uma volta pela cidade , eu prometi.

— tá bom.

— você pode ir junto se quiser - dou de ombros.

— não quero atrapalhar, é algo entre irmãos.

— você realmente acha que o Arthur vai se incomodar com a sua presença? O mesmo Arthur que vive dizendo que eu casei com o cara mais legal do mundo?

— tudo bem. Mas vamos onde exatamente?

— eu não sei, só vamos dar uma volta pela cidade não tenho nada muito específico em mente. Mas nenhum lugar muito cheio e ninguém vai beber, não vou levar meu irmãozinho para o mal caminho.

A porta da casa é aberta e logo o som das patinhas do Zeus correndo ecoa pela casa. Eu fico abismada como ele cresceu rápido.

Como o puxa saco que ele é já vai pulando logo no Victor, alguém avisa pra essa criatura que ele só tá aqui por minha causa .

—oi garoto - ele fala com o cachorro - pega aqui - ele joga uma das panquecas pro Zeus.

— meu bem, ele não pode ficar comendo esse tipo de coisa.

— deixa de ser ruim, o pobrezinho quer.

Ironias das vida, o Victor pedindo para EU deixar de ser ruim.

— oi gente - Arthur entra na cozinha.

—bom dia - dou um sorriso pra ele mas desvio do abraço- você tá todo suado.

— você é tão fresca, toda nojentinha com suor - assim que Arthur termina de falar o Victor me encara, tenho impressão que ele quer rir da minha cara.

Tudo isso porque ontem a noite eu não estava me importando em beijar e lamber o corpo suado dele enquanto ele ...

Ok, as lembranças foram longe demais.

— Só vai tomar um banho antes do café. Depois Victor e eu vamos te levar pra conhecer um pouco a cidade.

— tá bom - ele concorda e sai da cozinha.

Olho pro meu marido que tá me encarando.

— você nem fala nada cara, ou eu viro uma viúva e você um cadáver.

O contrato Where stories live. Discover now