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🌷Bárbara Passos🌷

Como sempre Victor acordou cedo com a luz do sol batendo no rosto dele, o problema é que eu odeio acordar assim. O Victor já acorda pronto pra guerra, eu só quero voltar pro meu sonho.

Desci pra fazer o café e o Lucca já estava de pé.

— bom dia Babizinha.

— bom dia. Vai querer suco de laranja - ele concorda- a ideia da live foi sua ?

— não- ele pega uma maçã e me encara - foi ideia do Victor, eu só servi de apoio. O cara tem muita dificuldade com esse lance de tecnologia, parece um velho.

— Victor interagindo por vontade própria com público, uau.

— não foi vontade própria, ele só ficou puto com as pessoas falando merda de você . Eu também tô puto, eles não tem o direito de falar de você sem nem te conhecerem.

Opto por não responder e continuo fazendo o suco, Victor logo desce pra tomar café.

— bom dia - ok, ele foi o primeiro a dar " bom dia" é estanho, mas muito bom.

— bom dia - dou um sorriso- fiz aquele bolo de banana que você gosta, tá dentro do forno.- Victor e suas gororobas fits.

— obrigado. Vou voltar tarde hoje, reunião depois do treino.

— algo que precise de mim ?

— não- Estranho, ele me carrega pra tudo que é canto- só vai ter o pessoal do time e o treinador.

Olho por cima do ombro na direção dele, eu tô sentindo  que ele tá me dando satisfação e isso é estranho.

— tá bom.

Os meninos tomam café e sobem pra se arrumar, quando o Victor desce pra ir embora o clima fica estranho que nem na sexta.

— bom treino.

— valeu- a gente se encara, aquela sensação de que tá faltando alguma coisa.

Eu acho que sei o que é, mas seria estranho fazer.

O foda é que a situação toda já tá estranha.É a vida, né ? Se fodendo e aprendendo.

— tchau - fico na ponta dos pés e deixo um selinho super rápido nele, mal pode ser considerado um beijo.

Pra não ficar um clima estranho tento virar e voltar pra cozinha, mas o Victor puxa meu pulso e faz eu voltar na direção dele.

Victor me dá uma boa encarada antes de me beijar de verdade com direto a língua e tudo.

A mão dele para na lateral do meu rosto enquanto ele desliza a língua pra dentro da minha boca me beijando com vontade.

Quando o beijo termina a gente fica se encarando, desvio o olhar me sentindo estranhamente tímida, arregalo os olhos ao dar de cara com o Lucca encarando a gente que nem uma psicopata, o sorriso dele chega a ser assustador.

— é tão bom ser filho de pais casados. Amo vocês galerinha.- ela sai de casa com um sorriso ridículo no rosto.

Pronto.... Vai me encher o saco.

— eu vou indo - Victor resmunga.

—te vejo de noite.

—aham

— quer algo específico pro jantar ? - ele morde o lábio meio nervoso e respira fundo.

— a gente pode sair pra comer ... sei lá.

O contrato Where stories live. Discover now