Café com gosto de sorvete

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É a última semana do outono. Os dias curtos estavam a ficar ainda mais, visto que estava entrando o inverno.
Amanhecendo e uma neve fina já começa a cair sobre as ultimas folhas amareladas.
Na residência Niemi, a neve bate na janela, acordando Leny, que já estava com sono, em razão de só ter dormido uma hora nessa madrugada.
Saindo lentamente de sua cama, Leny olha para a cafeteira, que ele tinha em seu quarto, ela ainda está com um pouco de café.
Ele chega perto da maquina milagrosa que passa o sono, estende sua mão e a segura pela alça do jarro de vidro com café. A levanta. O líquido cai em uma caneca branca. O café quais virando gelo ao cair nela. Só deu para chegar ater a metade da caneca... Um antigo ditado dizia: "Existem dias ruins e existem dias bons." O dia de Leny acabou de começar, então ele ainda não sabe se vai ser bom ou ruim. ...O primeiro gole é dado no café que tinha a sensação de sabão na boca de Leny.
"Que droga", pensa Leny, que já percebeu seu dia ruim.

Leny abre seu guarda-roupa e de lá, ele tira: camisa laranja, casaco preto, cachecol vermelho, calça jeans e seus tênis com as meias. Seu quarto fica no segundo andar da casa, então quando ele se arruma, desce de lá. Passando pela cozinha, encontra uma mulher alta, bonita e seus cabelos ruivos. Com um avental ela se traja, para não molhar suas roupas, enquanto ela prepara o café da manhã. Ela é Sra. Niemi, mãe de Leny.
-Bom dia, filho! Já vai para o colégio?- isso é proferido com um sorriso brilhante no rosto. -Bom dia! Vou, sim.
- Mas não vai querer algo para comer?
- Não... - Leny hesita na sua resposta de leve. -Na verdade, vou querer uma maçã.
Leny pega tal fruto proibido da fruteira, que ficava em cima do balcão. Ele morde essa maçã vermelha e vai para a entrada de sua casa, só que antes dele sair, ele olha para a cozinha procurando sua mãe... - Mãe, até mais tarde!- Leny sai pela porta e vai em direção à escola.

Oito mordidas e a maçã já estava finalizada.
A neve ainda estava bem fina ao chão, então não incomodava os sapatos. Leny olhava em volta, e ver absolutamente ninguém, pois ainda era cedo, vale lembrar que ainda estava nevando pouco, mas estava.
Leny caminha lentamente, sem preocupação. Olhava para o céu acinzentado e a neve branca. Naquele dia, parecia que o mundo foi pintado de branco e cinza, e isso fez ele lembrar...
-Leny- alguém grita.
O grito vinha de trás dele, ele se vira e ver... Ver uma garota baixa com cabelos de cor de imperito e suas lunetas. Era Nara. Ela estava quais embalada a vaco, com um grande casaco. Ela balançava seu braço, para chamar a atenção de Leny.
...Finalmente, ela chega perto de Leny.
- Olá, Leny. Está indo para aonde?- pergunta Nara.
-Eu?-ele aponta para seu rosto com o indicador. - Bom. Estou indo para a escola. - Leny responde a pergunta de Nara.
-Que bom. - ela finge surpresa- Eu também estou indo. Vamos juntos?-ela não está nervosa, pois ela treinou no espelho.
- Certo.

Agora os dois prosseguem para a escola. Nara começa a puxar assunto:
- Hoje está muito frio, e ontem estava tão quente. - ela fala isso esfregando os braços.
-Na verdade, ontem que foi um dia de sorte, pois só vamos ter dias quentes, com o sol, quando a primavera chegar. - ele fala isso olhando para o céu cinzento.
-Verdade! Vai ser legal quando chegar à prima...
-Afinal, o que você faz aqui essa hora?- Leny interrompe Nara com uma pergunta.
Ela se surpreende com o corte, mas se mantei firme e responde: - Do que você está falando? Eu estou indo para escola, assim como você. - explica Nara, olhando para o preto dos olhos de Leny.
Leny já está sem entender nada, porque não era para ter ninguém indo com ele.
-Não é isso que eu estou perguntando! Eu quero saber o motivo de você está indo essa hora para a escola. Pois você vai todos os dias de carro. - Leny não fala de forma agressiva, ele teve medo de assustar ela. Ela não responde. Em vez disso, ela para bem na frente de Leny e com um dedo, a mão fechada, ela aponta para ele.
-Eu posso perguntar o mesmo! Então, apenas aceita que hoje eu vou com você para a escola- um sorriso soberbo cruzou o rosto de Nara.
- Tudo bem - Leny concorda.
Ele começa a ir para frente, mesmo com Nara ainda lá. Nara não sai da frente, em vez disso, ela bota a mão sobre o peito dele. O impedindo de seguir em frente.

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