Prólogo - Os Escaravelhos do Poder

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♪ Não vivo num país que exista no seu mundo, mas se existisse, seria algo meio árabe, ou egípcio 

Uma garota com uma estatura jovem estava cobrindo o rosto andando no meio das pessoas, sem deixar as pessoas sequer ver o rosto dela, mas ela estava com um sorriso confiante em baixo daqueles mantos cobrindo seu rosto.

♪ As pessoas daqui, julgam tanto quanto as do seu mundo, já me chamaram de todos os nomes, ladra, criminosa, ou até mesmo filha de meliante 

A garota entra numa espécie de museu, cheia de artigos muito brilhantes e valiosos, ela passa por pessoas querendo comprar artigos de luxo, mas ela só estava de olho no objeto mais valioso e precioso daquele lugar, que estava dentro de uma enorme redoma cilíndrica de vidro que ia do chão até o teto e dentro desse cilindro enorme, havia um enorme escaravelho verde brilhante aparentemente flutuando no meio desse cilindro. A garota olha aquele escaravelho com os olhos brilhando e com um sorriso determinado.

♪ Roubaram coisas da minha família e agora vou ter que tomar, os presentes da minha família, eles nunca mais vão tocar 

A garota sobe as escadas sem chamar atenção de ninguém, chegando na metade da altura do cilindro. Ela nota que os guardas estavam ocupados com um senhor bêbado que estava dando um show no meio do museu e pega algo que parece um laço grande de seu cabelo, sem tirar seus mantos cobrindo seu rosto, e seu corpo.

 ♫ Hora do que é nosso voltar para nós, não sou só uma ladra, estou apenas pegando o que é nosso e que o tudo o que pensarem sobre mim, algum dia vai mudar 

Ela usa aquele laço do cabelo, se prendendo numa haste da escada mais acima dela e se impulsiona com tudo contra o cilindro, o quebrando. Ela pega o escaravelho, e enquanto ela estava pegando o escaravelho, os mantos dela ficaram pra trás com os cacos de vidro e um guarda olha pra ela com raiva e ela apenas pisca pra ele, e sai pela janela:

-Mais mole que roubar a casa de um sultão gordo - Garota no telhado do museu, jogando o escaravelho de jade pra cima e pra baixo enquanto faz um olhar esnobe.

A garota tinha uma aparência atlética, cabelos bagunçados, ela prende seu cabelo longo, mas ainda continua bagunçado, ela era ruiva, tinha sardas, olhos cremes, lábios carnudos e um corpo mais moreno, numas cor parda. Seu nome era Larbia, conhecida na cidade de Andrias, como a ladra da noite. De repente, os guardas chegam no telhado furiosos e Larbia diz:

-Oi rapazes, demoraram hoje, estava quase me deitando pra dormir aqui mesmo - Larbia bocejando, enquanto alonga seu corpo.

-Está vai ser a última vez que vai roubar algo em Andrias, sua rata imunda, vou pessoalmente cortar seu pescoço - Guarda chefe, pegando sua espada afiada do seu bolso, enquanto os outros pegavam lanças energéticas.

-Seus amigos vão lutar com as lanças, você vai mesmo lutar com uma espada comum? Ainda não aprendeu que não se pode facilitar comigo? - Larbia num tom de deboche.

O guarda chefe solta um laser pela espada que Larbia se esquiva no último segundo, fazendo um leve corte em seu rosto a ponto de começar a escorrer um pouco de sangue. Larbia se levanta assustada e diz:

-Ta bom meninos, que tal eu levar todos vocês para comer um lanche na taberna? Eu pago - Larbia se afastando de leve pra trás, enquanto ainda estava com seus olhos arregalados.

-VOCÊ NEM TEM IDADE PRA IR NA TABERNA - Outro guarda apontando a lança energética na direção de Larbia.

Larbia chega na beirada do telhado, enquanto os guardas já estavam mirando nela, todos pareciam estar prestando atenção:

Escaravelho de JadeWhere stories live. Discover now