Capítulo 12 - Laços de confiança

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22° Lugar

Banda - MAGIC!
Música - Rude

No dia seguinte, Vex já estava de pé antes do alarme apitar, pelo rosto dava para ver que ele não tinha dormido, estava ansioso

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No dia seguinte, Vex já estava de pé antes do alarme apitar, pelo rosto dava para ver que ele não tinha dormido, estava ansioso.
 
Passou a noite colocando as informações que ele pegou nos papéis, e pensando no que poderia ser a mercadoria ilegal.
 
Após fazer as coisas, Vex espera pacientemente a hora do alarme apitar e Rey acordar.
 
Vex estava querendo ir logo para a escola pra ter contato com algum computador, e principalmente sair da casa de Rey, onde ele poderia ir para a delegacia.
 
Se arrumando, ele espera o alarme tocar.
 
 Quando toca, Rey acorda bem devagar. Abrindo seus olhos, Rey ver Vex. Ele já estava com a mochila nas costas e uma roupa qualquer que encontrou no guarda-roupa de Rey.
 
Levantando da cama, o Vex fala animado. — Finalmente acordou!
 
— Oi, já está pronto? — Rey pergunta se espreguiçando na cama e colocando seus pés para fora do colchão.
 
— Sim, eu preciso de um computador rápido para saber de mais coisas.
 
— Eu estou com medo de acontecer uma coisa com a gente – Rey desabafa.
 
— Relaxa. Tá comigo, está com Deus — Vex fala indo para a janela. Estava mais do que pronto para descer pela árvore.
 
Rey observa ele no batente da janela e da risada.
 
 Vex observa o rapaz rindo, que depois de segundos para de rir e diz. – Uma pessoa que conheci faz dois dias falando isso. Eu realmente não confio em você.
 
Vex ri também. Mesmo se conhecendo há pouco tempo, eles já tinham uma aproximação bacana.
 
Após darem risada e se divertirem, a porta do quarto se abre.
 
Hoje não foi Cecília que tinha entrado para acordar o Rey, foi Juliette que entrou para dar desculpas ao primo. Ela não queria fazer ignorância naquela noite com seu primo.
 
Entrando no quarto ela fala. — Rey me desculpa... — depois de olhar o quarto por completo, ela ver o Vex que estava se preparando para pular da janela.
 
Juliette fica muito chocada, ela sabia desde o início que Rey estava mentindo. Olhando furiosamente para Rey, ela pede explicação pelos olhos.
 
 Vex e Rey estavam tensos naquela hora, a qualquer momento ela poderia gritar a vó ou o Michel para falar que Rey estava mentido sobre o seu amigo.
 
— Calma. Eu posso explicar — Rey tenta de todas as formas não deixá-la mais furiosa do que estava.
 
— Eu sabia que você estava escondendo algo... Vou contar tudo para minha vó! Eu disse que você estaria encrencado se eu descobrisse — Juliette se vira e sai do quarto, e já estava descendo as escadas para dedurar o seu primo.
 
— Agora acabou — pensa Rey.
 
Vex sai de perto da janela com um pulo, e anda pelo quarto com passos acelerados. Saindo do quarto, ele fica na ponta da escada e fala alto, com um tom que a Juliette pudesse escutar. – Juliette!
 
Ela se vira e olha para Vex, diretamente nos seus olhos.
 
Vex não sabia o que fazer ou falar, nem mesmo suas “técnicas de comunicação” ia ajudar nessa hora. A única coisa que pôde falar foi. — Por favor, não conta.
 
Juliette observa Vex com o ar de desespero, e pensa melhor sobre o que ele tinha acabado de falar.
 
Nesse momento Rey aparece no corredor também e ver a Juliette parada no último degrau da escada olhando para Vex.
 
Rey fica surpreso com o que estava acontecendo nesse momento. Juliette parecia está escutando alguma pessoa, e ele nunca viu na vida dele ela pivotar uma ideia que tinha em mente.
 
Após tanto pensar, ela fala olhando para os dois. — O que vocês estão fazendo?
 
— Eu vou ter que sair, mas você vai ter que confiar em mim! — Vex fica preocupado de aparecer alguém na escada.
 
Ela não gostou da resposta do Vex, mas balança a cabeça em confirmação, e depois sobe as escadas para entrar no quarto.
 
Vex é o primeiro a entrar no quarto e andar em direção à janela, atrás vinha a Juliette e Rey.
 
 Rey era o terceiro da fila, e vinha de boca aberta olhando Juliette. Parecia que ele estava presenciando um momento histórico.
 
Vex sem pensar duas vezes, sobe no batente da janela e pula no galho, enquanto Rey e Juliette ficam olhando ele descer pela bancada da janela.
 
Dessa vez ele não caiu de bunda no chão, desceu tranquilamente, porque não tinha chuva hoje.
 
E o dedão do Vex, ele conseguiu estocar o sangramento e não estava sentindo dor nem uma.
 
Depois da saída do Vex, Rey e Juliette ficam sozinhos no quarto. — Você vai ter que me explicar! Eu não estou entendendo nada, por que vocês estão mentindo para todo mundo?
 
— Vou te explicar, mas só depois de eu voltar do colégio — Rey da de ombros e sai do quarto.
 
— Eu não vou esperar, me conte logo! — Juliette ordena andando atrás dele
 
— Depois eu conto. Te prometo, agora eu tenho que sair logo daqui de casa para eu encontrar o Vex no lado de fora – Explica Rey no corredor da escada.
 
Juliette não entende, mas fica calma, seguindo seu primo pela escada eles descem para a cozinha. Ao chegar na cozinha, não se via absolutamente ninguém lá, era cedo demais.
 
Eles fazem o café da manhã, até a Cecília aparecer na cozinha.
 
A vó Cecília se espanta ao ver Rey e Juliette acordados a essa hora da manhã, com uma voz rouca por ter acordado naquela hora ela fala. — O que está acontecendo hoje? Vocês dois acordados a essa hora. Muito estranho.
 
Juliette olha para Rey como se tivesse falando. – Só não conto tudo por causa do Vex.
 
— Injustiça total — Rey pensa, pois Juliette só tinha conhecido Vex a alguns dias apenas, e ele era primo dela, e ela não encobria nada para ele.
 
Sorrindo Juliette fala. – Oi vó, bom dia!
 
Sua vó fica desconfiada, não era todos os dias que os dois acordavam a esse horário. – Bom dia. Qual é a ocasião de vocês acordarem esse horário?
 
— Trabalho de escola, e postar vídeos no meu Instagram — mente Juliette. Ao contrário do Rey ela era ótima nisso.
 
— Também tenho trabalho – Rey fala logo em seguida.
 
— Ah... Tomara que vocês consigam fazer os trabalhos certinhos, boa sorte – os dois não estudavam na mesma escola, muito menos na mesma sala, e Cecília nem percebeu isso.
 
— Obrigada vó — fala Juliette comendo um pão e bebendo café.
 
— Obrigado. Acho que irei me sair bem — Rey fala comendo seu pão.
 
— Ótimo! Irei ali escovar meus dentes e volto para tomar café também – a velha se vira, mas lembra de algo rápido. — E tentem chegar cedo hoje, vamos sair para o parque aquático com o Michel.
 
Rey e Juliette ficam empolgados. — Uau! Eu nunca fui em um — Juliette fala animada.
 
— Eu não vejo a hora da gente ir! — Rey fala sorrindo.
 
Cecília rir e continua indo para o banheiro, deixando os dois sozinhos.
 
Rey nesse exato momento estava contente, assim como a Juliette, e o clima ficou um pouco mais leve entre eles.
 
Terminando o café, Rey pega um pão, põe em uma vasilha e volta para o quarto para se arrumar e descer pra se encontrar com Vex.
 
Terminando de se arrumar, e passando na cozinha, ele ver sua vó e Juliette. Sua prima estava lavando o prato e Cecília estava tomando seu café da manhã.
 
Com uma voz serena, Rey fala. — Tchau vó. Estou indo agora, tenho que apresentar meu trabalho no primeiro horário.
 
Sua vó, que estava sentada comendo seu pão, olha pra ele e não questiona nada. Ela acreditava no poder da educação, mesmo não estudando muito quando era mais jovem. — Ok, vai com Deus, querido, da lembrança para seus amigos.
 
Juliette fuzila Rey pelos olhos, que percebe e da tchau com as mãos para ela, a mesma retribui o gesto com um sorriso falso no rosto.
 
Saindo da cozinha, Rey deixa ela com Cecília e vai para a casa do Tonne, onde Vex estava esperando sentado à espera dele.
 
Rey fecha a porta de casa, e observa Vex sentado no outro lado da rua, andando até lá ele fala. – Cheguei!
 
— Ainda bem! Já não aguentava mais ficar aqui sentado – Vex levanta da calçada e Rey bate na porta do Tonne.
 
Tonne escuta, e sai pela janela. Após ver quem era, toma um grande susto ao ver Vex. – Calma aí, vou só me arrumar aqui — ele entra, e em poucos minutos sai com sua bicicleta.
 
Saindo da rua, eles pedalam enquanto iam para a escola. No meio do caminho, os três conversavam sobre o que tinha acontecido ontem.
 
Eles seguiram a estrada sem passar na casa do Diego. Rey e Tonne sabiam que daria ruim se aparecesse na casa dele.
 
Em uma das conversas que eles estavam, Rey questiona Vex sobre a Juliette. — Vex. O que você fez com a minha prima? Hipnose? – Rey fala indignado.
 
— Nada. Eu só conversei com ela ontem, aliás ela é uma ótima pessoa — Vex fala, observando a rua na garupa do Rey.
 
Na verdade, o que tinha acontecido naquela manhã foi que o Vex deu total atenção para a Juliette, e ela acabou desabafando sobre tantas coisas que ela estava passando. Depois de muitas conversas ela acaba pegando confiança nele.
 
— Eu não acredito nisso, ela não é uma boa pessoa comigo.
 
— Pode acreditar, eu apenas conversei com ela — fala Vex terminando com o assunto.
 
Chegando na portaria da escola, Rey dá o pão que tinha pegado na casa dele, e da para o Vex comer. — Só um pão? 

— É melhor do que nada! Alguém já falou a você que é muito folgado? — Rey fala revoltado.

— Não sou folgado, não é Tonne? — Vex pergunta.

— Me desculpa amigo, mas você é folgado sim — Tonne fala a verdade.

Vex suspira e dá uma mordida no pão, enquanto eles esperaram ansiosamente Raquel aparecer.
 
E ela apareceu foi cedo, após oito minutos, ela aparece com a Jeniffer do seu lado.
 

Em busca do sucesso (CONCLUÍDO, REVISÃO E BETAGEM)Donde viven las historias. Descúbrelo ahora