0.0 𝗘𝗣𝗜𝗟𝗢𝗚𝗨𝗘

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ANDAVA EM MEIO A MULTIDÃO tentando não ser derrubada, o cheiro forte de álcool me fazia ficar tonta

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ANDAVA EM MEIO A MULTIDÃO tentando não ser derrubada, o cheiro forte de álcool me fazia ficar tonta. Suspirei aliviada quando avistei a porta.

Saindo do local senti uma brisa fria bater em minha pele, então coloquei o capuz na tentativa de me aquecer.

Analisei as três carteiras recém-roubadas em minhas mãos, olhei em volta antes de abri-las. Na primeira havia 50.000 wons, na segunda e terceira outros 20.000.

Daria para alguns dias..

Guardei o dinheiro e coloquei as mãos no bolso, começando a me locomover em meio as poucas pessoas que passavam pela rua a essa hora da noite.

Senti meu telefone vibrar no bolso de trás, então o peguei em mãos e desacelerei os passos. Era uma ligação de um número desconhecido. Porque não atender? Na pior das hipóteses, é a polícia.

"Alô?"

"Song Min-ji?"

"Quem tá falando, em? Olha, se for um trote eu te mato, oh desgraçado."

"Eu só quero conversar com você."

"Você já não está fazendo isso?"

"Não olha pra trás, segue até a próxima esquina e vire a direita, você vai encontrar uma cafeteria. Me espere lá."

"Eu não--"

Escutei apenas a ligação ser desligada. Eu realmente não iria olhar para trás, apesar de que a curiosidade era maior que eu, mas e se eu me virasse e levasse um tiro na cabeça?

Continuei andando, agora em passos rápidos, assim que virei a esquina, me certificando de que ninguém veria, peguei a faca dentro do coturno preto que usava e segui o caminho até a cafeteria.

Adentrei o local e me sentei em uma mesa qualquer, olhando para o lado de fora através do vidro transparente. Tudo que vi foi um homem vindo em direção a estabelecimento, só podia ser ele.

E para completar, está vazio, seríamos apenas nós dois e a atendente com fones de ouvido que dormia no balcão.

Encarei a silhueta que agora passava pela porta e vinha em minha direção. Apertei a faca em minhas mãos, pronta para mata-lo se fizesse qualquer tipo de gracinha.

- Você tem dois minutos, depois eu vou me levantar e ir embora, e se me impedir - Fiz uma pausa e me inclinei em direção a ele. - morre.

- Eu tenho uma proposta para você. - Se ajeitou na cadeira em minha frente, e levou a mão até o óculos.

- O que é? Assassinato? - Cruzei os braços e me recostei na cadeira fria pintada de branco.

- Roubo. - cruzou os dedos e pôs os braços sobre a mesa.

- Prossiga..

[...]

- Isso é loucura, cara. Você quer roubar a Casa da moeda unificada da Coreia?? Me faça um favor, se interne. - Levantei e segui em direção a porta.

- Quatro trilhões de wons. - Congelei com a mão na maçaneta aí ouvir suas palavras. - E você não estaria sozinha nessa.

- Quando seria? - Perguntei, me virando novamente para ele.

- Em alguns meses, depois que eu podesse passar o plano para você e os outros. - Veio em minha direção e parou a alguns passos de distância. - Você é essencial para que esse plano funcione, Mi-jin.

- Eu tenho mais o que fazer, e isso é um plano suicida. - Me virei para a porta e abri a mesma, saindo dali antes que ele pudesse me convencer a fazer aquela loucura.

Depois de alguns segundos, o telefone vibrou no bolso outra vez, então peguei-o para olhar a notificação.

"Quem tá tentando enganar? Eu melhor que ninguém sei que você deve milhões de wons e está sendo procurada por todo o país. Um roubo a mais não faria tanta diferença na sua fixa criminal. Pensa nisso."

Parei por um instante e me virei em direção a cafeteria, e ele estava lá, na porta, me vendo ir embora. Eu poderia aceitar, mas com isso talvez eu estivesse acabando com todo o meu plano de existência. Seria o mesmo que dá um tiro na minha própria cabeça.



"Eu aceito."

𝐋𝐎𝐍𝐃𝐑𝐄𝐒 ❴ 런던 ❵ ━ 𝖫𝖺 𝖢𝖺𝗌𝖺 𝖣𝖾l 𝖯𝖺𝗉𝖾𝗅 : 𝖢𝗈𝗋𝖾𝗂𝖺Where stories live. Discover now