Capítulo Doze

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Acordo com o grito preso em minha garganta após ter outro pesadelo, aperto as minhas temporada que latejam de dor, me levanto e pego uma cartela de analgésicos na gaveta da mesa de cabeceira

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Acordo com o grito preso em minha garganta após ter outro pesadelo, aperto as minhas temporada que latejam de dor, me levanto e pego uma cartela de analgésicos na gaveta da mesa de cabeceira. Saio do quarto e vou até a cozinha, encho um copo de água e tomo todo de uma vez, depois encho o segundo, destaco o medicamento, coloco em minha boca e o engulo em seguida com um gole de água.

Pego o copo com o restante da água, ando até as imensas portas de vidro que leva até a varanda, abro e saio. Me sento em um banco e fico pensando em minha vida ou o que restou dela, enquanto aprecio o silêncio da cidade adormecida.

Toco a pequena pulseira que era da Tay em meu pulso e uma imensa saudade oprime meu peito, em alguns dias fará um mês que eles se foram e ainda não consigo me conformar e aceitar. Todos os dias rezo para que apesar dos meus inúmeros pecados Deus tenha misericórdia de mim, e me traga de volta a felicidade e vontade de viver que venho perdendo.

O que ainda me mantém de pé são as promessas que fiz a Tay, a presença e apoio do Carter em minha vida e a vontade de estar novamente com minha família. Esses são os motivos que me fazem levantar da cama todos os dias e ter esperança que um futuro melhor e mais feliz.

Não sei quanto tempo se passou desde que acordei, mas logo o sol nasce anunciando um novo dia então me levanto e entro em casa. Logo Louyse, a enfermeira que o Carter contratou para me acompanhar em meu período de recuperação irá acordar e não quero preocupa-la.

Volto para o quarto e vou para o banheiro, me livro do meu pijama, escovo meus dentes e tomo um banho demorado. Quando acabo me seco, enrolo uma toalha em meus cabelos, visto o roupão e vou para o closet.

Retiro o roupão e observo as incisões das cirurgias em meu ombro e pelve já cicatrizadas deixando apenas duas enormes cicatrizes esbranquiçadas em seus lugares. Passo alguns cosméticos em meu corpo, e após escolher as roupas que irei vestir começo a me arrumar, quando acabo calço meus chinelos e deixo o quarto.

Ao chegar na sala de estar vejo a Louyse já na cozinha acabando de preparar nosso café da manhã que estava deixando um cheiro magnífico por todo espaço. Vou até ela mas o som da fechadura eletrônica destravando chama a minha atenção,  logo em seguida  a porta se abre e o Carter entra.

— Bom dia lindas senhoritas. — Ele diz nos fazendo sorrir.

— Bom dia. — Lhe respondemos, vou até ele e o abraço me sentindo imensamente feliz com sua presença.

— Dormiu bem pequena? — Ele me pergunta.

— Sim, como um bebê. — Lhe respondo e sorrio quando ele revira os olhos para mim.

— Alguém aqui acabou de contar uma mentira. — Ele diz e aperta levemente meu nariz fazendo a Louyse sorrir.

— Não estou mentindo, eu dormir muito bem durante parte da noite. — Lhe respondo.

Você se esqueceu de mim Where stories live. Discover now