Capítulo Cinco

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Após uma breve viagem paramos em frente aos portões de um imenso prédio, logo em seguida um dos portões é aberto e o motorista estaciona o carro em uma garagem subterrânea

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Após uma breve viagem paramos em frente aos portões de um imenso prédio, logo em seguida um dos portões é aberto e o motorista estaciona o carro em uma garagem subterrânea. Os três militares saem do carro e eu os sigo, vamos até um elevador, entramos e o senhor estranho aperta um dos inúmeros botões.

Segundos depois o elevador para e saímos para o topo do prédio, olho ao redor e vejo um helicóptero com as hélices girando pronto para levantar vôo. Mesmo não tendo como fugir eu dou um passo para trás temendo meu destino incerto ao qual estão me levando, mas um dos militares segura meu braço, me arrasta para dentro da aeronave e me joga em uma das poltronas.

— Para onde estão me levando. — Lhe pergunto.

— Cala a maldita boca e coloca o cinto de segurança. — Ele me responde, se afasta e também se senta em uma das poltronas.

Assim que todos os outros se sentam em seus lugares e colocam seus cintos de segurança, o piloto levanta vôo. Olho pela minúscula janela e lágrimas rolam por meu rosto, estou assustada e aterrorizada com essa mudança repentina.

Retiro o sinto de segurança, me deito usando as duas poltronas poltrona e fecho meus olhos, mesmo não tendo feito nada estou me sentindo exausta. Logo começo a me sentir sonolenta, então me rendo ao sono para não ter que encarar a minha realidade.

Acordo assustada ao sentir um toque em meu braço, abro meus olhos e vejo o outro militar diante de mim. Assim que me sento ele me entrega um pacote de algum salgadinho e uma garrafa de água.

— Obrigado. — Lhe digo.

— Não precisa  agradecer. — Ele me responde e volta para seu acento.

Abro a garrafa de água e tomo metade em um só gole, eu estava com muita sede. Rasgo a embalagem do salgadinho e começo a comer, quando acabo bebo o restante da água e jogo as embalagens dentro de um saco de papel.

Olho pela janela do helicóptero e vejo que já é noite, quando saímos da Califórnia era dia ainda, seja lá para onde estão me levando é muito distante de onde estávamos antes. Apoio minha cabeça na janela e passo as próximas olhando para as nuvens tentando me lembrar de algo da minha vida anterior ao tal acidente, mas não tenho êxito apenas uma horrível dor é como se meu crânio estivesse sendo rachado ao meio.

Após mais algumas horas de viagem o senhor que deduzi ser o chefe dos outros militares se senta na poltrona ao meu lado. Ele fica em silêncio por alguns minutos, depois me entrega uma enorme mochila de tecido grosso e cor escura.

— Aperte seu sinto de segurança, iremos pousar em breve.  — Ele diz.

Rapidamente aperto o sinto de segurança, alguns minutos depois o helicóptero começa a descer até pousar, os militares se levantam e vão até a porta, sem ter escolhas, suspiro desanimada, retiro o sinto, pego minha mochila e os sigo andando me apoiando nas poltronas. Já do lado de fora da aeronave olho para todos os lados e tudo que vejo são prédios, contêineres e um muro imenso que cerca todo o lugar.

Você se esqueceu de mim Where stories live. Discover now