Capítulo 8 ˢᶦˡᵉⁿᶜᶦᵒˢᵃ, ⁿᵒᶦᵗᵉ ᵐᵒʳᵗᵃˡ

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______________________VINNIE HACKER

── Pode me falar exatamente o que aconteceu? ── Falou o policial

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── Pode me falar exatamente o que aconteceu? ── Falou o policial.

── Eu não sei, eu arrombei a porta e me deparei com ele naquele estado. ── Disse frustrado.

── O que aconteceu antes?

── Minha mãe disse que ele tinha se trancado no escritório desde ontem à noite. ── Tudo que eu havia dito até então, ele anotava ── Quem fez isso? ── Perguntei receoso.

── Provavelmente, ele foi outra vítima do assassino desconhecido. Precisamos de mais tempo pra descobrir. Bloqueamos a área e vamos levar o corpo até um profissional no cargo. ── Ele tocou nas minhas mãos, após ver eu estralar os dedos. ── Vai ficar tudo bem. ── Acendi. E lá no quarto estava eu, chorando igual um idiota, por uma morte que talvez fosse o melhor pra mim. Melhor pra todos. Eu não sou uma pessoa tão ruim assim. É claro que eu amava meu pai, mas, eu fazia de tudo, tudo, pra ser o melhor filho que ele poderia ter. Pra dar orgulho o mesmo. Mas nada adiantava, ele não se orgulhava de mim, e não me amava.
Fui em meu armário pegar um moletom pra me aquecer, e vejo o cachecol vermelho. O maldito cachecol vermelho que minha irmãzinha deixou antes de partir. Ella Bell se foi com apenas cinco anos. Seu corpo foi encontrado esquartejado no freezer de uma casa no meio de uma floresta escura. Ninguém nunca descobriu quem fez isso. Mas eu espero que essa pessoa queime no inferno.

── Vinnie? ── Ouço e saio do armário.

── O que aconteceu? ── Pergunto ao policial que estava parado na porta

── Nós levamos o óbito. E eu presciso da sua permissão para que peritos possa investigar as pistas lá no escritório, eu falei com a sua mãe, mas ela está muito triste, não consegue falar. ── Explicou.

── Claro, faça isso. ── Coloquei as mãos no bolso.

── Acho melhor você tomar um banho e relaxar. ── Eu acendi. ── Eu sinto muito rapaz, ele era um homem bom. ── Abaixou a cabeça e saiu pela porta. Tomei uma ducha rápida e coloquei uma simples camisa social preta.

── Você está bem? ── Perguntou minha mãe após eu me sentar ao seu lado.

── Não, você está? ── Ela negou. ── Eles vão fazer a necropsia do corpo, mãe. Vão descobrir quem fez isso. ── Ela sorriu pra mim, em meio das lágrimas. ── Tome um banho e come alguma coisa. Precisamos resolver o funeral. ── Quando disse aquilo, ela escondeu seu rosto nas mãos e chorou mais um pouco.

── Vou fazer isso. ── Me beijou na testa e subiu às escadas.

. . .

── Bom dia, amor. ── Disse Emma, quando cheguei. ── O diretor disse o que aconteceu com meu sogrinho. Eu sinto muito mesmo, bebê.

𝐇𝐞𝐥𝐥 𝐇𝐨𝐮𝐬𝐞 | 𝖛𝖎𝖓𝖓𝖎𝖊 𝖍𝖆𝖈𝖐𝖊𝖗Where stories live. Discover now