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17 de março de 1984
Era a quarta vez, somente naquele mesmo dia, que Eddie olhava para a loira no qual sentava ao seu lado nas aulas. Era impressionante como todas as aulas eles tinham juntos, parecia o destino.
Ele sabia que estava ficando apaixonado por ela pelo fato simples de: amar o som da sua risada, saber de quase tudo que ela gosta e amar o jeito que ela fazia seu coração acelerar apenas com o olhar. Eddie já havia falado com ela, poucas vezes na verdade, apenas para discutir sobre alguns trabalhos no qual já fizeram juntos.
Não era segredo para os amigos de Eddie que o metaleiro tinha uma queda muito grande pela loira, que coincidentemente era amiga da Chrissy.
Obviamente o Munson estava ciente que a Henderson era pouco amiga do pessoal popular, por fazer parte do time de torcida por que sabia que sua mãe queria, mas Sabrina não.
Sabrina era a única mulher em sua casa, tirando sua mãe, então Cláudia era muito empolgada quando se tratava de sua filha mais velha. As vezes Dustin agradecia por ter nascido menino.
Ela entrou no time de torcida pois sabia que sua mãe ficaria extremamente feliz com ela – o que não foi mentira, pois até uma pequena festa ela fez. –
O que ela odiava mesmo, com todas as suas forças, eram os garotos. Os garotos a viam como um prêmio e um desafio, já que Sabrina nunca havia se envolvido com nenhum garoto da escola. O único que ela realmente poderia ter interesse era naquele que ninguém sequer pensam: Eddie Munson.
Ela realmente o achava interessante e atraente. Ele era muito engraçado e as vezes quando falava com ela, ele tropeça nas palavras como se ela o fizesse ficar nervoso. Não sabia do por que as pessoas o achavam estranho, ele com certeza era um dos garotos mais lindos de Hawkins. Como as garotas não conseguem enxergar isso?
Eddie ainda encarava a garota cuidadosamente para não ser pego, ele não conseguida desviar. Droga, ela estava ainda mais linda naquele dia. Os cabelos presos em um rabo de cavalo, partindo a franja no meio para cada lado da sua têmpora, a roupa de líder de torcida, os lábios, levemente rosados causado pelo pirulito que estava chupando mais cedo, se movendo enquanto mascava seu chiclete e o jeito que ela balançava as pernas cruzadas sobre a outra.
