Jovens Defensores

Capítulo 1 - A lâmina na escuridão

Uma noite nublada e silenciosa cerca o museu de artigos Ionianos da província de Drekan na proeminente cidade de Nova Noxus, orquestrada apenas pelos uivos dos ventos fortes da madrugada. O local mostra forte resistência contra invasores, através de um preciso sistema de vigilância e de inúmeros guardas patrulhando todos os perímetros.

Um dos guardas patrulhando a entrada principal faz uma pausa em sua rota, puxa o comunicador de seu bolso e faz uma pergunta protocolar

_Agente do setor A01 informando ausência de atividade externa, demais setores, informem a situação.

Nesse momento enquanto este agente prestava atenção na resposta dos demais e junto ao som de uma corrente de ar frequente naquela noite, um vulto passa despercebido cortando o vento acima da cabeça do guarda, indo em direção ao terraço do edifício. Do lado de dentro guardas permanecem em suas rotas até que a energia é bruscamente cortada, acionando automaticamente as luzes de emergência, as quais não iluminavam tão bem todos os recintos como as lâmpadas usuais.

_O que foi isso?

Pergunta um dos guardas através do comunicador. Um dos agentes que o estava acompanhando no mesmo setor responde:

_Deve ser essa tempestade se aproximando, de qualquer forma as luzes de emergência já foram acionadas, vamos usar nossas lanternas para facilitar a análise de perímetro.

Os guardas se separam, indo cada um para um canto.

A tampa que lacrava uma das saídas pelo tubo de ventilação fixado ao teto começa a tremular levemente, até que ela se solta e é cuidadosamente descida até o chão presa por um cabo maleável.

Em seguida o vulto sorrateiro despenca do tubo de ventilação em direção ao chão em um preciso e silencioso movimento.

Um dos guardas caminha apontando sua lanterna para todos os cantos possíveis até se deparar com algo que chamou sua atenção.

_Essa saída do tubo de ventilação parece que foi violada.

Ele se indaga olhando diretamente para o tubo de ventilação por onde o invasor havia entrado.

_Central de segurança, aqui é o agente Vergil do setor D03 informando um possível... Argh!

Antes que pudesse terminar de falar, ele foi interrompido por uma dor mortal seguida do som de cortes, uma lâmina oriental de corte pequeno conhecida como Kunai foi fincada em seu abdômen, enquanto outra arma, de ponta curvada como uma foice, conhecida como Kama o penetrou de cima para baixo no pescoço na área do trapézio, a pessoa que o cortou, o fez por trás e a sangue frio, como um assassino experiente, depois o puxou rapidamente junto consigo para as sombras da sala, o segurando pelos cabos das armas ainda fincados em sua carne.

Após sumir com o rastro do assassinato o invasor volta para onde o guarda estava, para continuar seu trajeto. Sua aparência é revelada no momento em que ela tem sua silhueta iluminada finalmente por uma das lâmpadas de emergência, mesmo assim, seu rosto não é identificável, pois a assassina está usando uma máscara tapando seu nariz e boca, deixando somente os olhos de fora, seus cabelos negros estão amarrados para trás, seus trajes são negros também, para facilitar sua camuflagem na noite.

Ela vai em direção ao comunicador jogado no chão, de quando o agente foi mortalmente interrompido, ela o pega para ouvir se alguém percebeu.