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— Deu, Hermione, sai daí! — o som surgiu de repente fazendo a mulher quase gritar de susto, ela ergueu os olhos da papelada para sua porta vendo o homem ruivo com um olhar severo de julgamento a olhando.

Rony?

— E Harry! — o moreno gritou passando pelo amigo com certa indignação por não ter sido notado.

— O que fazem aqui? — Questionou se esticando, seu corpo estalando de forma quase perturbadora. Seus amigos fizeram caretas como se ela estivesse sendo torturada.

— Nós que perguntamos, que merda você ainda faz aqui?

— Trabalhando? — Murmurou lentamente, se eles estavam em seu escritório ela tinha perdido a noção do tempo, não seria a primeira vez.

— Tentando se matar estaria mais correto, levanta daí, vamos comer alguma coisa e você vai dormir depois.

— Mas-

Hermione, videira. — Harry interrompeu em aviso.

Videira e Azevinho eram códigos entre eles para indicar bandeiras vermelhas, a forma de "intervenção" nasceu ainda em Hogwarts quando Potter tinha pesadelos horríveis e fica preocupantemente introspectivo, ou quando Granger ficava medonhamente obcecada, significava que eles precisavam parar, que tinham cruzado a linha do saudável fazia certo tempo.

— Okay. — Ela levantou sem resmungar nem nada, apenas calçando de qualquer jeito os saltos e andando em direção ao cabideiro que continha seu blazer e sua bolsa.

— E dispense sua secretária, isso é escravidão. — Rony comentou vendo a amiga se vestir.

— Parkinson ainda está aqui? — Questionou erguendo a sobrancelha, pensava que ela havia ido para casa há milênios, faziam no mínimo horas que não a via, apesar de que a presença dela explicasse o café constante e quente em sua xícara.

— Sim, no mesmo estado horrível que você.

Fora a vez de Harry responder com um meio sorriso, o qual Hermione apenas ignorou depois de uma breve careta de desgosto ao passar por ele. Foi em direção ao anexo que sua secretária ficava, pronta para arrastá-la para fora junto de uma folga, essa semana havia sido horrenda para ambas.

— Vamos, Pansy. — O tom grave surgiu assim que chegou perto da porta, conhecia a voz. — Estou cansado de vir buscá-la todas as noites, já disse que pode, e deve, ficar no meu apartamento!

— E eu já falei para não aparecer por aqui, mas somos muito bons em ignorar um ao outro. — Satirizou jogando os cabelos para trás dos ombros.

— Ridícula. — Draco Malfoy resmungou como uma criança antes de pôr um bico nos lábios.

— Pau no cu. — Cantarolou com maldade, Granger riu com aquilo esquecendo que espionava eles, Pansy Parkinson se mantinha estritamente profissional consigo, mas ainda se lembrava da boca suja e língua sagaz que a mulher possuía na escola.

— Hermione. — O loiro sorriu para si antes de acenar, em contrapartida Pansy olhava para ele com descrença e um pouco de traição.

— Draco.

— Você não ia-

A voz de Harry parou no meio ao ver Draco Malfoy ali, os olhos verdes arregalados em descrença e as bochechas ficando coradas por ter parado de falar e agora por fita-lo de forma descarada.

— Eu não ia... — Incentivou zombeira, amava instigar seu amigo sobre o sonserino, era um deleite a forma que ele parecia em pane.

— Ia dispensar sua secretária e vir conosco. Você sabe que o Harry não funciona perto do Malfoy. — Fora Rony que respondeu surgindo atrás do amigo que o olhava com ira.

— Que merda está dizendo, Ronald? — Potter fechou a expressão em direção dele.

— Quer mesmo que eu repita? — O ruivo franziu as sobrancelhas com cinismo, aumentando a raiva do outro, e fazendo tanto Draco quanto Hermione rirem, Pansy só estava muito perdida.

— Quando... — Pansy ergueu o dedo e o apontou para os outros integrantes da roda.

— O idiota aí salvou meu irmão na batalha, mamãe agradeceu, nossas mães viraram amigas e depois começamos a trabalhar no mesmo batalhão. — Weasley respondeu simples, uma versão bem resumida pelo que a única sonserina poderia supor.

— Não esqueça do fato de que o Harry quer dar para ele. — Talvez fosse o cansaço ou ímpeto de zoar com a cara do amigo, mas Hermione jogou a brincadeira sem filtro algum fazendo Rony gargalhar e Potter corar dos pés a cabeça.

— Eu não! Vocês! Argh! — Potter balbuciou irritado antes de bufar e sair dali pisando firme.

— Vocês ficam irritando ele sobre isso e desse jeito ele nunca vai ceder. — Draco tinha um sorriso debochado ao dizer aquilo.

— Ah, vai sim. — Granger e Weasley falaram ao mesmo tempo, o que fez o trio rir, Pansy continuava estupidamente em choque.

— Vão atrás do Potter, irei tirar essa aqui da caverna.

— Boa noite, Malfoy e Parkinson. — Ronald acenou indo embora.

— Dia de folga amanhã, Parkinson. — Hermione falou dando as costas.

— Eu não quero folga! — Retrucou rápido.

— Folga amanhã! — Granger repetiu olhando para ela com os olhos firmes. Será que era assim que sua chefe se sentia? Provavelmente. — Ah, boa noite para vocês!

— Que caralhos, Malfoy... — Pansy virou para ele chocada vendo o ar de riso que permeia Draco.

— Vamos que te explico.





Notas Finais:


Falei que não ia tardar a postar!!✨


Bem, as coisas vão esquentar daqui para frente em vários sentidos, espero que estejam curtindo a fic!😳


Comentem, por favor, ajuda MUITO a me incentivar 💙

Mrs. Office  ✦ PansmioneWhere stories live. Discover now