Capítulo 17

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NOTA: Olá meus amados leitores. Comuniquei a alguns dias em uma nota, que voltaria a postar depois do meu aniversario e depois das provas na faculdade (07/06), no entanto, não pude resistir tanto carinho. Mesmo sem atualizar a história, consegui alcançar a marca de 3 mil leituras; sendo que mil leituras aconteceram em menos de 15 dias, e agora estamos quase na marca de 3,5 mil leituras. Por esse motivo, colimado com uma folga nos estudos, escrevi um capitulo para vocês... Espero que gostem!!! Abraços, beijos e boa leitura!!! Adoro cada um de vocês!!!


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Mary já estava enfadada do trabalho que fazia, não gostava de pegar a atividade começada por outra pessoa, porém, era ordem de David. Sentada na sala de psiquiatria, que Santiago insistia em falar que lhe pertencia, ela preenchia alguns formulários, pensando em tudo que já aconteceu no Hellingly; sua relação com Santiago e sua vida conturbada com seus pais.

A psicóloga estava tão perdida com sua vida, que em seu interior implorava a ajuda de um outro psicólogo. Naquela altura, Mary começava a repensar suas escolhas, ainda era nova e não estava nenhum pouco satisfeita com sua escolha pela psicologia e repensava tudo o que fez, tendo em mente um forte desejo de voltar para os Estados Unidos , talvez para graduar-se em um outro curso ou apenas abrir um consultório particular e tentar fazer a vida no lugar onde nasceu e de onde nunca deveria ter saído. Apesar de tantos questionamentos, sua cabeça ainda estava preocupada com o satânico Santiago, que apesar de toda a explicação do psiquiatra sobre as vestes negras na sala de David, ela não conseguia imaginar que o presidente seria o demoníaco, sacrificador de animal. Entretanto, ficava ainda mais confusa, pois apesar sempre Santiago com veemência, tinha em seu subconsciente que o rapaz não tinha muita coisa, em várias coisas da qual foi acusado.

Enquanto escrevia algumas recomendações aos enfermeiros que tomavam conta dos pacientes, Mary começou a relembrar a última vez no Prato de Arroz... Relembrou do prato que pediram para comer; de Santiago com sua garrafa d'água, e do misterioso ser realizando sacrifícios próximo a escola. Lembrou-se que quando voltou às dependências do restaurante, que Santiago estava no banheiro quando saiu para ver o suposto vulto e quando voltou Santiago estava a sua procura.

Os pensamentos de Mary a sufocavam. Enquanto isso, Santiago voltava para o Hospital, com Dooham ao seu lado, no entanto, nenhum, nem outro, falavam alguma coisa. Permaneciam de caras fechadas; Santiago segurando firme no volante olhava fixamente para frente, enquanto o carona permanecia com os braços cruzados também olhando fixamente para frente.

O tempo passava, o sol voltava a aparecer... Em pouco tempo já estariam na pequena cidade de East Sussex.

- Então você é o Dooham? - Indagou Santiago, dando fim ao silêncio sepulcral.

- Sim. Sou Dooham! Mas porque tal indagação? - Perguntou James desconfiado com a pergunta.

- Apenas curiosidade... Para quebrar o gelo! - Respondeu rindo Santiago. - Desculpe-me pela ignorância e pela minha mediocridade; sou psiquiatra de formação, porém no hospital virei motorista, ou melhor, chofer. Tive que parar meu trabalho como médico, para realizar o meu bico de "taxista", onde me disseram que teria que pegar um outro psiquiatra! Que merda! Tive que deixar de atender meus pacientes, para vir buscar alguém que vai tomar meu trabalho como psiquiatra! Se tudo isso não fosse o suficiente, encontro o suposto psiquiatra no meio da estrada... Urinando!Urinando! No meio da estrada U-RI-NAN-DOO! - Gritava Santiago batendo a cabeça no volante!

A Outra Face do MedoWhere stories live. Discover now