Rickthesizzler é um dos hackers mais procurados pelo FBI, ele também é a nova missão da agente Baldwin, que deve atrair e capturar o criminoso. Porém, a interação pode ser perigosa para ambos... segredos, amor, crime e traições vão mover essa jornad...
23 de maio de 2020 - Atlanta, Geórgia Justin p.o.v.
Os sete minutos se arrastaram por uma eternidade. Nunca tinha brincado daquilo quando era adolescente, eu sempre achei idiotice e que, assim como verdade ou desafio, era uma desculpa para pegar alguém. Eu nunca precisei de nada disso. Não gostava de coisas fáceis, sempre fui do tipo que insistia e conquistava a garota mais difícil de todas. Acho que encontrei a premiada, já que Katherine estava me deixando louco o suficiente para sugerir isso. Ela sabia o que estava fazendo, pude ver no sorriso que ela me lançou quando saiu com a Kendall para o banheiro, ela sabia quem ia tirar. Desgraçada. Aceitei o cigarro que o Travis me ofereceu e fiquei conversando com o Ian sobre o novo cliente que ele estava me arranjando, mas a minha cabeça (as duas) só conseguia pensar em uma coisa... Kath e Kendall naquele banheiro. Antes que eu enlouquecesse, vi as duas abrindo caminho pelo mar de pessoas. Elas gargalhavam e estavam de mãos dadas, a Kath abaixou o vestido que tinha subido um pouco e eu notei que o cabelo da KJ estava todo bagunçado. Maldição. Elas se sentaram juntas novamente e todos os caras encararam elas com curiosidade e diversão. A Kath me olhou e sorriu, levando o copo de bebida a boca e passando a língua entre os lábios depois. Senti o meu corpo reagir e me movi no sofá. — Quem é o próximo? — A Kath perguntou. As duas se entreolharam e começaram a rir, como se conversassem só com o olhar. Pareciam aquelas melhores amigas irritantes. — Juro que nunca me diverti tanto — Kendall comentou. — Aí caralho — Paul fez uma careta e virou o resto do uísque, encarando as duas com desejo. — E o Khalil? — Perguntei, ele ainda não tinha voltado. A Kath riu, negando com a cabeça. — Ele não vai voltar, acredite. Claro que não ia. Devia estar levando a ruiva para casa aquela altura do campeonato. — Tudo bem. Quem é o próximo? — A Kendall perguntou, balançando a sacola preta. Me levantei e caminhei até ficar de frente para as duas, coloquei a mão na sacola e encarei a loira sexy que me olhava sem parar. Dessa vez ela não ia me escapar. Puxei o anel fino que ela tinha colocado lá dentro, vendo ela erguer uma sobrancelha e me encarar com uma expressão estranha. — Parece que essa noite é sua garota, vai ficar com toda a diversão — a Kendall riu. Ignorei todo o grupo e estendi a mão para a Katherine, que segurou firme e se levantou novamente. Passei a mão pela cintura e a prendi ao meu corpo, guiando nós dois até o banheiro e fechando a porta. O lugar é pequeno, iluminado apenas com uma luz roxa que mal dava pra enxergar alguma coisa. Ela se soltou de mim e se encostou no balcão, impulsionando o corpo e se sentando nele. — Olha que sorte a minha — Comentei, me aproximando. — Acredito que saiba as regras — Ela falou, inclinando a cabeça e cruzando as pernas. O vestido curto subiu um pouco e revelou ainda mais daquela pele brilhante e sexy. — Não posso dizer que sei, mas mesmo que soubesse, não sou muito se seguir regra alguma. Ela riu, se inclinando para trás levemente e ajeitando a postura. Eu já estava colado ao balcão e coloquei uma mão de cada lado seu. — Você só pode fazer o que eu quiser — Ela falou, me fazendo sorrir de lado. — Eu nunca a forçaria a nada, nem a mulher nenhuma — Puxei a sua coluna para frente, o que fez o seu rosto se aproximar drasticamente do meu. As nossas respirações estavam ofegantes e eu podia sentir o perfume doce dela. — Então temos um cavalheiro aqui? — a sua voz não foi nada além de um sussurro soprado sobre a minha boca. Levei a minha outra mão até a perna exposta dela e senti o corpo da garota se arrepiar, ela estava quase cedendo. — Ah, Kath... Eu sou o maior dos cavalheiros — Sussurrei de volta, acariciando a perna dela lentamente e sentindo o seu corpo estremecer — Me diga o que quer que eu faça para você. Ela não respondeu. Os seus olhos estavam arregalados e a sua boca entreaberta, eu quase conseguia ver a guerra interna que ela estava tendo para resistir à tentação. Eu só não sabia o motivo de tanta resistência, era óbvio que ela queria aquilo. — Eu posso beijá-lá, se quiser — Desci o rosto para o seu pescoço e beijei levemente, vendo ela estremecer e agarrar o meu braço por instinto — Posso acariciá-la — Continuei os beijos pelo pescoço e subi um pouco mais a mão na sua perna, chegando até a barra do vestido — Ou nós podemos negociar sobre aquele show particular — Desci a mão que estava na sua cintura, chegando até bunda dela e apertando de leve, a garota descruzou as pernas e eu a puxei para a frente, sendo rodeado pelas pernas douradas — É só falar, Kath. Me afastei do seu pescoço e encarei o seu rosto. Eu podia ver, ela estava no limite, a expressão quase parecia flutuar e eu não consegui evitar o sorriso cafajeste que se abriu no meu rosto. Acho que ganhei a partida, ponto para o Rickthesizzler. A Katherine me puxou pela camisa e afundou a outra mão no meu cabelo, me beijando ferozmente e do jeito que eu queria. Os lábios dela tem gosto de morango e vodka, são macios e gostosos e me atacam como se estivéssemos em guerra. Talvez, essa seja um guerra que eu não me importe de perder.
• interações
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