𝗑𝗂𝗑. 𝗌𝗁𝖾 𝗅𝗂𝗄𝖾𝗌 𝗀𝗂𝗋𝗅𝗌, 𝖽𝗎𝗁

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--- O que está acontecendo? --- Ella perguntou,  então as luzes começaram a piscar. --- Jacob...--- Ela começou, virando-se para ele, mas ele estava com as mãos no ar.

--- Não sou eu!

Sn engoliu o nó que cresceu em sua garganta. A ambulância ficou fria, muito fria. Ela pulou ao som de rosnados.

--- O que é isso?!

--- Talvez seja um urso.

--- Não...--- Sn murmurou e virou a cabeça para o som. Agora havia algo arranhando as laterais de metal, e os rosnados começaram mais altos. O estômago de Sn caiu. Eles soaram tão familiares. Mas por que?

Eles sempre diziam que havia calma antes do desastre, e o silêncio que se seguiu depois que os arranhões pararam era muito mais assustador do que os próprios rosnados.

Jacob estava respirando pesadamente, suas mãos tremendo quando ele alcançou as portas, mas Ella rapidamente o deteve. --- Não --- ela bufou --- nós não sabemos-

--- Bem, eles se foi, não é?

--- Jacob, não abra a porta.

Se ele tivesse ouvido.

Assim que suas mãos giraram a maçaneta, a porta se abriu. Ele foi retirado da ambulância. Ella começou a gritar, e Sn se sentiu paralisada.

--- JACOB! --- Ella gritou, avançando para ir atrás dele.

--- Não pare! --- Sn agarrou seu braço. — Não - não vá!

As portas traseiras da ambulância se abriram por um curto período de tempo, e o luar e a brisa da noite de verão encheram o veículo.

As respirações altas das duas garotas foram as únicas coisas ouvidas antes que elas gritassem quando houve um baque no telhado, e então o que quer que tivesse caído no telhado rolou e caiu no chão diante da porta. Sn e Ella soltaram gritos de gelar o sangue quando viram o corpo de Jacob cair na estrada diante delas.

As unhas de Sn cravaram no braço de Ella enquanto ela olhava para o corpo, parecia mastigado e comido, e quanto mais ela olhava para ele, mais parecia com seu pai. Lágrimas encheram seus olhos quando ela soltou um soluço. --- Não.

Outro rosnado ecoou, e ela gritou quando o viu.

Os cachorros. Os democães. Havia três deles, e o do meio abriu sua boca em forma de flor provocativamente antes de pular na parte de trás da ambulância.

Sn tentou rastejar para longe quando os outros dois democães pularam também. --- NÃO, ME DEIXE IR! --- Ela gritou quando sentiu os dentes cravados em sua perna, arrastando-a para longe. --- NÃO! --- ela chorou, tentando segurar Ella, que chorou por ela.

--- Sn! --- a jovem negra gritou, segurando em seus ombros.

--- Não deixe que eles me levem!

--- Sn! --- ela chorou novamente, balançando os ombros, fazendo Sn soluçar quando o puxão em sua perna se tornou mais forte, os dentes cortando sua pele macia.--- Sn!

Sn acordou de um salto, respirando pesadamente. Ela se sentou na cama e engasgou e começou a tossir. Sua garganta estava seca, e ela sentiu que poderia acabar tossindo sangue em breve.

--- Sn --- uma voz gentil disse em seu ouvido, e um braço a envolveu.

Ela pulou com o toque, sacudindo a cabeça ao redor. Sn esfregou os olhos, tentando focar sua visão e então ela percebeu que era apenas Max, um sorriso suave, mas cansado em seu rosto sardento.

Max segurou suas bochechas, lentamente enxugando as lágrimas que rolaram pelas bochechas de Sn. Ela nem percebeu que estava chorando até então. E ela também notou a forma como sua camisa grudava em sua pele suada.

𝗵𝗲𝗿 𝗺𝗶𝘅𝘁𝗮𝗽𝗲. 𝗌𝗍𝗋𝖺𝗇𝗀𝖾𝗋 𝗍𝗁𝗂𝗇𝗀𝗌 Where stories live. Discover now