segundo capitulo

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Aqui eu, Yu Rose, estou na frente em um das melhores impressa de tecnologia do mundo, e com toda certeza a melhor da China com um terno formal e o único sapato que tenho, além do chinelo, um tênis, morrendo de medo do que está para acontecer em algumas horas. Passou tão rápido essa semana, que a única coisa que fiz sinceramente todos os dias foi me preparando para essa entrevista, a cada hora, cada minuto, só parava para comer e dormir um pouco, no meio do processo deixei até o banho de lado, é nojento eu sei.
Por esse motivo acho que não estou preparada o suficiente para essa entrevista, eu não descansei o suficiente, estou muito cansada. Palavras de tudo que estudei correm soltas pela minha cabeça, parece que nada está se encaixando, não lembro direito do que estudei, foi tudo muito rápido e sem pausa. Agora entendo que nem sempre o trabalho sem descanso é bom, é praticamente um desperdício de esforço. Muito conteúdo em pouco tempo, minha cabeça não teve tempo nenhum de processar as informações que recebeu nesses sete dias. Contudo não sei se isso é o cansaço ou o fato de eu estar muito ansiosa, pode ser os dois. Agora acho que realmente não vou conseguir, há uns dias atrás eu estava com um pouco de esperança, me pergunto onde ela está agora.
Estava num banco em frente à empresa, a admirando, era grande tinha portas de vidros automáticas, a maior parte das paredes do prédio era de vidro, dando um ar de limpeza, tinha a impressão de ser um lugar bem aconchegante, tinha plantas nas entradas e pelo que dava para ver na parte de dentro também, e logo acima da porta de tinha a logo da empresa, "Earth technolog". Agora estava imaginando como ela se formou e como o chefe dessa empresa deve ser extremamente inteligente e um homem incrível, para tentar me distrair. Enquanto buscava as respostas em minha mente, já quase tranquilizada, as palavras não estão tão bagunçadas como antes, parece que apesar do cansado, era só a ansiedade mesmo.
-vai dar tudo certo, só preciso me acalmar mais- falo comigo mesmo buscando algum conforto. Daria tudo para um abraço da minha mãe agora, infelizmente não é possível. Pelo menos tinha uma flor que ela havia me dado de manha antes de sair. Meus pensamentos são interrompidos por um homem que esbarra em mim, fazendo com que a minha flor caísse, e como se não se importasse ou nem mesmo tivesse percebido pisou em cima da minha flor, repito da minha linda flor que minha mãe me dera e saiu andando. Se não bastasse isso quando ele esbarrou em mim gotas de seu café espiraram na minha blusa branca.
Que cara arrogando, tive vontade de berrar, e xingar aquele homem em trinta línguas diferente, e olha que eu só sabia três, só que como ele estava indo em direção da empresa decidir, no puro ódio, não fazer nada, afinal ele poderia ser aquele que escolher quem entra na empresa certo?!. Talvez ele estivesse atrasado, talvez seja o primeiro dia dele, não posso jugar ele também, ficar com raiva dele não ia adiantar de nada, já tinha acontecido, e por vez ele simplesmente não havia realmente percebido, oque era difícil de ter acontecido, porem deixei me convencer de que isso era verdade.
Tentei passar a mão para limpar as gotas de café na minha camiseta e logo me levantei para pegar a flor pisoteada no chão, algumas pétalas ficaram ali quando a peguei, voltei a me sentar no banco e senti uma vontade imensa de chora. Olhei para ela por alguns segundos e em seguida olhei para céu, o tempo estava muito agradável, com um sol forte e nenhuma nuvem a minha vista. A vontade de chorar não passava, a cada segundo só aumentava. Senti meus olhos encherem de agua. Não, eu não podia chorar, minha entrevista era daqui uma hora e alguns minutos. Ademais prometi a mim mesma que a qualquer custo deixaria minha mãe orgulhosa, daria a ela uma vida melhor, não podia estragar essa chance única.
Respirei fundo tentando segurar as lágrimas que me consumiam por dentro, tudo isso aconteceu em questões de segundos, porem respirar fundo só fora um gancho para as lagrimas que começaram a rolar pelo meu rosto. Sem controle nenhum do que estava acontecendo só fechei os olhos e deixe tudo que estava dentro sair.
Não é pela flor, agora amaçada em minhas mãos, mas sim pelo que ela representa, e também a pressão da semana toda querendo explodir justo agora, no momento que acredito ser um dos mais importantes na minha vida.
É sinceramente muita pressão, principalmente da minha parte, eu queria aquilo mais que tudo, queria ajudar as pessoas, queria lutar por aquelas que têm a necessidade de ser alguém e não tem a condição de fazer, afinal quem sou eu para lutar por elas? , quem sou eu para fazer alguma coisa desse tipo? Não tinha esse potencial, só queria isso de todo meu coração e nem me importei com esse fato, esse enorme fato.
Lembrei-me de quando eu era uma criança e me imaginava trabalhando numa impressa tão grande como essa, logico que nesse sonho eu era a dona da impressa, e por um momento eu ri com esse pensamento. Desde pequena esse era o meu sonho e eu nunca fui muito inteligente, preferia ficar sonhando a ficar estudando, com o tempo e a necessidade tudo muda e isso eu posso garantir.
Estava me sentindo muito mal, totalmente impotente, não conseguia parar, desta vez não me sentia confusa, só me sentia triste, não tinha mais esperanças, tenha quase a certeza de que não ai entrar, parecia que minha vida estava desmoronando em minha frente e eu podia fazer nada.
Fui tirada dos meus pensamentos pelo meu celular tocando, pego ele e vejo que minha irmã estava me ligando. Limpo o rosto rapidamente e pigarreei, esperando que ela não notasse que estava a chorar.
- alô Lisa? - falo ansiosa na esperança que ouvir a voz da minha irmã de alguma maneira me confortasse.
- oi filha, é a mamãe - já me senti muito melhor só de ouvir a voz dela e não sei como, só me sentia bem mais tranquila agora.
- e a lisaa - minha irmã fala cortando totalmente minha mãe
- a gente te ligou pra desejar boa sorte na entrevista sei que você consegue, e se não for dessa vez não tem problema viu, é só continuar tentando- fala minha mãe toda feliz e calma.
- oi gente, obrigada, eu vou tentar- eu realmente estava tendo, só que no fundo já sabia que não ia dar certo.
-tentar não mana, eu sei que você vai conseguir, você é incrível, quando eu crescer quero ser que nem você - apesar de sempre me irritar, lisa é uma menina incrível, e a partir da ia não senti mais a vontade de chorar, e sim vontade de sorrir novamente.
Ficamos conversando por alguns minutos sobre coisas aleatórias como oque elas estavam fazendo e oque eu queria para jantar ou quando ia sair o resultado se passei ou não, até chegar na hora que deveria entrar na impressa.
-tchau filha, lembre-se de ser você mesma, e porque você esta ai, eu e lisa acreditamos em seu potencial
- a agente te ama Rose - antes que eu pudesse responder qualquer coisa elas desligaram.
estou me sentindo feliz por ter conseguido chegado até ali, a ansiedade não tinha passado mais foi ai que eu percebi que isso não era ruim. Ruim era eu não me sentir boa o suficiente assim me fazendo ficar triste e mal, e deixando que isso atrapalhe meu desempenho. Agora eu não ia realmente me importar com isso, eu fiz o meu melhor, fiz oque eu podia ter feito, fui a minha melhor versão todo esse tempo, trabalhei com todas as minhas forças por anos, sacrifiquei varias coisas. Se não conseguisse entrar pelo menos sei que tentei de todo o meu coração, e essa, apensar de ser a melhor, não era a única opção.

-autora-

oiie espero que esteja bem,

estou fazendo isso só pq gostei de como tá ficando, é apenas um trabalho para a escola, entaooo se tá muito ruim me avisem, pra não ficar com nota baixa, mtoo thanks.

espero que tenha gostado

tenha um ótimo diaa ❤

bjss, até proximo capitulo

Para todas as nossas historiasWhere stories live. Discover now