Capítulo 54 - Mês 8

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Infelizmente o banheiro da cabana só tem espaço suficiente para uma pessoa tomar banho, o que me deixou um tanto frustrado. Seria demasiadamente interessante fazer coisas com Lucca nesse banheiro.

Assim que saio do pequeno, imprestável e impossível de ocupar espaço para dois homens, encontro Lucca sentado na beirada cama, encarava seriamente as suas mãos; ainda vestia o robe que os nos deixaram como cortesia da casa.

- Ei, está tudo bem? - Ponho-me na sua frente, gentilmente seguro o seu queixo, o levantando para que pudesse me olhar. - O que foi?

Lucca parecia debater consigo mesmo e, o conhecendo, provavelmente faria ou diria algo que estava o deixando desconfortável.

- Nada. - Seu levantar de ombros foi quase imperceptível. - Eu acho que vamos transar hoje a noite.

- E isso não é bom? - Agora eu estava confuso.

- Sim. - Ele limpa a garganta e expira expressivamente. - Mas preciso que você me ajude.

- Claro.

Eu estava completamente perdido no que ele estava sugerindo. Quando penso em investigar mais, Lucca se levanta. Seus olhos presos nos meus.

Fico sem reação quando ele abre o robe e o retira, revelando o seu corpo e o que estava vestindo.

- Saiba que estou morrendo de vergonha agora. Tipo, muita. - Sussurra.

Sinto que perdi a habilidade do raciocínio lógico ao notar o que Lucca vestia. Ele já me chocou de diversas formas durante o nosso um ano de namoro, mas hoje, possivelmente, foi o ápice. De forma alguma imaginaria que Lucca vestiria...

- Fale alguma coisa, por favor. - Diz entre dentes.

Queria poder, mas ainda estava paralisado. Lucca vestia a camiseta do AC/DC, o que até então não me deixou extremamente surpreso, embora tenha alimentado a minha fértil e infame imaginação. Porém, o que me deixou aturdido e no que a minha mente, e o meu pau, estavam lidando com muita dificuldade era estar de frente para um Lucca vestindo uma cueca Jockstrap. Uma fodida Jockstrap! Isso me deixou atônito.

E o meu pau duro.

- Patrick? - Levanto o meu olhar com muita dificuldade para o conflito em seu rosto.

- Você pesquisou mesmo. - Não era a primeira coisa que eu queria dizer, mas a minha mente ainda estava sistematizando o que estava acontecendo.

- Você...gostou? - Lucca titubeando me deixou sensível ao quanto deveria estar sendo principiante essa sensação para ele.

Sorrio. Lembro-me também que ele estava tendo certa dificuldade com a nossa relação sexual, por isso, seguro o seu rosto nas minhas mãos e o beijo suavemente.

- Eu amei. - Levando uma de suas mãos até a minha virilha, o estimulo a sentir o volume entre as minhas pernas. - Você me deixa tão excitado. Eu fodidamente te amo, Lucca.

Sem conseguir evitar, arrasto a minha boca pela sua mandíbula, querendo sentir mais dele. Contudo, me controlo para poder continuar com o meu pouco e rastejante raciocínio.

- Você não precisa fazer isso se estiver se sentindo desconfortável. - O olho para que eu possa verifica-lo.

- Eu sei. Eu quis fazer isso. - Afirma, e não havia dúvidas em seus olhos.

- O que isso significa?

Por mais que queria espera-lo dizer com todas as palavras, minhas malditas mãos não paravam, com isso toco a sua cintura sobre a blusa. Sinto o tecido macio contra as minhas mãos, que coçavam para descer e explorar mais.

Beije-me da forma como quer ser amado (EM BREVE NA AMAZON)Where stories live. Discover now