(EM PAUSA)
Como será a vida da secreta filha da feiticeira escarlate?
Irmã mais nova dos gêmeos Billy e Tommy. E meu pai não é humano?
Acompanhe a vida da mais nova dos Maximoff.
⚠️contém spoiler de Doutor Estranho no Multiverso da Loucura
( a p...
Minha cabeça ainda está pesada, mas menos que antes. Só queria que tudo isso acabasse, voltar no tempo e viver feliz com os meus amigos. Mas nem isso eu posso.
Abro os olhos como sempre quando isso acontece, e dessa vez vejo novamente algo que eu nunca vi na vida.
Era uma luz segante em minha frente, com uma cor avermelhada.
Encarei a luz, até que consigo enxergar algo a mais. Era como uma cidade, tinha vários prédios, como Nova York, mas ao invés de toda a poluição, tinha por todo os lados flores e folhagens. É incrível!
Levanto devagar, encarando a paisagem linda. Dou pequenos passos, curiosa, mas ainda assim, com medo. Estico a mão em direção a cidade, e minha mão a atravessa, cobrindo parte do meu punho com um tecido branco com alguns detalhes vermelho. Isso é incrível! Fico encarando a nova roupa e chegando mais perto, entrando no lugar, até que estou inteira dentro. Olho para trás, mas a luz sumiu.
Como que eu voltaria? Não sei. Mas aqui parecia melhor que aquele mundo cinzento e melancólico.
Percebo que estou no terraço de um prédio, sentindo uma confortável brisa. Sento então na beirada e fico aproveitando um minuto sem ninguém, até porque sei que do jeito que as coisas estão, algo logo vai dar errado de novo.
Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.
Estou aqui a alguns minutos, até que vejo alguém que vi alguns minutos atrás.
O cara com um manto, e a garota com jaqueta jeans. Mas agora com um outro cara com a pele morena. Fico os observando até eles irem embora, entrando num templo.
O que eu poderia fazer aqui? E o mais importante, como eu desço do prédio?
Olho para o lado, procurando uma solução, mas me assusto com o que eu vejo. A mulher ruiva dos meus sonhos de novo, sorrindo para mim, então movendo o olhar para o templo
- Você quer ir lá?- ela me pergunta doce- Eu posso te ajudar. Assim podemos voltar a viver juntas!
A mulher que não sei exatamente quem é ainda fala animada. E em um instante me vejo caindo alguns metros prédio abaixo, achando que essa ia ser minha hora. Mas não é para ser. Sou teletransportada para frente do templo, com uma estátua do "doutor estranho ", como estava escrito na placa.
Gostaria de falar para o Duncan e o Quigley o que está acontecendo, todas as doideiras, mas não posso. Eles não estão aqui...
Dou um suspiro, olho para o prédio onde estava, para ver se a mulher ruiva ainda estava lá, mas ela não estava mais lá.
Por alguma razão comecei a gostar dela. Mesmo não fazendo ideia de quem ela é.
Dou o primeiro passo em direção ao templo, espiando pela porta, vendo as duas pessoas de hoje mais cedo, tomando algum tipo de chá, enquanto conversavam calmamente. Era o que parecia, pelo menos.
Escutei o homem com a capa aumentando seu tom de voz e logo caindo, logo em seguida a garota fez o mesmo.
- Olá garotinha! O que está fazendo aqui?- escuto o homem moreno logo a minha frente aparecendo sorrateiro- eu te conheço, certo?
Antes que eu possa responder, minha visão começa a escurecer. Sério?! De novo, Universos?
Nem tenho mais vontade de levantar, mas um alto estrondo me assusta, e abro os olhos, vendo que me encontro numa cápsula de vidro. Em volta tinha pessoas com roupas brancas correndo em volta, enquanto o caos parecia se instalar no local.
Não sei onde estou, mas tem algo sério acontecendo.
Bato no vidro, tentando chamar a atenção de alguém ali, mas ninguém liga. Outro estrondo mais forte ainda invade a sala, viro para trás para ver o que está acontecendo, e me assusto com o que está logo do meu lado. A mulher ruiva que me seguia durante esses dias estranhos.
Olho para ela da cabeça aos pés. A ponta de seus dedos estão pretos, e seu olhar dependendo do ângulo parecia cansado e triste, mas de outro, ela me olhava com afeto e amor.
- April... Meu nome e Wanda, e...preciso te contar uma coisa, mas tem que ser rápido, então prometa que não vai ficar assustada, está tudo bem, ok?- ela me fala sorrindo de lado e assinto curiosa - Eu sempre estive com você, se você me entende, desde quando nasceu...- ela faz uma pausa, enquanto encaro a face que me parecia familiar - Eu sou sua mãe. April.
- Prove!- falo sem pensar, somente no impulso de saber a verdade sobre minha vida
- Sabe porque tem poderes, certo? São iguais os meus, talvez mais poderosos, até...- ela fala mostrando uma magia vermelha saindo de suas mãos- E você tem uma pulseira que te demos quando era pequena, eu e seu pai. Isso é o que vê em suas visões. Eu as sinto também...
Não sei se é completamente verdade, mas o sentimento de ter encontrado alguém que possa confiar, que me conhece, alguém que me ame, me faz acreditar, e corro abraçar ela, que retribui
- ...Posso te perguntar uma coisa?- pergunto a ela, depois de alguns minutos de conforto no abraço
- Claro- ela fala olhando em meus olhos
- Quem é meu pai?
Ela fica quita, sem me responder. Suas feições ficaram mais tristes, mas não falou nada, até o próximo estrondo
- Precisa sair daqui! Use seus poderes e me encontre!- ela fala desaparecendo do local que estava
- MÃE?! - por que nada fica estável na minha vida?
Os médicos mesmo assustados me encaram, como se fosse algum tipo de psicopata. Talvez eu seja. Prefiro acreditar que não. Prefiro acreditar que aquilo é real, e que tenho uma mãe que me ame.
Caio de joelhos com a possibilidade de nada ser real. Eu só queria uma vida normal!
Sinto a vontade extrema de chorar, e a faço, sentido o peso se esvair de minhas costas, e em alguns segundos fecho os olhos e tudo se encontra escuro, clareando aos poucos.
O vidro que estava ali antes tinha quebrado, com os cacos todos espalhados pela sala.
Respiro fundo e dou um passo a frente. Olho para o chão, já querendo voltar. Os médicos que estavam ali antes, estavam no chão, com sangue ao redor deles, e os cacos em cima
Não posso ter feito isso, certo?
Meu coração se aperta, pensando nas família desses médicos. Eu teria os matado? Teria deixado seus filhos órfãos igual a mim?
Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.
Obrigada por ter lido este capítulo! 🌈 Espero que tenha gostado!🦋 Te espero no próximo! 😉
