Irmãos Ricci

Capítulo 31

🔥Manuela Pereira🔥

Duas semanas depois

- Finalmente! Férias! - pulo batendo palminhas fazendo os meninos gargalhar.

- Misericórdia, não aguentava mais. - Daniel diz.

- Não foi tão ruim assim. - Adam diz.

- O que?! - Cabelinho e eu gritamos juntos e ele toma um susto abraçando Yago.

- Não gritem com meu baby! - Yago fala.

- Que absurdo. - estalo a língua. - Foi péssimo, um horror.

- Quase virei vagabundo umas três vezes em cada aula. - Cabelinho diz.

- Não liga para eles baby. - Yago diz.

- Calada poc, você nem estuda vagabundo. - falo e os meninos gargalham novamente.

- Você está rindo de mim baby? - Yago pergunta fingindo indignação.

- Dicupa daddy, mas a maninha está certa você não estuda. - o Adam diz.

- Meu bebê me falando essas coisas eu realmente me sinto um vagabundo. - ele diz.

- Isso é porquê você é um vagabundo. - tio Júnior aparece nos trazendo alguns salgados.

- Junior! - tio Alex repreende.

- Se juntaram contra a minha pessoa agora? - pergunta indignado.

- Tem que ter alguém para zoar né? Hoje é você. - falo.

- E amanhã também. - Daniel fala.

- E o resto do mês. - tio Júnior completa.

- Eu amo vocês. - Yago fala irônico.

- Sabemos. - Respondemos em uníssono.

- Eai, o que vão fazer nessas férias? - tio Alex pergunta.

- Os Ricci estão querendo viajar e obviamente nos arrastar junto, eu queria dar um pulo no Brasil e ver meu povo. Por mais que eu fale com eles todo dia pelo celular ainda sim estou com saudades. - falo.

- O problema é que se a gente for vamos perder a vontade de voltar no primeiro baile. - Cabelinho ri.

- Mas a vontade vai voltar no primeiro tiro. - falo e todos gargalham.

- Saudades. - tio Júnior fala.

- Podemos passar alguns dias lá e depois arrastamos vocês de volta. - tio Alex diz.

- É uma boa ideia, preciso apresentar os meninos para o meu pai. Na verdade preciso pensar muito antes em como não matar ele com a notícia. - Rio.

- Doido para ver tio Vina tendo um treco. - Cabelinho ri.

- Num pode. - Adam arregala os olhos.

- Amor, ele quis dizer que ele vai fazer drama. Daniel cuidado com as merdas que fala. - Yago briga.

- Por falar nisso, como os seus namorados estão? - tio Júnior pergunta.

- Eles estão insuportavelmente preocupados com tudo essas semanas, não me deixam fazer nada e ficam igual galinhas super protetoras atrás de mim. - reviro os olhos.

- E isso tem motivo? - tio Alex pergunta.

- Não, eles são doidos. E eles fazem terapia uma vez na semana, imagina se não fizessem? - falo.

- Como eles não estão aqui atrás de você? - Cabelinho pergunta.

- Eles tinham uma reunião muito importante. - dou de ombros.

Ficamos ali conversando durante duas horas.

Estava feliz por finalmente estar de férias, vou falar com os meninos para irmos ao Brasil.

Quero só ver a reação do meu pai, isso vai dar merda mas vai ser muito engraçado.

Me despeço dos meninos e saio do restaurante dos tios, os seguranças abrem a porta do carro para mim e eu entro.

Os dois sentam na frente e começam a dirigir para casa, vejo algumas mensagens dos meninos falando que daqui a pouco eles iriam para casa e respondo para eles levarem pizza.

O carro da uma acelerada e eu olho para os seguranças e percebo que estão nervosos.

- Vocês estão bem? - pergunto.

- Senhorita coloque o cinto de segurança por favor. - pede um deles.

- Ok, mas me expliquem o que está acontecendo. - falo já colocando o cinto.

- Um carro está nos perseguindo desde que saímos do restaurante, mas fique tranquila vamos despista-los. - responde o outro.

Ele acelera mais o carro e vejo o carro de trás fazer o mesmo, entramos em uma rua com poucos carros.

Eles nos seguem, meu celular começa a tocar e vejo que é um dos meninos, tento pegar para atender mas um carro preto surge do nosso lado direito batendo no nosso.

Sinto o impacto e bato a cabeça na janela.

Sinto sangue escorrer por toda minha testa, em algum lugar do carro meu celular ainda toca mas não consigo me mexer.

Sinto uma pontada forte na barriga que me faz arfar e assim apago.