Capítulo 5

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Como eu sou uma pessoa muito boa, vai uma maratona pra vcs❤

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🔥Manuela Pereira🔥

(Look do capítulo)

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(Look do capítulo)

Acordo com o cabelinho se jogando em cima de mim e resmungo querendo voltar a dormir, pra que caralhos fui inventar de estudar de manhã.

- Saí seu cão, quero dormir. - falo.

- A gente vai se atrasar, levanta logo vou fazer seu suco para não dizer que sou um péssimo amigo. - fala levantando.

Resmungo me levantando e indo para o banheiro, faço minhas higienes pessoais e depois tomo banho lavando o cabelo e deixando secar naturalmente.

Visto uma calça jeans rasgada com um cropped e uma jaqueta de couro tudo preto. Parece que vou para um funeral mas só vou para a faculdade mesmo, calço um tênis branco e pego a mochila e adivinhem a cor...isso mesmo, preto.

Vou até a cozinha e vejo Daniel terminando de comer, pego o suco de uva que ele fez e tomo. Não sou de comer nada de manhã, muito raro eu comer algo.

- Vamos? - Pergunta.

- Quero? Não. Mas não tenho opção então vamos. - falo e ele gargalha.

Andamos até o ponto de ônibus que era próximo ao apartamento e pegamos o ônibus. Quinze minutos depois chegamos na faculdade.

Vejo Ayla conversando com umas meninas e me despeço do cabelinho que logo vai falar com ela, ando até minha sala e me sento no fundão esperando o professor chegar.

Minutos depois a sala está cheia e nada do professor, logo a diretora chega avisando que nossa turma não vai ter aula.
Me levanto indo para fora da faculdade e mando mensagem para o Cabelinho avisando que não tive aula, ele me lembra do almoço com a família da Ayla e fico com preguiça de ir para casa para depois voltar. Aviso que vou procurar uma lanchonete ou algo do tipo para marcar a hora deles saírem.

Ando pelas ruas sem saber ao certo aonde ir e logo me bate uma ideia, entro na internet e pesquiso uma lanchonete ou restaurante brasileiro aqui perto.

Acho uma um pouco distante mas ando até lá abro a porta e vejo poucas pessoas no local, sento em uma mesa no fundo. Aqui é bem bonito e animado mesmo com poucas pessoas, fico batucando os dedos no som da música que tocava ali, ginga da rainha Iza.

Estou perdida em pensamentos cantando a música quando vejo alguém se sentando na minha frente, olho e vejo um menino loiro da minha idade sorrindo.

- Menina você é muito gata, pelo amor de Deus certeza que é filha da Afrodite. - fala e eu gargalho.

Ele claramente era gay e seu jeito de falar era muito engraçado.

- Olha quem fala, você é meu irmão então né? Gostoso para um cacete! - falo e ele ri.

- Eu vim para te atender mas com tanta beleza até esqueci, o que vai querer minha deusa?- pergunta se levantando.

- Eu só estou esperando a hora do meu melhor amigo sair da faculdade. - digo.

- Nesse caso eu fico aqui para te fazer companhia. - diz se jogando na minha frente de novo.

- Ue doido, você não está trabalhando? - Pergunto.

- Meu pai é o dono, me dei folga a partir de agora para te fazer companhia. - da de ombros e eu gargalho.

- Ok então mister purpurina. Aliás meu nome é Manuela gato. - pisco para ele.

- Eu sou o Yago, gay, satisfação. - se apresenta.

- Nesse caso eu sou Manu, bi, satisfação. - falo. - Você é claramente brasileiro então vou falar português mesmo.

- Concordo, italiano é chique e tals mas prefiro o meu "aulas cria" - fala e eu gargalho.

- Só mais o meu "vo mermo". - falo e gargalhamos.

- Eles fazem o português deles. - escuto uma voz grossa atrás de mim e me viro vendo um homem que parecia ter uns quarenta anos de idade e loiro, muito bonito. Junto dele tinha um homem da mesma idade só que negro.

- Aquelas crocancia né tio. - falo e eles gargalham.

- Muito prazer eu sou o pai desse ser humano que deveria estar trabalhando, Alex, muito prazer querida. E esse é meu marido Júnior. - diz.

- Manuela, mas pode me chamar de Manu, o prazer é todo meu. - falo sorrindo.

- Antes que briguem comigo eu só estou fazendo o favor de fazer companhia a minha nova amiga. - Yago explica.

- Verdade tios, não precisam brigar com o meu mister purpurina. - sorrio fofa.

- Deixamos passar dessa vez porque ela é fofa. - Júnior diz.

- Ele pelo menos te atendeu filha? - Pergunta tio Alex.

- Sim tio, eu disse que só estou esperando a hora do meu melhor amigo sair da faculdade. E como a gente vai almoçar com a família de uma amiga nossa que ele gosta fiquei com preguiça de ir para casa e voltar depois. - explico.

- Entendi, fique o tempo que precisar minha filha. Yago vai pegar um suco para a menina pelo menos sem educação. Manu eu juro que educamos esse moleque mas parece que ele esqueceu. - Júnior fala e gargalhamos.

- Yago, que feio. - nego para ele que ri se levantando.

Ficamos ali conversando por horas, viramos praticamente uma família contamos um da vida do outro e tudo. Mó babado, mandei mensagem pro cabelinho avisando aonde estava é ele disse que a família da Ayla disse que poderíamos comer aqui mesmo se preferissemos, eu respondi que sim e que era um restaurante brasileiro e eles avisaram que já estão vindo. 

Começou a tocar a música Larissa e não resistir indo dançar e imagina a minha surpresa de saber que o Yago também sabia a coreografia. Só podia dar bom né? Colocamos a música tudo de novo e começamos a dançar juntos no meio do restaurante.

Irmãos Ricci Where stories live. Discover now