15| O plano

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- Com mil diabos! - Trumpkin exclamou

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- Com mil diabos! - Trumpkin exclamou. - Seu grande plano é enviar duas meninas para a parte mais sombria da floresta? Sozinhas? - diz se referindo a Lúcia e Ashley.

- É nossa única chance. - Pedro diz calmamente.

- E elas não vão estar sozinhas. - Susana diz

- Já não morreram muitos de nós? - ele diz claramente preocupado.

- Nikabrik era meu amigo também. - Caça-trufas fala. - Mas ele perdeu as esperanças, mas a Rainha Lúcia e a Guardiã Ashley não, e nem eu. - Escuto RipChip murmurar " por aslam"

- Então eu vou com vocês! - Trumpkin diz e as duas negam.

- Não, precisamos de você aqui! - Lúcia fala e Ash concorda.

- Temos que detê-los por tempo suficiente até as três voltarem. - Pedro fala.

- Se me permite... - Caspian se pronuncia. - Miraz pode ser um tirano assassino, mas como rei, ele está sujeito às tradições e expectativas do seu povo, há um em particular que pode nos dar algum tempo. - ele fala calmamente.

- Um duelo... - murmuro animada pela ideia.

- Sim! - Caspian fala. - Se algum de vocês dois o desafiar, Miraz não poderá negar, ele não quer voltar humilhado como um perdedor.- sorrio pela ideia de poder matar ele.

- Ótimo, vou desafiar Miraz. - falo e Pedro me puxa para um corredor e o olho confusa.

- Não vai não, não vou te perder de novo Balla. - ele diz segurando minhas mãos e nego.

- Eu não sou mais a mesma menina que se sacrificou na batalha da feiticeira, Pedro. - eu me afasto e faço duas bolas de energia. - Eu estou mais forte.

- Mas Miraz não vai aceitar o duelo por que você tem uma vantagem a mais que ele. - Eu bufo e desfaço as bolas de energia e cruzo os braços. - E você é uma m...

- Não se atreva a dizer mulher Pedro Pevensie! - ele levanta os braço e sorrio minimamente. - Isso é muito machista. - ele me abraça e beija a ponta do meu nariz.

- Eu sei que você derrotaria ele num piscar de olhos. - ele diz enquanto beijava todo meu rosto. - Mas precisamos que ele aceite. - Eu concordo derrotada.

- Me prometa que vai voltar. - digo e paço os braços pelo seu pescoço. - pra mim.

- Eu prometo. - ele beija suavemente meus lábios. - E quando tudo isso passar, vamos dançar no meio do salão igual a gente fazia antigamente. - ele fala e me levanta e gira.

- Estou ansiosa. - murmuro e o beijo. Nos separamos quando escutamos uma tossida.

- Não queríamos estragar o momento do casal. - Nate diz apontando para nós.

- Mas tem uma guerra prestes a acontecer. - Edmundo termina. Eu mostro a língua pra eles e rapidamente do um último beijo em Pedro.

- Peguem papel e a tinta, vou desafiar Miraz. - Pedro diz e os dois patetas acentem indo buscar.

●○●

Estava me arrumando na minha tenda. Uma centauro tinha feito uma trança simples que eu tinha pedido. E me lembro de Nádia e sorrio com saudades dela. Coloco o casaco de minha mãe, prendo o colar dela no meu pescoço e calço minhas botas. Me olho no pequeno espelho. Acho que estou pronta. Escuto alguém me chamar e mando entrar. Pelo reflexo vejo Caspian.

- Guardiã. - ele me cumprimenta.

- Sabe que não precisa me chamar assim o tempo todo né. - eu digo sorrindo e me viro olhando pra ele. - Me chame de Isa, nós somos amigos.

- Somos? - ele pergunta e concordo e ele sorri. - Creio que isso deve ser seu... Isa. - ele estende um livro e percebo que era o diário da minha mãe. - Peguei quando invadimos o castelo de Miraz. - ele me entrega.

- Obrigado. - murmuro sorrindo e o abraço.

- Vou deixar você terminar de se arrumar. - ele diz e aceno concordando.

Me sento na cama improvisada e paço meus dedos pela capa. Na batalha contra a feiticeira minha mãe apareceu antes. Será que ela apareceria dessa vez?
Fecho os olhos respirando fundo. E tento focar no local onde o livro tinha me levado antes. Quando abro os olhos novamente não estava mais na barraca.
Sorrio animada vendo que tinha conseguido.

Eu caminha entre as flores do campo admirando a paisagem. Aqui era lindo. Avisto uma mulher e sorrio animada correndo em sua direção.

- Mãe! - Grito e ela se vira e sorri abertamente e abre os braços. Eu corro e a abraço rindo.

- Minha filha. - ela beija o topo da minha cabeça. - Você fica mais linda a cada dia.

- Eu estava morrendo de saudades mãe. - eu murmuro a apertando.

- Eu também. - ela sussurra no meu ouvido. - Bem... - ela diz se separando do abraço. - Vejo que tem outra guerra para enfrentar.

- É... - falo me lembrando do nosso estado. - Eu espero que nosso plano da certo. - ela sorri e acaricia minha bochecha.

- É claro que vai. - escuto uma voz,me viro e fico paralisada. - Você é filha de Elisabeth Johnson não tem como falhar.

- Tia Katherine! - eu abraço ela e a mesma retribui rindo.

- Você veio pra cá também. - digo

- É o que parece. - diz sorrindo. - Agora quero que saiba de algo. - ela diz segurando minhas mãos. - Você é forte Isa. Eu te observei e vi que você duvida de você mesma, mas você consegue fazer coisas que nem pode imaginar. Você só tem que acreditar. - ela diz e eu concordo sorrindo.

- Seu tempo está acabando. - minha mãe diz e olho para minhas mãos que brilhavam. - Nós te amamos filha.

- Sempre e para sempre. - Tia Katherine  fala abraçada a minha mãe.

- Sempre e para sempre. - repito sorrindo e aceno.

Tudo fica branco e quando abro os olhos novamente estava na barraca.
Sorrio acariciando o livro. Guardo ele no baú e saio da barraca. É tudo ou nada.

●○●

Olá pessoas! Espero que gostem, desculpe qualquer erro.
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Bjs da Tia Katherine <3

Até o Fim - Pedro PevensieWhere stories live. Discover now