6. LILIYA & KHAOS

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- São lindo, Khaos, mas devem ter custado uma fortuna... Eu não posso aceitar isso.

- De fato, pois eu mandei fazer em Londres

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- De fato, pois eu mandei fazer em Londres. Eles têm o seu nome gravado na parte de dentro. - explicou, a tirar os brincos da caixa. - São seus e eu não aceito não como resposta. - falou com austeridade, a me olhar com atenção.

- Você não me deixa escolha. - disse a respirar profundamente. A tirar as minhas argolas delicadas e discretas das orelhas.

- Nenhuma, senhorita Nolann. - falou, com um ar vitorioso. A sorrir de um jeito charmoso. Ao me ver colocar os brincos nas orelhas. A notar que de fato, estava gravado as iniciais do meu nome na joias.

- Me perdoa, por ter sido tão...

- Isso é passado. - falei, a lhe calar a tocar em sua boca. A conter uma vontade gigantesca de dizer que o amava. - Mas, é cedo demais para isso. Mesmo eu sabendo que ele também sente o mesmo. - Eu te perdoei no primeiro estante que disse sim a você, e nós tormamos namorados.

- Justo. - disse a sorrir. Voltando a pegar as minhas mãos, as levando para junto do seu peito me fazendo sentir o seu calor, a rigidez e a maciez, da sua pele junto as batidas frenéticas do seu coração. - Ficou mais lindo do que eu imaginava. Combina com a intensidade dos seus olhos... Eu amo...

- Meu amores o lanche já está servido, venham se alimentar. - a Lauren, que era a empregada do Khaos, nós avisou da ponta da escada. Fazendo o Khaos se calar.

- Já estamos descendo, Lauren. Obrigado. - ele falou, a morder o canto esquerdo dos lábios. - Eu vou me vestir, minha linda. - avisou, antes de depositar um beijo em minha fronte, a sair novamente do banheiro.

Eu desci do armarinho, a me virar para me encarar no espelho redondo, em frente a piá.

As gotas de esmeralda em volta aos diamantes, ficaram lindas a adornar as minhas orelhas. E de fato, a cor da pedra verde era muito idêntica aos meus olhos.
Eu levei os cabelos para detrás dos meus ombros, a admirar o meu semblante corado, a perceber que por aqueles minutos, a tristeza ficará em algum lugar da mente, afirmando, assim como a dona Josie tinha comentado. Nada como o tempo.
E eu acho que o papai não ia gostar de me ver triste dessa forma. - Chega de choro, Liliya e de ficar se culpando. Falei baixinho, a respirar profundamente. - Ainda vai dor, vai doer muito principalmente quando eu me recordar de algum momento que vivemos junto, mas eu preciso ser forte. E eu devo aceitar que não estou mais sozinha.

- Eu espero que o senhor esteja em um lugar muito bonito, cheio de cavalos para senhor domar... Orei baixinho, a ver meus olhos lagrimejarem. - Sem preocupações e sem aquela tristeza por conta da mamãe... Eu estou bem, não se preocupe. A dor está aqui, mas vai passar. E... Eu não estou mais sozinha...

- Minha linda, vem vamos comer para depois passear. - me falou, a me abraçar pela cintura. A surgir no banheiro mais uma vez. - Está tudo bem? - indagou, a notar o meu semblante úmido pelas lágrimas. Me fazendo notar, que ele havia se vestido com roupas mais casuais... Jeans e uma camisa branca que combinava com os tênis brancos da Adidas.

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