Ⅷ ) 𝐂𝐚𝐩í𝐭𝐮𝐥𝐨: 𝐎𝐢𝐭𝐨༅

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Próximo capítulo é o último ><

👑

ℭ𝔞𝔭𝔦𝔱𝔲𝔩𝔬: 𝔒𝔦𝔱𝔬

𝕋aehyung gemia incessantemente, não tinha vergonha dos sons que saiam dos seus lábios porque sabia que Jeongguk adorava ouvir, e era escandaloso não porque queria, mas porque Jeongguk sabia exatamente oque estava fazendo.

— Isso, Jeongguk... Guk... De novo, faz... Faz de novo, por favor. — era a terceira vez que estava gozando aquela noite e ele não conseguia parar de ir até o quarto do seu marido pela madrugada e pedir que ele o dedasse ou o fizesse aquilo que ele sabia fazer com a língua.

Jeongguk segurou as coxas de Taehyung o virou de costas para si e gemeu ao ver a entradinha piscando, já estava chegando a um estado que não conseguia aguentar mais, fazia alguns meses que estavam só nessa, Taehyung chegava pidão em seu quarto, pedindo aquilo que ele sabia fazer e Jeon não conseguia negar dar prazer para o marido.

E não passava disso. Jeongguk estava enlouquecendo.

Jeongguk beijou uma das nádegas do rei, a agarrou enchendo a palma com tanta vontade que Taehyung conseguiu sentir o desejo transpirando nós poros do marido e em resposta só conseguiu gemer, a verdade era que também estava louco de vontade para que Jeongguk o preencha, só os dedos já não eram o suficiente, queria mais, queria tudo do seu alfa.

— Alfa... Por favor.

— Ah, Taehyung, você vai me enlouquecer. — Jeon gemeu arrastado, o pau pulsando no meio das pernas, duro feito pedra.

Jeon meteu os dedos em Taehyung imaginado que fosse seu pau lá dentro, ele estava todo larguinho e o Alfa imaginou se ele aguentaria seu comprimento inteiro dentro daquela entradinha, o alfa dobrou os dedos e ouviu Taehyung gritar no travesseiro e sabia exatamente onde havia acertado porque Taehyung sempre pedia para fazer de novo.

Jeon sorriu quando viu os olhos do ômega em si, o encarando por cima os ombros como se fosse uma criatura divina e nessas horas Jeongguk sentia que mil facas entravam sem seu corpo mas estava tão dormente encarando os olhos do seu alfa que sequer sofria pela dor.

O alfa socava os dedos enquanto masturbava o ômega e esse conceito de muitos estímulos no corpo eram a que ele mais gostava, porque sentia que num segundo estava na terra e de repente não estava mais, como se fosse teletransportado para outra dimensão e só conseguia ouvir na realidade a voz ofegante de Jeongguk e seus toques, era como estar entre o céu e o inferno aí mesmo tempo.

E então, o ômega gozou na palma do alfa.

Ele pendeu o corpo e caiu na cama como se fosse de gelatina e sorriu preguiçosamente.

— Incrível. — o rei sussurrou, Jeon se aproximou para beija-lo na boca mas o ômega se afastou antes que ele o fizesse.

— Você... Já vai? — Jeongguk perguntou de repente sendo envolvido mas mesma sensação claustrofobica que sentia quando chegava essa parte da noite.

Era sempre assim, Taehyung ia até seu encontro, gemia nas suas mãos, gozava e então ia embora.

Jeon sentia aquela sensação terrível de estar sendo usado para um único fim e por isso as coisas andavam meio estranhas nos últimos dias, Jeongguk queria mais que isso.

— Sim, preciso resolver algumas coisas, te vejo depois. — e saiu, como se aqueles momentos atrás não valessem nada.

Jeongguk olhou para a própria mão melada, sozinho no cômodo e repentinamente sentiu nojo. Pela primeira vez, sentiu nojo de si próprio, por estar aceitando estar sendo usado, por estar se submetendo a aquelas migalhas e principalmente por perceber que não importa oque ele fizesse de ruim, continuaria o fazendo, por míseras horas de companhia com ele.

Porque sabia que estava apaixonado por Taehyung, seu pai dizia que o amor era cego, mas não, ele conseguia enchergar oque estava acontecendo, só não queria parar, porque o amor na verdade é um trouxa.

•••

— Como estão as coisa com ele, meu querido? — Heejin perguntou, quando preferiu trocar o chá da tarde por alguns momentos com o filho.

Taehyung ficou em silêncio, não sabia oque dizer.

— Eu não sei...

— Como não sabe?

— Eu acho que preciso ser sincero com ele mamãe. — Taehyung murmurou, tinha uma xícara de café na sua frente, mas ele não estava com vontade.

— Você acha? — sua mãe perguntou levantando uma das sobrancelhas. — Como rei, essa é sua obrigação.

Taehyung concordou.

— Durante a minha vida inteira, escolheram oque eu tinha que fazer... As pessoas sempre faziam escolhas por mim, desde o meu almoço até as minhas roupas... — ele disse, de repetir extremamente cabisbaixo.

— Acho que está na hora de tomar suas próprias decisões, não é? — e Taehyung concordou.

Naquela noite, Taehyung foi novamente até o quarto do marido, caminhava como se tivesse espinhos nas solas dos pés.

Entrou porta adentro esperando que Jeongguk já estivesse o esperando, mas ele estava sentado em frente a janela, os rosto parecia que havia envelhecido uns 5 anos. Estranhou como ele estava tão mórbido olhando para a lua e estranhou mais ainda ele sequer dirigir o olhar para si.

— Jeonggu-

— Taehyung, eu tenho algo para dizer. — o mesmo engoliu em seco.

Taehyung piscou algumas vezes, o coração socando as costelas como se estivesse a ponto de quebra-las. Mas ele balançou a cabeça e ouviu.

— Sim...

— Oque somos? — Taehyung piscou, juntando as sobrancelhas e tendo então que respirar pela boca.

— Maridos, somos casados Jeongguk.

Mas o alfa balançou a cabeça, os cabelos caindo sobre os olhos embora ele ainda não tivesse coragem para encarar Taehyung, porque ele sabia que a partir do momento em que fizesse isso, toda a coragem que reuniu cairia por terra.

— Não Taehyung, oque realmente nós somos? — o ômega quis chorar com o tom que as palavras estavam sendo ditas e mais ainda como Jeongguk parecia perdido.

— Jeongguk, do que você está falando?

— Você me procura todas as noites, me quer em sua cama, mas não me quer ao seu lado. — ele disse, a voz sutilmente embargada.

— Oque?

— Estou cansado de ser usado para satisfaze-lo. — Tae arregalou os olhos.

— Jeongguk, eu não-

— Não me procure mais... Não me procure a menos que saiba diferenciar desejo de querer. Boa noite majestade. — e então, Jeongguk levantou e entrou em qualquer outro cômodo que o ajudasse a não olhar para Taehyung este que encarava a porta fechada, o coração tão pesado no peito que chegava a doer.

Ele voltou para o quarto aquela noite e pela primeira vez na vida, odiou a sensação de não estar perto de Jeon e então, ele chorou. Chorou porque talvez, aquela fosse uma forma de estar perto de Jeon sem ter que admitir que na verdade queria apenas estar ao lado dele.

Pena que demorou tanto pra admitir isso.

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The King || Taekook Where stories live. Discover now