𝐄𝐓𝐄𝐑𝐍𝐀𝐋 𝐋𝐎𝐕𝐄 • 𝐂. 𝐂𝐔𝐋𝐋𝐄𝐍 | Sendo reescrita |

Momenti

Carlisle não conseguia tirar da sua cabeça a perfeição da voz da sua companheira.

A voz dócil e calma dela o fazia pensar inúmeras situações de ambos juntos.

Ele estava de fato se apaixonado por ela sem ao menos a conhecer direito.

O médico sentia a vontade e o desejo de tomar os lábios dela para si e a proteger dos monstros do seu passado.

Apenas queria tê-la próxima de si.

Faltavam cerca três quilômetros para chegarem a Forks, porém a chuva que se tornou constante acabou fazendo Carlisle diminuir a velocidade.

Não por si,mas pela ruiva sentada no banco passageiro. Ela estava com a cabeça encostada na janela observando as gotas de chuva caírem.

Uma das mãos da jovem espanhola foram ao encontro de sua barriga quase Inexistente,afinal eram apenas dois meses.

Carlisle direcionou seu olhar para a garota para certificar se a mesma estava bem,e logo retornou sua atenção para a estrada.

– É possível ser um erro e um milagre ao mesmo tempo? – O perguntou encarando sua face.

– Ninguém é um erro! – respondeu seco – mesmo se foi planejado ou não,jamais deve ser chamado de erro – voltou a olhar para a estrada – mas por que da pergunta?

– O Sr. Não vai querer ouvir sobre as atrocidades de uma adolescente grávida aos
dezessete – Carlisle encostou o carro de um lado da estrada.

– Meus filhos mal te conhecem e já possuem um amor e um carinho inexplicável – Encarou aquela olhos atraentes – Não sabe o quanto era difícil conviver com eles brigando e ameaçando matar uns ao outros – Giulia riu travessa ao imaginar Rosalie brigando com seus irmãos.

– Dr.Cullen – O Vampiro apenas cortou sua palavra.

– Apenas Carlisle

– O senhor é casado? – Ele negou entre sorrisos sinceros – Me desculpe invadir sua vida pessoal mas que o senhor usa aliança

– Essa aliança pertenceu aos meus pais há muito tempo atrás – A retirou de seu dedo – Ela foi feita no XVI e desde estão passou como herança de família sempre para o primogênito e bom – Sorriu – eu não tive irmãos e não posso passa-lá para Edward,Jasper ou Emmett antes que eu case, só assim ela poderá seguir na família.

– É uma linda história e me indigno de alguém como você Carlisle,ainda não ser casado – devolveu a aliança para o mesmo.

– O fato é que nunca havia encontrado a mulher certa para ser a minha esposa e mãe dos meus filhos – Direcionou seu olhar para ela – mas de uns dias para cá venho tendo interesse em uma pessoa específica

– Desculpa eu acho que estou me intrometendo de mais na sua vida – Resmungou voltando a se isolar em seu canto do carro.

– Deveria parar de pedir desculpas por absolutamente nada – voltou encarar os olhos da ruiva.

Giulia não conseguia parar de pensar no quando era errado ela estar sentindo 'coisas pelo pai dos amigos dela.

Era de fato um sentimento recíproco mas era forte.

Carlisle continuou mantendo contato visual com a garota enquanto tentava encontrar palavras para manter o assunto.

O médico inalou profundamente o cheiro dócil de perfume de jasmim

Ele deixou-se levar pelo momento e seus sentimentos.

A mão direita do homem tocou a de Giulia,e a mesma conseguiu sentir a frieza de sua pele.

Ela desviou seu olhar para o local onde estava a mão do homem.

Giulia pode sentir aquele sentimentos de alimentar com aquela ato.

Os olhos dela se encontraram com os dele no momento em que voltou seu olhar para o médico.

Carlisle levou sua mão livre na direção da nuca de Giulia.

– Carlisle nós não – Ele não quis ouvir que ela tinha a dizer,apenas a puxou para um beijo.

Os lábios gelados dele se encontraram nós quentes dos dela.

Por alguns segundos ela se encontrou como um estátua, tentando não seder a tentação que estava a sentir.

O toque do mesmo em sua pele a fazia sentir-se atraída por ele.

Ela apenas deixou-se levar,e retribuiu o beijo do mesmo.

Carlisle pediu permissão para utilizar sua lingua e transformar aquele beijo em algo mais forte e quente.

A mão dela subiu para o rosto do vampiro,a fazendo sentir novamente a pele gelada dele.

Suas línguas estavam em completa sincronia,invadiam a boca um do outro.

Ela sorriu entre o beijo ao sentir a mão que estava entrelaçando a sua pousar em sua cintura.

Carlisle deixou um último selar nós lábios dela antes de finalizar o beijo.

– Meu Deus o que acabou de acontecer – Ela resmungou baixinho enquanto tentava raciocinar – E-eu beijei o pai dos meus amigos – respirou fundo.

– Não é sua culpa – se afastou do corpo dela.

– Só me leva pra casa – pediu sem olhar nos olhos do homem.

Carlisle apenas fez o que a garota pediu,e retornou a dirigir para Forks.

Durante os quilômetros restante ambos continuaram sem trocar palavras e olhares.

Durante meia hora Giulia se pegava pensando no que havia acontecido.

O sentimento do tanto aquilo era errado rondava sua cabeça.

A chuva engrossou novamente assim que Carlisle passou pela placa de Forks.

Ele a levou direto para casa antes que o vento se tornassem mais fortes.

– Obrigada – Agradeceu quando o carro parou em frente a casa de seu tio.

– Espera – pegou o blazer preto que estava no banco de trás do carro – não quero pegue uma gripe

– Obrigada Carlisle – vestiu o blazer por cima de sua roupa antes de abrir a porta e correr em direção a porta da casa.

Carlisle ficou parado em frente a casa do xerife Swan até que pudesse certificar que ela estava em segurança.

Giulia passou pela porta da casa com o blazer de Carlisle em seus ombros e segurando sua bolsa.

– Giulia? Tá tudo bem? – Charlie correu para o encontro dela assim que o viu molhada.

– Sim eu só vou tomar um banho e dormir um pouco antes do jantar – O xerife apenas sorriu para a sobrinha.

– Aliás,seu pai ligou.