7

939 216 47
                                    

— Boa noite, amigos, apreciadores e compradores de cavalos de raça! — começou o mestre de cerimônia. É, evento chique tem disso. — Bem-vindos ao 7° leilão Arenda! Nessa noite iremos apresentar a vocês alguns lotes de Paint Horse e Mangalarga.

E o homem continuou a falar sobre os cavalos e a listar as qualidades das raças.

— Você já participou de um leilão assim antes? — perguntei ao Tadeu. Estávamos sentados em uma mesa com mais outras duas pessoas, conhecidos de outro leilões e que moravam no Paraná e Rio Grande do Sul. Eles estavam em uma conversa paralela, por isso me aproximei um pouco mais para falar perto do Tadeu.

— Assim, desse porte, não. Mas eu entendo a dinâmica — respondeu. Assenti.

— O pessoal aqui vem, pra além de comprar, socializar e fazer contatos. Consegui alguns vários assim. Meu pai sempre me manda pra esses eventos. Ele acha chato. Vou te apresentar a algumas outras pessoas depois. O realizador desse evento é amigo do meu pai, aliás. Olha vão começar a apresentar os lotes — apontei.

— O primeiro lote é de Paint Horse. Essa égua se chama Luna e é mãe do Galahad, campeão do centro-oeste do ano passado. O lance inicial é de 1.000 reais. Quem dá mais?

Pode parecer barato falado assim, mas o começo é sempre o começo e alguns lotes podem chegar até 15.000 reais, podendo aumentar de acordo com a vontade do comprador.

— Quer comprar ela? — perguntei ao Tadeu que estava vidrado na égua de pelagem acinzentada. Ele apenas confirmou com a cabeça. — Muitas outras pessoas também vão brigar por ela. Melhor esperar.

— Não é melhor dar um lance agora? — perguntou em dúvida. Sorri e neguei.

— Vamos esperar mais um pouco.

Ele concordou e ficamos vendo os lances. Quando chegou a 6.500 eu sinalizei que ele poderia começar a dar os lances. Não passaria muito daquele valor e era uma compra muito boa para perder. Seria uma bela aquisição.

No final ele conseguiu comprar o animal por 7.750 reais. Um belo começo para quem estava entrando no negócio de cavalos de luxo. Foi sua primeira compra na noite, no entanto. Ele ainda adquiriu uma promessa. Um macho de 4 anos chamado Finland e que tinha um grande potencial. Ademais, Paint Horses são ótimos cavalos de criação, dóceis e muito sociáveis, ou seja, nunca é uma compra ruim.

Comprei 3 deles e mais 2 Mangalargas. Foi uma ótima noite, ainda mais por ter a companhia do Tadeu, que parecia outra pessoa. Aquilo fazia bem a ele, e quando eu o vi socializando e rindo com outros compradores eu coloquei na minha cabeça que mesmo que nada desse certo para mim, eu ainda iria ajudá-lo na sua nova empreitada.

***

Voltamos para a pousada as 2 da manhã, mas eu ainda não estava pronto para dormir. Não com ele me comprimindo contra a porta enquanto beijava meu pescoço e me tirava o fôlego. É, avançamos a esse estágio.

Determinada hora da noite, enquanto conversávamos sobre sonhos e conquistas ele novamente sugeriu que quando quisesse algo iria lá e pegaria. Isso enquanto me olhava intensamente dentro dos olhos. Era o sinal que eu precisava e seria naquele momento. Sugeri que terminássemos a bebida no nosso quarto e ele não se fez de rogado. Nos despedimos dos conhecidos e calados voltamos para a pousada. E foi aí que rolou o que rolou...

— Isso é tão estranho — falei entre um gemido e outro. Estávamos agora deitados na minha cama, peitos nus colados um no outro. Ele me beijava e deixava marcas pelo meu pescoço. A mala dele batia direto na minha e aquilo tava me enlouquecendo.

— O que? — Parou de me marcar e olhou nos meus olhos. O olhar dele estava nublado de tesão e eu sabia ser tesão porque ele não parava de movimentar o quadril contra o meu.

— A gente aqui, juntos. Eu não imaginava que você... — não completei. Ele sorriu.

— Que eu macetava uns moleque que se acha?

Fiz olhos em fenda e ele riu novamente.

— Sempre curti. Não tenho frescura nenhuma com nada. Gosto de sentir prazer. E apesar de no começo te achar um pé no saco, foi justamente isso que despertou meu interesse.

Mordi meus lábios.

— Um dia eu pensei assim — continuou. — Imagina essa teimosia e insistência se eu colocar ele de quatro e segurar pelos cabelos enquanto meto até cansar? — pegou meus cabelos e puxou para trás para expor meu pescoço. — Deve ser uma delícia.

— E cá estamos nós. E eu vou querer saber na prática todas as tuas fantasias que me envolviam. — Lambi o queixo dele e voltamos a nos beijar. Dali para estarmos os dois pelados foi dois palitos.

Esse foi outro acontecimento. Tadeu era o típico macho com corpo formado na lida, forte na medida certa e com pelos no lugar. O que eu amo, particularmente. Era um corpo com cicatrizes visíveis, mas elas faziam parte do que ele era e isso só o deixava ainda mais atraente aos meus olhos. Com ele deitado na cama e com os braços atrás da cabeça eu tive o prazer de descobrir cada marquinha que ele tinha. Lambi do peito até as coxas e dali subi até o pau que chorava por atenção; e isso não foi uma metáfora.

Modéstia à parte, eu sou bem habilidoso com a garganta e o Tadeu provou isso de perto. Tanto que me fez parar algumas vezes para não gozar antes do tempo. Até ele perder a paciência e me colocar na sua posição para daí me lamber do mesmo jeito que eu fiz com ele. Ele realmente não tinha frescura e isso me surpreendeu.

O macho era bruto até na hora de lamber e chupar; e eu adorei isso. Fiquei todo marcado de mordidas porque ao contrário dele a minha pele é clara e sem pelos, porque eu só gosto deles nos outros.

— Empina esse rabo pra mim, vai! — pediu me ajudando a virar e ficar de bunda cima. Ele apertou com as duas mãos e abriu as bandas, senti um ventinho quente e o ouvi gemer, mas quando ele meteu a língua foi a minha vez de gemer pesado.

Eu já tinha transado com outros caras, é lógico, mas o Tadeu estava sendo o primeiro a me dar tanto prazer e isso apenas nas preliminares.

— Cara, mete em mim logo, vai! Não tô conseguindo mais segurar... — gemi e recebi um tabefe na bunda que me deixou surpreso.

— Tá sedento, tá? Vou te dar o que você merece. Só me deixa lamber esse cu gostoso mais um pouco, vai.

Não pude fazer nada além de deixá-lo realizar sua vontade. Porém ele também não demorou muito, depois de um tempo ele colocou uma camisinha e estava se enterrando em mim até às bolas. Tadeu era quase incansável, mas a perna dele não aguentava tanto tempo assim em posições que exigiam muito esforço dela. Foi por isso que eu sentei nele; de todo jeito possível. Mas foi sentado de frente que eu me acabei em todo seu peitoral. Aí ele tirou o pau de dentro de mim, arrancou a camisinha e juntos tocamos uma punheta naquele pau que tava pra lá de duro.

Ficamos nos beijando até cansar.

— Isso foi foda. — respirei fundo e descansei minha cabeça no ombro dele. Ele apertou minha bunda e beijou meu ombro.

— Concordo, mas que tal você dar um descanso pra minha perna? Tá doendo.

— Desculpa!

Saí de cima dele e me deitei de lado. Ele se arrumou na cama e me puxou pra cima dele fazendo cafuné nos meus cabelos molhados de suor.

— A gente vai repetir isso aqui? — perguntei um pouco inseguro. Ele parou de fazer cafuné e levantou a cabeça para olhar para mim.

— Agora que eu te coloquei pra sentar, tu acha que vai ser só essa vez? Tu não sabe o que te espera, garoto.

Sorri contra o peito dele e relaxei. Naquela noite entramos em outro estágio do nosso rolo (a palavra é essa) eu adoraria ver o que me esperava o futuro tão iminente e próximo; e isso significava todas as possibilidades.

O Grande DesafioWhere stories live. Discover now