A Little Lights (YoonMin)

Capítulo Dezenove;

Yoon não quis sair do lado de Jimin por nenhum segundo, continuou agarrado ao mais velho. 

— Jiminie. — sussurrou choroso. — Não...me deixa. — soluçou. — Não me deixe sozinho.

Min continuou dizendo essas palavras, e chorando sem parar, seu coração estava batendo apertado no peito, só de imaginar perder o loiro, a única pessoas que estava do seu lado, que cuidava de si.

“A culpa é minha, apenas minha!” Yoongi pensava, enquanto as lágrimas ainda rolavam por suas bochechas.

— Não! — gritou quando um dos enfermeiros tentou afastá-lo de Jimin. — Me soltem! Me soltem! — continuava se debatendo, tentando livrar-se das mãos alheias.

Ji tentou acalmá-lo mas falhou miseravelmente, o baixinho fingia não escutar ou realmente não se importava com que era dito por ela. Continuava a se espernear, chegou até mesmo ao ponto de morder um dos enfermeiros, a fim de livrar-se das mãos alheias.

— Precisamos sedar ele. — o médico ditou.

— Ah, por favor, façam isso, eu me responsabilizo. — Kim respondeu.

Assim que receberam o aceno positivo, um dos enfermeiros aplicou um sedativo no pequeno, que foi perdendo os sentidos pouco a pouco.

— Taehyung, quem exatamente é esse rapaz? — a jovem perguntou baixinho, vendo-o ser levado.

— Ele é namorado do seu irmão. — confessou. — Eles estão a algum tempinho juntos. E acredite ou não, vi muita mudança em Jimin.

Os dois continuaram conversando, esperando ansiosos por alguma notícia, estavam com muito medo de que tivessem chegado tarde, ou a cirurgia se complicasse.

— Alô? — Jungkook respondeu ao telefone.

— Onde está? — o homem indagou.

— Acabei de chegar no hospital em que Jimin está internado. O que diabos você tinha na cabeça? Seu babaca! 

— Eu só fiz o que achei necessário, senhor.

— Atirar em Park Jimin em um lugar público? Quando ele é um dos jovens mais ricos de toda a Coréia? Parabéns, você é um babaca!

— Babaca? Quantos anos quer esperar para que capturar o XOC? — indagou um tanto bravo.

— Oras! Melhor demorar anos do que destruir todo o trabalho, não? — Jeon ditou furioso. — Esquece, estou pensando em um jeito de consertar a merda que você fez! — desligou.

Jungkook saiu do carro, batendo a porta do automóvel com toda a força que tinha. Odiava quando as coisas fugiam do controle, e os acontecimentos daquela noite estavam completamente fora de controle.

— Ótimo, respira fundo, Jeon! — suspirou, colocou a feição mais preocupada que tinha e correu para a sala de espera.

Quando chegou no local, foi recebido por um abraço extremamente apertado, seguido de lágrimas que molharam o tecido da sua camisa. Não estava entendendo bem a situação, entretanto, pousou suas mãos sobre a cintura alheia e devolveu o abraço.

— Calma, Tae. — sussurrou de um jeito cálido e reconfortante. — O sr. Park ficará bem, huh?

— E se ele morrer? — perguntou choro, ainda não havia notícias.

— Pelo que você me conta dele, ele é alguém bem forte, não se preocupa. — sorriu, e afagou os cabelos alheios.

Jeon continuou ali, consolando Taehyung, e tentando convencer a irmã de Jimin que tudo iria ficar bem.