Love potion - Bônus 2!

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-Kaeya, por favor.

      O silêncio do azulado entregava sua frustração.

-Me desculpa, tá?! Você prometeu que ia se comportar e eu vi uma chance de te provocar...

-Eu te odeio. Sabe como é horrível lidar com uma ereção sozinho?

-Não...?

-É tão horrível que eu não lidei. - O loiro passeou os olhos pelo corpo do capitão, descendo até sua virilha onde se encontrava uma elevação sobre a cueca box que usava. Sorriu travesso.

-Eu posso ajudar com isso, Kaeya. Só me deixe resolver isso, tudo bem?

-Não, nem pensar. Estou com raiva de você. - O azulado diz, fazendo birra. É óbvio que só estava fazendo drama, sua vontade mesmo era de puxar o loiro pra cama e só parar de estoca-lo quando o sol nascesse.

-Você é quem sabe, então. - O loiro diz, tirando seu casaco e começando a tirar as botas. Se aproximou da cama, onde o azulado estava deitado. - Vai dormir aqui hoje? Sabe, comigo?

-Mhm. - murmurou em confirmação, ainda meio irritado.

      O loiro nada respondeu, apenas apagou as luzes do quarto e deitou-se de costas para Kaeya.

      Foi ai que uma ideiazinha perversa passou por sua cabeça.

      Estava de costas pra Kaeya, e estavam próximos. O loiro podia sentir a ereção do capitão batendo em sua bunda, juntamente com a respiração pesada no topo de sua cabeça. Kaeya estava muito, muito necessitado.

      Começou a se mexer de leve. Seria quase imperceptível, se o mais alto não estivesse tão sensível. Depois de passar um pequeno tempo aproveitando, ignorou todos os seus planos de ser discreto e começou a rebolar bem forte mesmo.

      Sentiu mãos grandes se posicionarem em sua cintura, puxando-o mais pra perto.

-Você é uma puta, sabia? - Xingou, enquanto fechava os olhos e pendia a cabeça pra trás. - Não consegue ficar sem rebolar pra mim nem por um segundo, né?

      O alquimista não respondeu, apenas continuou a se esfregar no "amigo". Fechou os olhos, aproveitando o momento. Estava gostando mais do que devia.

      Mas foi ai que se lembrou de uma coisa.

      Parou bruscamente de rebolar, fazendo o capitão atrás de si gemer em desgosto.

-Eu já volto. Acho que esqueci alguma coisa ligada no fogo.

-Eu te odeio, Albedo. Odeio mesmo. - Disse o mais velho, se escondendo por entre as cobertas.

      Albedo apenas ignorou e foi até o próprio guarda roupa, puxando de lá um vestido e meias 3/4.

      Sim, um vestido e meias 3/4.

      Albedo não soube de onde tirou tanta coragem pra isso, mas poucos dias atrás pediu a Noelle que costurasse um vestido típico de empregadas pra ele. A loira, muito dedicada que só, aceitou sem nem questionar porque Albedo precisava de um vestido de empregada.

      E aqui está o alquimista, vestindo um uniforme de empregada prestes a ser completamente fodido pelo homem que está apaixonado. Albedo achou isso muito irônico.

      Tirou a camisa com calma, expondo os peitinhos vermelhos e sensiveis ao frio. Depois tirou os shorts juntamente com a box, jogando as peças de roupa pra qualquer lugar. Depois arrumaria aquela bagunça, mas agora Albedo queria era sentir o pau de Kaeya preenche-lo por inteiro.

Poção do amor; KaebedoWo Geschichten leben. Entdecke jetzt