- Fanfiction de Piratas das Caraíbas -
Já na infância, Eleonor Wright tinha um grande interesse pelo oceano, sem dúvida influenciado pelo seu pai, ele mesmo marinheiro.
Inevitavelmente seu sonho sempre foi de navegar pelas vastas ondas do mar e as...
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Quando a noite cai em Port Royal, Eleonor ainda estava a dormir, mesmo com o barulho que os prisioneiros faziam ao tentar chamar a atenção do cão que guardava as chaves.
Jack estava na mesma posição que a ruiva, com o seu chapéu na cara, que tinha tirado mais cedo da cara dela, apenas quando teve a certeza absoluta de que ela estava num sono profundo.
Ele já tinha tentando avisar os criminosos para não fazerem tanto barulho, sob o risco de acordar a "fera ruiva", mas eles o ignoraram.
- Anda cá rapaz. Queres um ossinho saboroso? Anda cá. – Chamam os prisioneiros, repetindo as mesmas frases.
- Podem passar o resto da vida nisso que o cão não se vai mexer. – Diz Jack com os olhos fechados.
- Desculpa lá se ainda não nos conformámos com a ideia de ficarmos presos aqui! – Exclama ironicamente um dos prisioneiros, logo voltando a chamar o cão, fazendo Jack dar um sorriso de lado e voltar a fechar os olhos.
De repente, uma explosão é ouvida do lado de fora, o que faz Eleonor acordar assustada, enquanto o pirata corre em direção à janelinha.
- Eu conheço estes canhões. – Sussurra Jack,agarrando as barras. – É o Pearl. – Diz com um brilho nos olhos.
- O Black Pearl? – Pergunta um prisioneiro aproximando-se das grades que separavam as suas celas. – Ouvi relatos sobre ele. Há dez anos que rouba navios e pequenas colónias. Nunca deixa sobreviventes.
- Não há sobreviventes? – Pergunta Eleonor confusa, desviando seu olhar da janela.
- Então de onde vêm as origens dos relatos? – Diz o pirata sorrindo.
- Pareces conhecer bem o Black Pearl. – Afirma a ruiva virando-se para o homem ao seu lado.
- Como todo bom pirata. – Banaliza, tentando fugir do assunto.
- Não... Eu ouvi um pouco da tua história nas docas e ... - É interrompida por Jack que a empurra para longe da janela, evitando que fosse acertada por uma bala de canhão.
Eleonor olha espantada para o buraco que a explosão causou na cela dos outros prisioneiros, dando-se conta, em seguida, que Jack ainda estava em cima dela.
