Capítulo 8: laudo médico

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Na minha cabeça não se passava nada mais além de todos os xingamentos possíveis e imagináveis, ainda não conseguia acreditar em tudo que eu estava passando aqui

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Na minha cabeça não se passava nada mais além de todos os xingamentos possíveis e imagináveis, ainda não conseguia acreditar em tudo que eu estava passando aqui.

Não imaginei que estaria em uma delegacia em plena madrugada, bem, nem pra minha casa eu ia conseguir ir mesmo mas não queria vir pra uma delegacia também.

Minhas mãos e pernas tremiam sem parar, de repente eu sentia um frio fora do normal e tentava me aquecer passando minhas mãos em meus braços descobertos mas tinha sido sem sucesso, eu sabia mas mesmo assim não parei.

Agora com os olhos cheio de lágrimas, tentava achar uma solução que me ajudaria naquele momento mas exatamente nada vinha em mente.

— Olhe para mim enquanto falo com você — o barulho da mão do policial batendo na mesa, me tirou dos meus pensamentos e lentamente olhei para ele.

Se segure, Claire.

— O que eu falei é verdade — falei pausadamente e já havia perdido as contas de quantas vezes tinha dito o mesmo.

Era tão difícil acreditar em mim? A vítima?

— Não é o que Jon diz e as outras pessoas também — o policial diz com um tom sarcástico.

Jon era o nome do desgraçado.

E outras pessoas? Isso é sério?

— Outras pessoas? — perguntei sorrindo ainda incrédula no que tinha acabado de ouvir — Não tinha ninguém mais lá, além de nós três, policial.

— O homem foi brutalmente espancado, eu deveria acreditar nele ou em vocês?

— Você está mesmo aqui para fazer justiça? — perguntei impaciente com toda aquela merda.

O polícia suspirou fundo e se levantou da cadeira, nós dois estávamos em uma sala separada do Bruce para que o policial pudesse conversar comigo a só mas eu sabia que aquilo não tinha resolvido nada na minha vida.

Ele se levantou e fez um sinal com a cabeça para que eu saísse dali imediatamente, eu demorei alguns segundos e saí, indo até onde eu sabia que Bruce estava.

Eu me sentia suja agora, tinha manchas de sangue em meus ombros e meu corpo cheirava a suor, o meu cabelo de antes era qualquer coisa, menos um rabo de cavalo.

Me sentia exausta e já havia perdido as contas de quantas vezes me senti assim só nessa semana.

Cheguei até onde ele estava e Bruce se virou, olhando atentamente para mim, eu me sentei do seu lado no meio da sala da delegacia e o policial veio logo atrás.

— Filho de Marc Coleman? — o policial perguntou ironicamente para Bruce — Um grande empresário, eu poderia dizer.

— Relaxa — Bruce disse se apoiando na mesa — Ele sabe muito bem o filho que tem.

NÓS DOIS SOBRE O DOMÍNIO Where stories live. Discover now