Capítulo trinta

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Uiara narrando.

Uma semana e meia depois...

tô trabalhando que nem uma vagabunda nesse bar,e ganhando tão pouco, sinceramente...não aguento mais!

terminei de limpar as mesas e enxuguei o suor que tava na minha testa.

quase fechando,um último cliente sentou na cadeira do lado de fora,bem na porta.

— já vamos fechar.— respondi firme

: não tem problema,só quero um Chopp só isso.— falou com a voz rouca

bonito...

— só um minuto.— respirei fundo

coloquei no copo e coloquei em cima da mesa.

: quanto custa?— perguntou

— tô vendo que você tá meio mal,fica por conta da casa.— olhei pra ele tentando decifrar o que acontecia

: Maurício.— disse

— como?— perguntei curiosa

: me chamo Maurício, mas todos me conhecem como M2.— disse,sou dono da N.h

— Ah,tá! e porque tá aqui na penha? — estranhei

Maurício: resolver umas paradas com o dono daqui, reunião sabe? tô sobrecarregado demais.— respirou fundo,conhece ele?

— infelizmente.— lembrei do motivo que estava com tanta raiva de Príncipe.

Maurício: hm — deu um gole no chopp, ficou com uma cara estranha quando falei dele,o que pega?

— coisa minha. Agora deixa eu terminar aqui,preciso fechar.— respondi saindo de perto

ele sumiu rápido da minha vista depois que eu parei de dar atenção.

terminei meus afazeres e fechei o bar indo pra casa.

tava exausta.

Uriel: ainda bem que cê chegou,tenho uma proposta pra você acabar com essa cara de morta.— falou

— trabalhando tanto,como que você acha que minha cara deve ficar?— ri fraco

Uriel: fazer fotos pra uma loja bem famosa lá na zona sul,vai ganhar o dobro disso daí,e pode surgir bem mais trabalhos,larga desse e vem trabalhar comigo,já chamei Ayra,ela aceitou e só falta você.— disse

— tudo bem,eu saio,até porque não aguento mais mesmo,mas esse dinheiro é bom?— perguntei botando água no copo

Irlene: eu ainda não sei porque vocês insistem em trabalhar gente,vocês podem ter ajuda nossa.— falou entrando no meio da conversa

— mãe,já disse que eu gosto de ser independente,ter o meu,mas eu agradeço por ter vocês.— se referi a ela e o meu padrasto

Fofão: eu amo você coisa chata — colocou o dedo no meu nariz e amassou brincando

— eu também.— sorri

Uiara. (concluída)Waar verhalen tot leven komen. Ontdek het nu