minha professora que manda - Madnessa. - parte dois.

capítulo 1.

Madelaine Petsch pov.

- quem ainda não deu divórcio, é porque ama...

Lili brincou, como se estivesse cantando uma música, revirei os olhos, bufando alto e levando mais uma colherada de sopa até a boca da minha filha.

- Lili! nem começa. - falei, séria.

- a mamãe Vanessa não vai voltar mais? - Luna perguntou, olhando dentro dos meus olhos, com aqueles seus olhinhos brilhando.

Luna, agora, está com quatro anos.

depois de muito desentendimento e muita conversa, Vanessa e eu nos separamos, oficialmente.

mas nem faz tanto tempo assim, só... uns dois meses.

a gente se vê, as vezes, mas só por nossa filha.

eu levo a Luna para passar um final de semana com ela e as vezes, eu acabo vendo o seu trabalho na sua empresa, afinal, eu que vou levá-la.

e ela está se dando super bem lá, todos têm muito respeito por ela.

Camila segue com a sua carreira como professora.

Lili e eu, a mesma coisa de antes.

enfim...

- a Vanessa te ama, você ama a Vanessa... - Camila começou, mas eu logo a cortei.

- e eu tenho que levar a minha filha para a escola, então, se nos der licença. - falei, me levantando e pegando a mochila de Luna.

- e depois vai se encontrar com a Vanessa, né...?! - Lili riu baixinho, tampando a boca.

- eu não... eu não vou me encontrar com ela, eu só vou levar a Luna como sempre faço. - respondi-as. - agora, beijo.

[...]

- boa tarde! - sorri simpática para o segurança da escola. - eu vim buscar a minha filha.

- Luna Morgan, não é?! - ele perguntou.

- sim, Luna Petsch Morgan. - corrigi-o, apesar de que ele não estava errado.

ele assentiu e logo foi buscá-la, logo ele voltou ao lado dela, e ela veio em minha direção, sorrindo enorme, com a sua grande mochila que de tão enorme que era, ela parecia uma tartaruga ninja.

- mamãe... você que veio me buscar. - ela me deu vários beijinhos na bochecha, fazendo-me sorrir toda boba.

eu não venho buscar ela sempre, normalmente, eu peço para o motorista vir.

mas quando é dia de levá-la até a Vanessa, eu mesma faço isso.

- vamos? - peguei a sua mochila e ela assentiu, coloquei-a no banco de trás do carro e dei partida. - presta atenção, aí atrás, tem outra mochila, está com suas roupinhas, escovas, tablet e coisas necessárias para dormir lá.

- eu sei, mamãe. você sempre diz isso. - ela soltou um risinho sapeca, tirando a sua chupeta da boca para falar.

fomos o caminho brincando e conversando, ela estava a contar o que aconteceu na aula de hoje e dizia o quanto que aprendeu.

mas também, sempre fazia a mesma pergunta de sempre: "mamãe, estamos chegando?"

- chegamos! - comentei, parando em uma vaga e saindo do carro, fui até Luna e tirei-a do carro, junto à sua mochila e seu casaco, caminhamos até a empresa e paramos em frente ao segurança de sempre.

Vanessa Morgan pov.

- boa tarde, senhora. - a secretária abriu a porta da minha sala. - a sua mulher e a sua filha estão aí.

- ah, pode mandar entrar.

e nem adianta dizer que Madelaine não está mais comigo, o divórcio não foi dado ainda, então, de uma certa forma, ainda somos casadas.

sem contar, que eu amo ver a cara de sem graça da Madelaine, quando dizem que ela é a minha mulher ainda.

os anos passam, mas a minha maturidade nunca chega.

- mamãe, oi!! - Luna gritou, correndo em minha direção e pulando em meu colo.

- oi, amor da mamãe. - dei vários beijinhos em seu rosto. - oi, Mads. - apertei a sua mão, me levantando com a nossa filha no colo.

- então, a Luna está meio enjoadinha esses dias, mas eu coloquei o remédio dela aí. por favor, coloque-a para dormir cedo, não deixe ela ficar até tarde assistindo e nem a comer besteiras o dia todo...

- tudo bem, Mads! eu já entendi... - dei uma risada nasal. - aliás, já lidei com isso antes, se não lembra.

- é, eu sei. - ela bufou, se sentando em uma cadeira em minha frente. - eu acho que quanto mais ela cresce, mais eu fico preocupada com o crescimento dela.

- eu posso brincar com aquilo? - Luna me perguntou, apontando para alguns objetos que eu tinha no canto da sala.

- olha só, tirando o celular, o notebook e os documentos sérios da mamãe, você pode brincar com tudo aí. - autorizei e vi um lindo sorriso nascer em seus lábios, ela começou a correr pela sala e brincar com algumas coisas.

- bem, eu já vou indo. - Madelaine pegou a sua bolsa, se levantando.

- entendo, vai lá! - dei-lhe um rápido abraço e ela sorriu, antes de sair.

ai, esse sorriso...

mas vamos voltar ao trabalho, né?!