Chapter 23

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-Park Jihoon, pegue o Choi por um momento. — Assim, o mesmo fez e eu segui até Ian que permanecia no mesmo lugar me encarando.

-Por que... — Antes do final da sua frase, eu o interrompi com um abraço.

-Sinto muito, mas você vai ter que vir conosco. — Ele assentiu sorrindo com os olhos cheios de lágrimas.

-Nós assumiremos daqui. — Bang Yedam disse e em seguida So Junghwan levou o Ian.

-Você está bem? — Watanabe Haruto me perguntou de repente com sua expressão fechada de sempre.

-Por que pergunta? — Fiquei confusa.

-É por que... — Watanabe ficou sem jeito por um momento e logo voltou ao normal. -Nada, esqueça.

-Ok? — Disse e tentei me levantar, mas meu corpo falhou e minha visão escureceu.

[•••]

-O que...?! — Levantei rapidamente tendo em resultado uma dor de cabeça terrível, me fazendo se encolher.

-Você realmente dá trabalho. — A voz de Hamada chamou minha atenção.

-O que...

-Após o episódio do líder e do Ian Collins, você desmaiou. — Curto como sempre.

-Choi Hyunsuk... como ele está?! — Tentei levantar assustando o mesmo que apenas me colocou de volta na cama, assim me dei conta que estava na enfermaria do Instituto.

-Você ainda está fraca, não pense em levantar. — Hamada se sentou ao meu lado deixando o seu jaleco de lado. -O líder está bem, apenas dormindo.

-E Ian? Vocês não...

-Ian Collins foi interrogado e agora segue preso na ala B. Enfim, ele está bem.

-Isso é um alívio. — Sorri me deitando novamente.

-Como sabia que Collins não estava mentindo? — Hamada perguntou parecendo bem interessado na resposta.

-Eu não sei, era algo como um sentimento? — Soava mais como uma dúvida.

-Sentimento?

-Algo assim? — Suspirei.

-Sim, tudo bem. Não se esforce tanto. — Ele trouxe sua mão perto da minha cabeça, mas arregalou os olhos repentinamente e a puxou rapidamente. -Vou indo, caso precise de algo, toque aquele sino ali. — Logo saiu apressado.

Hamada Asahi queria me confortar?

-Hana-ah... — Choi Byungchan apareceu como um cachorrinho abandonado na porta e logo me pus a sentar.

-Byungchan, como voc... — Antes que terminasse a fala, o mesmo me abraçou fortemente. -Está tudo bem...

-Mesmo? Você ao menos me avisou que iria. Eu pensei que... — Ele me apertou mais contra seu peito.

-Eu estou aqui, sinto muito por te preocupar. — Dei tapinhas em suas costas.

-O que faz tanto na enfermaria? Por que seu corpo é tão fraco? Por quê? — Ele parecia que iria desabar a qualquer momento.

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