-Vai à merda! - Bucky reclamou, irritado, parando ao lado do homem no balcão principal. 

-O que foi? Dizem que é legal e apimenta a relação colocar uns brinquedinhos, sabe? Não precisa ficar com essa masculinidade toda frágil! Eu e a Sonia fizemos com um vibrador outro dia e foi surreal…!

-Não preciso de um vibrador, tá legal? Já tenho um! 

Bucky batucou com os dedos no vidro do balcão, atraindo a atenção do amigo, que apenas riu, surpreso pela informação.  

-Uau! Isso é surpreendente… 

Bucky voltou a olhar para as prateleiras, tentando entender o que eram aquelas coisas cheias de bolinhas com vários tamanhos. 

Então, sentiu algo meio duro, meio mole, bater em sua nuca e, fuzilando Sam com o olhar, ele percebeu que o homem ergueu um pênis de borracha cor de vinho na direção dele. 

-Mas que diabos…! 

Antes que Bucky pudesse reclamar, Sam enfiou o pênis em sua cabeça, o desafiando a um duelo. 

-Anda, Barnes! Não seja tímido! Ponha esse pênis em pé e vamos duelar! 

-Samuel?! Você ficou louco?! 

-Qual é?! Uma briga de pênis parece interessante! 

Quando o pênis atingiu a cabeça de Bucky novamente, o homem perdeu a paciência arrancando o pênis da mão do amigo e batendo nele de volta, antes que Sam pegasse mais um pênis de borracha, verde limão e os dois começassem a se agredir com os objetos. 

-Para, cara! Que porra! 

-Meu pênis é maior que o seu, percebeu?! 

-O que adianta ser maior e não saber usar, hm?! 

Os pênis continuavam sendo arremessados de um lado ao outro, até o momento em que Bucky conseguiu enfiar o pênis de borracha vinha dentro da boca de Sam, rindo da cara dele. 

O homem ainda puxava o pênis da boca quando as três mulheres apareceram, paralisando na entrada dos fundos. Bucky foi o primeiro a parar de rir e recuperar o autocontrole, apesar de Sam ter ficado quase roxo de vergonha e as meninas não saberem o que fazer. Bucky apenas deu de ombros e comentou: 

-Ele curte um duelo de pênis! 

-Ah… Bem, a Madame Kotka vai atender vocês e, hm, se seu amigo puder deixar os pênis no lugar… 

Bucky mordeu a língua até sentir gosto de sangue para não rir. Xingando, Sam pôs o acessório de volta no lugar original e seguiu a garota para dentro da portinha. Eles andaram por um corredor com a laminação bastante escassa e cheio de portas, mas foi na última que a mulher bateu, anunciando a entrada deles. Uma voz feminina e rouca pediu alguns minutos e, quando a loira saiu do corredor, Sam e Bucky se entreolharam. 

-Sabe o que tem que perguntar, certo? - Sam sussurrou, levemente irritado ainda. 

-Claro que eu sei! - Bucky rolou os olhos e enfiou as mãos nos bolsos da calça, tentando adotar uma postura mais relaxada. - Não sou burro! 

Dangerous Connections ▪︎ Bucky Barnes Dove le storie prendono vita. Scoprilo ora